quinta-feira, 24 de abril de 2008

Paradoxalmente, uma certa escola pública no Paraná, com estrutura física e humana para oferecer uma educação de qualidade, é DESMONTADA ...

O Estado de São Paulo

Domingo, 20 abril de 2008


Escola pública na teia do atraso
Gaudêncio Torquato


Primeiro flagrante: mais de 60 milhões de brasileiros - cerca de um terço da população - estão em salas de aulas. Esta é a soma do contingente de 55 milhões de alunos do ensino básico com grupamentos do ensino profissional, da graduação e da pós-graduação. À primeira vista, uma estatística de Primeiro Mundo. Segundo flagrante: o ensino básico atravessa a maior crise de sua história. Milhares de alunos concluem a quarta série sem saber ler nem escrever, muito menos fazer contas. Terceiro flagrante: 33 milhões de brasileiros são capazes de ler, mas não conseguem entender o significado das palavras. São analfabetos funcionais. Quarto flagrante: o ministro da Educação, Fernando Haddad, ao atestar a baixa qualidade do ensino médio, expressa conformismo: "A escola que temos é melhor do que sair da escola." A educadora Maria Helena Guimarães de Castro, secretária de Educação do Estado de São Paulo, vai direto ao desfecho: "Não há alternativa à educação de qualidade." As indicações mostram que o Brasil está condenado a rastejar na sombra de países que fazem da educação a locomotiva do progresso, como Reino Unido, Finlândia, Eslovênia, Suécia, Canadá, Japão e Coréia do Sul.

A crise da educação básica é um fio esgarçado que prende o País à teia do atraso. Pior é que isso ocorre num momento em que as condições para a decolagem nunca foram tão propícias. Discurso sobre a melhoria da qualidade do ensino é o que não falta na boca de governantes e de educadores. Dinheiro há. A lei obriga Estados e municípios a investirem em educação 25% de seus orçamentos, enquanto a União deve aplicar, no mínimo, 18%. Se a lei não é cumprida, isso é outra história. Ademais, o governo proclama que sua rede social é a maior, de todos os tempos, em tamanho. Por acaso a educação não integra a rede? A indagação procede: por que a pujança econômica, exibida como triunfo do governo petista, não puxa o enferrujado trator educacional? O que falta para se fazer a "revolução" na sala de aula? Porque esse menu, como se diz no Nordeste, tem "muita farofa e pouca sustança". A fachada da nossa cultura é de areia sem cimento, o que a transforma numa "cultura de fachada".

A índole do povo, como alguns apontam, é a raiz da crise. O sentimento de liberdade, inerente à alma brasileira, seria, assim, incompatível com o arcaísmo do ensino do bê-á-bá. A aula-padrão quadrada, lousa, giz e saliva perdem eficácia diante de cognições mais sensíveis à estética. O próprio ministro Haddad - graças aos céus, caiu na real - levanta a hipótese de um país mais ligado à imagem do que à leitura, motivo pelo qual seu Ministério organiza amplo programa de informatização. O fato é que a escola pública, modelo de qualidade em países como a Inglaterra, é entre nós a cara da ruindade: desaparelhada, sujeita à violência, professores ausentes, parcos salários, gestão improvisada, falta de assessoramento pedagógico. As autonomias se esfacelam diante da rígida hierarquia. Ao fundo, o patronato político ainda tira lasquinhas com a nomeação de quadros dirigentes.

Por onde começar o redesenho? Pela concepção de uma nova escola, integrada ao tempo e ao espaço, capaz de construir pontes entre aluno e seu meio. Uma escola de formação para a vida. Sabe-se que a falta de conexão entre o estudante e o mundo é responsável por altas taxas de evasão. Segundo o Pnad-2005, 97% das crianças de 7 a 14 anos estavam matriculadas, mas apenas 41% dos jovens de 15 anos concluíram o ensino fundamental. E mais: 34% dos alunos de 10 anos sofreram atraso escolar, chegando esse índice aos 55% na idade de 14 anos. Como se aduz, a exclusão começa na própria escola. A escola pública se depara com uma montanha de obstáculos. As grades curriculares não contam com a participação da sociedade, deixando de incorporar novas fronteiras do conhecimento. Inexiste uma base curricular comum no território, impossibilitando a integração de conteúdos. Muitos dos 2,5 milhões de professores de educação básica, lecionando nas 200 mil escolas públicas do País, ainda não tomaram conhecimento de que o Muro de Berlim desmoronou. O desestímulo espanta. Só em São Paulo, cerca de 30 mil professores faltam diariamente à rede de ensino. E 70% dos formados em licenciatura no País não querem dar aulas.

A descontinuidade administrativa trava experiências. Somos um país que preza experimentações isoladas. Mas ações fragmentadas não ajudam a agregar qualidade. A ausência de compartilhamento entre modelos gera uma anatomia educacional como a do queijo suíço, cheia de buracos. Por último, uma questão de fundo ideológico: o conceito da educação para a cidadania, tão enfatizado por Norberto Bobbio. Certos governantes preferem cidadãos passivos a ativos. Eles são depósitos de votos a favor, retribuindo migalhas recebidas. Já os cidadãos ativos filtram a água contaminada por vasos eleitoreiros. Parece incoerente o fato de que o Brasil estica o cordão da cidadania passiva, quando pelos dutos da educação corre um sangue inovador saído das veias de lídimos educadores como Anísio Teixeira, Paulo Freire e Darcy Ribeiro.

Nos desvãos da escola pública reprovada se edificam estátuas de populistas. Sob seus escombros se desenha o status quo. Não queremos afirmar que seja essa a intenção do atual governo. Confiemos na boa intenção do ministro Haddad. Remanesce, porém, a impressão de que há muito esforço para o distributivismo bolsista e falta vontade para desobstruir os gargalos da educação básica. Sobre um penhasco de Engadine, nos Alpes, refletindo sobre as correntezas rebaixadoras, Nietzsche gritava: "Vejo subir a preamar do niilismo." É o que estamos a ver nas águas turvas do ensino básico. Neste fim de semana, governadores, educadores e empresários tentarão responder no 7º Fórum Empresarial em Comandatuba, na Bahia, a uma inquietante pergunta: "O Brasil pode esperar por uma educação pública de qualidade?" Aventuro-me a responder: difícil, para não dizer impossível. Falta, sobretudo, vontade para tanto.

Gaudêncio Torquato é jornalista, professor titular da USP e consultor político

Triste notícia, deprimente realidade!

Blog do Fábio Campana

A realidade da escola pública
Quinta-feira, 24 de Abril de 2008 – 17:20 hs
O desabafo da professora Vera Lucia, diretora da Escola Loureiro Fernandes, na rua Marechal Mallet, bairro do Ahu, em Curitiba, que flagrou um menino com um revólver calibre 22 ameaçando outro aluno, dá bem o quadro por que passam as escolas da rede estadual de ensino.

Enquanto o governo gasta com jornais de propaganda e promoção pessoal, investe em televisor laranja e divulga as excelências da patrulha escolar, dentro das escolas o que predomina é o medo, o desalento, a desesperança com um sistema cuja realidade nada tem a ver com a propaganda.

Eleições diretas - CEP

Deputado Mauro Moraes - Boletim Eletrônico

Projeto sobre eleições diretas pode ser votado na próxima semana

Curitiba, 18 de abril de 2008


Moraes aguarda com certa ansiedade a votação, em função também da grande expectativa dos estudantes do Colégio Estadual, que através de e-mails e visitas ao gabinete, vem solicitar urgência nesta votação.

O deputado acredita que em plenário, o projeto será aprovado pela grande maioria dos parlamentares, “dispostos a creditar à transparência e à democracia mais um voto de aprovação, para que seja restabelecido no Colégio Estadual do Paraná o processo de eleições diretas”.

“Devemos lembrar que se a votação ocorrer na próxima semana, logo após o feriado de Tiradentes, nosso herói libertário, os parlamentares sejam por ele inspirados”, brincou Moraes, que acredita que o governador também deverá sancionar o projeto.

Por que será que a maioria (muitíssimo significativa) dos professores do CEP está tão decepcionada com a APP?

Jornal O Estado do Paraná

“Aula” no Centro Cívico

Joyce Carvalho e Elizangela Wroniski [24/04/2008]



Ato ocorreu ontem de manhã.


Carteiras e um quadro de giz. Equipamentos normais em uma sala de aula. No entanto, ontem, as carteiras e o quadro de giz faziam parte do cenário da Praça Nossa Senhora da Salete, em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba.

Professores da rede estadual promoveram uma aula na calçada, que chamaram de “Escola na Rua”, com o objetivo de chamar a atenção do governo e da sociedade para os problemas e reivindicações da categoria.

Os docentes ocuparam as carteiras enquanto colegas faziam um relato sobre as condições de trabalho, saúde, qualidade da educação, salários e a violência nas escolas.

Além da “Escola na Rua”, os professores deram aula apenas por 30 minutos, e não por 50 minutos, como é estabelecido. A mobilização aconteceu em todo o Paraná.

A secretária de organização da APP-Sindicato (entidade que representa os professores), Marlei Fernandes, explica que a categoria reivindica a equiparação com o restante dos servidores do Executivo estadual. Um professor com licenciatura plena em início de carreira recebe R$ 1.557,18 (incluindo o auxílio-transporte) por 40 horas semanais.

Servidores de outras áreas recebem, pela mesma jornada de trabalho, um salário de R$ 2.157,73. A diferença é de 38,57%. Os professores querem a equiparação, mais a reposição de 5% da inflação repassada a todos os servidores. “Também queremos uma definição sobre o plano de carreira e ações imediatas com a violência nas escolas”, comenta Marlei.

Os professores foram recebidos no fim da manhã por representantes do governo, mas a proposta apresentada à categoria trazia apenas o reajuste de 5%. Ficou marcado para a quarta-feira da próxima semana um novo encontro para discutir a situação.

Durante a tarde, os docentes foram até a Assembléia Legislativa para pedir que os deputados coloquem em votação projetos relacionados à educação. Entre eles, um que beneficia diretores e pedagogos. Hoje, eles precisam contribuir cinco anos a mais do que os professores que atuam em sala de aula para se aposentarem. Marlei diz que já existe lei federal equiparando a contribuição.

Ontem, também foi um dia de mobilização nacional dos professores dentro da 9.ª Semana em Defesa da Escola Pública. Trinta e seis paranaenses, em conjunto com professores de todo o Brasil, foram até a Câmara dos Deputados para mostrar a importância do projeto de lei que estabelece o Piso Salarial Profissional Nacional.

“O piso é considerado uma valorização de todos os professores do País. A proposta enviada pelo governo federal foi de R$ 950 por 40 horas semanais e 30% de horas atividade. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação reivindica um piso de R$ 1.050 para 30 horas semanais e 30% de horas atividade”, afirma Marlei.


Gazeta do Povo
Paraná
Professores estaduais diminuem tempo de aula para pedir aumento salarial
Nas 2,1 mil escolas do estado os alunos tiveram as aulas reduzidas de 50 para 30 minutos de duração

23/04/2008 | 11:40 | Adriano Kotsan e Célio Yano atualizado em 23/04/2008 às 17:10

Alunos da educação base, ensino fundamental e ensino médio, das escolas estaduais do Paraná tiveram menos aulas na manhã desta quarta-feira (23). O dia foi escolhido nacionalmente como de mobilização para fortalecer a campanha salarial. Nas 2,1 mil escolas do estado os alunos tiveram as aulas reduzidas de 50 para 30 minutos de duração.

“Foi uma forma de mobilizar todos os professores, que muitas vezes não podem comparecer às assembléias em razão da distância em que se encontram”, explica o professor José Rodrigues Lemos, presidente da Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato). “Além disso, todos os alunos foram informados sobre as manifestações para que, chegando mais cedo em casa, pudessem falar também com os pais sobre os problemas no sistema educacional”.

Como parte dos protestos, em todo o país foi realizada a manifestação ‘Escola na Rua’. “É feita uma aula pública, onde são expostos para a comunidade os temas das reivindicações dos professores”, disse Lemos. Em Curitiba, a aula pública começou por volta das 11h no Centro Cívico, entre o Palácio das Araucárias e a Assembléia Legislativa, e perdurou até o meio-dia. Reunidos no gramado, sentados em carteiras escolares para imitar uma sala de aula, os professores defenderam a equiparação salarial com os demais servidores públicos paranaenses, o plano de carreira para funcionários de escola e o piso profissional nacional, temas da pauta estadual de reivindicações.

A partir das 11h30, a APP-Sindicato se reuniu com integrantes da Secretaria de Educação (Seed), da Fazenda, da Administração e da Casa Civil para discutir as reivindicações. O presidente da APP conta que houve uma sinalização positiva quanto ao aumento salarial reivindicado pela categoria por parte do secretário de educação, Maurício Requião. “Segundo ele, nosso pedido é justo, mas não há verba para o reajuste”, diz Lemos.

Durante a reunião, o governo teria reafirmado o compromisso de aumentar os vencimentos em 5%. Os professores, que pedem uma revisão de 38,57% nos salários, não aceitaram a proposta, e uma nova reunião ficou agendada para a próxima quarta-feira (30). Segundo Lemos, um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) haveria sim margem fiscal financeira dentro do orçamento destinado à educação para o aumento.

Além do reajuste no salário, os trabalhadores da educação no Paraná pedem equiparação salarial com os demais servidores do estado, implantação do plano de carreira para funcionários das escolas, aposentadoria especial para diretores e pedagogos e jornada de 40 horas semanais.

O projeto para implantação do plano de carreira, de acordo com o governo, já estaria em conclusão e deve ir para a Assembléia Legislativa em breve, para votação. A mudança na jornada de trabalho ficaria ainda para o primeiro semestre.

Logo após a reunião, membros da APP foram para a Assembléia Legislativa, com a intenção de pressionar os deputados para colocar em pauta projetos que beneficiam a categoria. “Há uma emenda constitucional que assegura 180 dias de licença maternidade, que já passou em primeira votação, e que precisa ser votada novamente para entrar em vigor”, conta o presidente da APP. Como 80% dos sindicalizados são mulheres, a emenda beneficiaria diretamente a classe.

Outro projeto que tramita na Assembléia Legislativa prevê que o exercício do cargo de diretor seja considerado na contribuição previdenciária. Atualmente, quando um professor é eleito para a direção de uma escola estadual, os três anos em que exerce a função não são contabilizados para a aposentadoria.

Não há outro caminho

Quinta-feira, 24/04/2008 - Hoje no Paraná-Online - Tempo -
Opinião jornalismo@parana-online.com.br

Educar e politizar para a cidadania
Opinião [20/04/2008]



Pedro A. Bernardi

O ser humano politizado cuida melhor de si, da saúde, dos outros e da natureza.
As transformações sociais e políticas de repercussão, no Brasil e no exterior, quase sempre tiveram a participação decisiva da juventude. Qualquer processo de mudança dificilmente iniciará sem a união da população, sobretudo dos jovens. Sem a força jovem, a possibilidade de a nação melhorar progressivamente é incerta, remota e incompleta.

Educar e politizar são duas esferas muito próximas. Ensinar a não roubar num país infestado de corruptos; lavar as mãos antes das refeições e outros hábitos de asseio, num país enfermo; conhecer as potencialidades e limitações do corpo de acordo com a idade, aprender a estudar e trabalhar em equipe, respeitar as normas de trânsito, ajudar um portador de deficiência atravessar a rua, tudo isso é educação, politização e inter-relacionamento humano. O Brasil necessita, urgentemente, politizar o jovem para a cidadania.

Nesse particular, não são só as instituições de ensino fundamental, médio e superior que estão derrotadas, porque não correspondem mais às exigências de preparação moral e cívica das crianças e jovens.

A família, a Igreja, o Estado, os sindicatos, as associações, o Ministério da Educação têm sua parcela substancial de culpa nesse atraso e limitações. Nenhuma pessoa sensata é contra o diploma, o que se interroga é a excessiva valorização deste documento que, de acordo com críticas dos próprios dirigentes educacionais, incluindo o Ministério da Educação, confere formação incompleta.

Poucos se deram conta de que higiene e limpeza no fundo do quintal é sinônimo de saúde, qualidade de vida e bem-estar.

É, por exemplo, esta linguagem que deve ser levada para dentro das escolas, no campo, nas favelas, nas Igrejas, nas famílias. Por isso, cada segmento pode, espontânea e gratuitamente, materializar um plano prático de educação, saúde e civismo.

Os dois Brasis não são o Norte (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) e o Sul (Sul e Sudeste).

De acordo com o espaço ocupado na mídia, um Brasil é formado pelos exploradores, Estado esbanjador e ineficiente, retóricos, corruptos, improdutivos, caros e estereotipados -, e o outro é constituído pelos explorados, trabalhadores e empreendedores cada vez mais especializados, que empregam todas as suas forças e patriotismo para traçar perspectivas e novos horizontes, mas, infelizmente, é um contingente desunido e pouco politizado.

Politização, ética e educação cívica são componentes essenciais para viver com dignidade. Quanto mais o País investir neste tripé, mais rapidamente sepultará a corrupção e a concentração de poder e riquezas nas mãos de poucos. Em seu lugar, despontará um amanhã promissor para a coletividade.

O povo passará a ter consciência das responsabilidades com a nação e a moralização pública. Aí, sim, estará apto a eleger parlamentares e governantes competentes e probos.

Ainda, se queremos um Brasil unido e próspero, precisamos: 1.º - arrancar do solo a árvore daninha da corrupção e reduzir drasticamente o número de senadores, deputados federais e estaduais, vereadores e burocratas; 2.º - ensejar a cultura do diálogo e do entretenimento entre as pessoas, o que evitará a sobrecarga de julgamentos nos tribunais de justiça; 3.º - reduzir em, no máximo, vinte vezes o valor das aposentadorias e salários pagos aos trabalhadores, políticos e funcionalismo público. Na maior parte da Europa, é de nove vezes; 4.º -pautar horários e espaços nos meios de comunicação social para a cultura do respeito pessoal, familiar e social; 5.º -oferecer mais oportunidade às crianças e jovens para estudarem e se divertirem, a custo zero, sobretudo para famílias carentes.

Pedro Antônio Bernardi é jornalista, economista e professor, assessor e consultor de comunicação, autor do livro Palavra Amiga.

Boa notícia

22/04/2008 -- 19h07 Bondenews
Haddad apoia criação da CPI da Educação

Cristovam propõe a criação de uma CPI para investigar as razões que levaram a atual situação da educação no país



Garibaldi não indicou se pretende criar a nova CPI ainda neste semestre
O ministro da Educação Fernando Haddad disse nesta terça-feira (22) que apóia a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Educação, proposta pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

Cristovam propõe a criação de uma CPI para investigar as razões que levaram a atual situação da educação no país. O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), defendeu a proposta de Cristovam. Para ele, é importante o Congresso entrar em um debate que não se limite apenas às investigações de irregularidades e crimes de uma forma geral, como ocorrem nas demais CPIs.

Garibaldi não indicou se pretende criar a nova CPI ainda neste semestre. Mas afirmou que apesar de o momento político ser "de uma certa turbulência" é necessário por a educação na pauta de discussão do Congresso.

Informações UOL

Redação Bonde

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Se a maioria das pessoas de bom senso conhecem o valor da educação, por que quem pode tomar alguma atitude em relação ao CEP não o faz?

23.04.2008 Bom Dia, Brasil

Que país é esse?

Alexandre Garcia: Somente pela educação é que poderemos acabar com o mal que mata as nossas crianças.

A violência contra crianças está em todas as partes do Brasil, dentro das casas, onde não chega a proteção essencial do Estado. Os números assustam.

Estamos tratando de violência contra seres indefesos, por parte de adultos que deveriam protegê-los. Talvez praticada por quem já foi contaminado por uma cultura de resolver pela força e violência, e não pela razão e o direito.

O que mais impressiona, por números do ministério da Saúde, é que a casa seja o mais freqüente lugar de violência contra a criança. E não são apenas as vítimas de assassinatos, muitas vezes antecedidos de violência sexual, mas também aquelas crianças que são mortas logo ao nascer, porque indesejadas; as que morrem de subnutrição; as que morrem porque não têm assistência médica; as que morrem porque os adultos não preveniram a dengue; as que morrem porque os pais deixaram o veneno à mão, ou a panela fervente ao alcance; ou a água que afoga; ou foram deixadas no banco de trás do automóvel sem cinto, com os pais protegidos à frente.

Que país é este, que trata assim suas crianças? E vem a lembrança da denúncia de Castro Alves, no seu Navio Negreiro: "existe um povo que a bandeira empresta/ pra cobrir tanta infâmia e covardia".

O poeta pergunta: "mas que bandeira é esta?" E descobre que é o nosso auriverde pendão. E lamenta: "antes te tivessem roto na batalha/ que servires a um povo de mortalha".

Como resgatar a bandeira da mortalha? Prioridade absoluta na educação, em casa e na escola. Adultos mal-formados e mal-informados não conseguem formar as gerações seguintes e o mal se amplia, porque não são apenas o ódio, a raiva e a maldade que matam, mas também o amor que não funciona se não cuida, se não protege, se não educa.

Educação de qualidade, responsabilidade somente da iniciativa privada?

Gazeta do Povo



Gazeta do Povo Vida e Cidadania
Opinião Quarta-feira, 23/04/2008
Opinião do dia 1

PARA O PARANÁ CRESCER, EDUCAÇÃO


Luciano Nakabashi e Evânio Felippe Boa parte dos estudos voltados para se entender o mecanismo de criação e difusão de tecnologia surgiu em meados dos anos 80, pois esse é o principal fator na determinação do crescimento econômico de longo prazo.

Um dos principais candidatos que surgiu nessa explicação foi o capital humano. A definição de capital humano é a composição de todas as qualificações adquiridas ou inatas ao indivíduo que aumentam o produto de uma economia.

Seus efeitos sobre o nível de produção e a taxa de crescimento de uma economia podem ser diretos ou indiretos. Por impactos diretos, nos referimos àqueles que afetam a renda através da melhora na produtividade marginal do trabalho, isto é, da maior habilidade dos trabalhadores na realização de suas respectivas tarefas.

Os efeitos indiretos são aqueles que afetam a quantidade de tecnologia disponível para ser utilizada no processo de produção. Assim, são os fatores que influenciam na criação e difusão de tecnologia, ou seja, ele é um importante insumo na criação de tecnologia, além de ser um elemento essencial no processo de aquisição de tecnologia criada em outras regiões ou países.

Uma variável geralmente utilizada para mensurar a quantidade de capital humano dos indivíduos é o número de seus anos de estudos. Utilizando essa variável e o PIB por trabalhador dos municípios paranaenses do censo demográfico do IBGE, que é feito a cada dez anos, pode-se chegar a algumas conclusões interessantes.

Embora o Paraná seja uma região de pequenas dimensões espaciais e com grande mobilidade dos fatores de produção em relação a estudos que comparam países ou estados, existem ainda grandes diferenças no nível do PIB por trabalhador. Em 1980, de um lado, existiam municípios com uma média de PIB por trabalhador, ao ano, entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Em Santa Cecília do Pavão, a cifra era de R$ 2.175. Para citar mais alguns exemplos, valores apenas pouco maiores foram registrados em Ortigueira (R$ 2.302), Califórnia (R$ 2.488), Indianápolis (R$ 2.794) e Tijucas do Sul (R$ 2.808).

Do outro lado, os dados de 1980 apontam um bom número de municípios com PIB por trabalhador ao redor de R$ 20 mil. É o caso de Balsa Nova (R$ 21.712), Paranaguá (R$ 22.159) e Quatro Barras (R$ 25.886).

A diferença entre a renda média dos trabalhadores dos municípios mais pobres para os mais prósperos chegava a quase 1.200%! Uma das variáveis que pode explicar, ao menos em parte, essa diferença é o capital humano. Comparando tempo médio de escolaridade nos três municípios com maior e menor renda, a diferença em números de anos chegava a ser mais de 100%, sem considerar o diferencial de qualidade.

A situação em 2000 apresenta uma leve melhora, com os municípios mais pobres apresentando um PIB por trabalhador acima de R$ 4 mil ao ano e os municípios mais ricos mantendo uma média ao redor de R$ 20 mil. Para se ter uma idéia da má distribuição em 2000, considerando o município mais pobre, o PIB por trabalhador era de R$ 3.727 (Tijucas do Sul), enquanto que na outra ponta temos São José dos Pinhais, com R$ 26.475. Ou seja, apesar da redução do abismo, havia ainda uma diferença superior a 700%.

Em um estudo empírico que realizamos para analisar o período 1980-2000, constatamos que o capital humano é uma variável crucial na explicação do diferencial no nível e na taxa de crescimento do PIB por trabalhador nos municípios paranaenses. Em outras palavras, a educação, quantitativa e qualitativamente fazem a diferença. Assim, os gestores de política econômica federais, estaduais e municipais não podem deixar de considerar essa variável em seus planos estratégicos para estimular o crescimento de longo prazo e melhorar a distribuição de renda nos municípios paranaenses.

Luciano Nakabashi é doutor em Economia, coordenador do boletim de Economia & Tecnologia e professor do Departamento de Economia da UFPR.

Evânio Felippe é mestre em Desenvolvimento Econômico e professor do Departamento de Economia da UFPR.

sábado, 19 de abril de 2008

Dois pesos e duas medidas?

Blog do Marcus Vinicius

15 é o número
19 Abril, 2008 07:41 A coluna Toda Política deste sábado no JE.



Quase parando
Foi para a “boca do sapo” o nome do promotor do Ministério Público, Odoné Serrano Junior. Deputados da oposição estão fulos da vida com a “indolência” do representante do MP no caso Pissetti-Paraguai.


Comentário
Colégio Estadual do Paraná
19 Abril, 2008 às 10:22

Por que não foi para o “boca do sapo” o nome do Clayton Maranhão (Ministério Público)quando enviou aquele "comunicado importante" (mal escrito e cheio de contradições) a todos os pais de alunos do Colégio Estadual do Paraná?
Só para lembrar, no “documento”, aquele que assina como Promotor de JUSTIÇA(!) sugere que a Madselva tem honestidade e competência profissional inquestionável por ser professora da UFPR. Falaciosa e irresponsavelmente, alega que a insatisfação dos professores foi gerada pela obrigatoriedade de assinarem cartão ponto e cumprirem as horas atividade. Não satisfeito com o envio da correspondência, participou, na TV Educativa(?), de um circo(opsss), de um Fórum Social em que estavam apenas pessoas encarregadas de vender uma imagem positiva da Srª "pedagoga" que nem sequer pertence ao Quadro Próprio do Magistério do Estado, mas que, naquele momento, já começava a construir o alicerce para transformar o CEP (Colégio Estadual do Paraná) em CEP(Curral Eleitoreiro do Paraná).

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Vejam quão significativo é o número de seguidores do Clabonde

Blog do Marcus Vinicius 11/04/2008 7h55min

Barnabé
Se você desconfiava, eis a confirmação. O presidente da União Paranaense dos Estudantes, Rafael Clabonde, é funcionário comissionado do governo Requião. Lá ele tem “passe livre”.

Mixou
Ontem, Clabonde liderou bloqueio de uma canaleta na Avenida Affonso Camargo, durante o horário de almoço. Menos de 20 estudantes participaram da manifestação.

Ô fama
Mas o presidente da UPE tem uma explicação: “Isso era para termos o controle da situação. Queremos apagar essa imagem de baderneiros que foi criada”. Ah bom.

E agora, PC do B?

Estudantes cancelam passeata e irritam até os aliados
Depois de passar a semana convocando uma manifestação, UPES não aparece
Da Redação do Jornal do Estado


O clima instável foi a desculpa para a manifestação estudantil pelo passe livre ser cancelada, ontem. A diretoria da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES) passou a semana convocando os estudantes de Curitiba para uma passeata pela manhã, desde a Praça Santos Andrade até a Prefeitura. Mas em cima da hora, eles cancelaram a manifestação por meio do blog que a entidade mantém na internet.
Mas a atitude dos estudantes, que já deixaram de participar de dois encontros com técnicos da Prefeitura — encontros articulados por vereadores simpáticos à causa estudantil — tem irritado até os mais próximos. “Da forma como está sendo feita eles não vão conseguir nada. No máximo, a revolta da população, que vai se sentir prejudicada”, diz o vereador Luizão Stellfeld (PCdoB), que tem tentado iniciar um diálogo entre os estudantes e a administração municipal.

Os protestos pelo passe livre voltaram ao cenário há cerca de duas semanas, quando uma primeira manifestação acabou em confronto entre estudantes que invadiram a estação tubo Central e a Guarda Municipal. Na semana seguinte, nova manifestação, e nova invasão, desta feita à estação Eufrásio Corrêa, onde os estudantes foram flagrados agredindo um cobrador.

Nesta semana, duas reuniões foram marcadas para iniciar um diálogo. Na segunda-feira, na Urbs, os estudantes não compareceram alegando que não foram informados. Na quarta-feira, outra reunião na Prefeitura também não teve a participação dos estudantes. Essa reunião foi pedida pelo vereador Luizão e pelo deputado Mauro Moraes (PMDB).

“Eu acho a reivindicação justa e histórica, mas não do jeito como está sendo feita. Nós realizamos intermediações entre os estudantes e a Prefeitura há 3 anos, mas os atuais líderes são muito rebeldes e querem mostrar uma força que não têm”, desabafa Luizão, que sugere a formação de uma comissão para negociar com a Prefeitura. E chega de manifestações.

Papelão

Blog do Marcus Vinicius

Candidatos ‘kinder ovo’
10 Abril, 200807:16A coluna Toda Política desta quinta-feira no JE.

Que papelão. O Colégio Estadual do Paraná, cujos alunos reivindicavam até outro dia a eleição direta para diretor, transformou-se em “aparelho” eleitoral de Gleisi Hoffmann (PT) e Carlos Moreira Jr (PMDB). Ontem pela manhã, o vice do colégio, José Borba (calma lá pais e mestres, é apenas um homônimo do peemedebista mensaleiro) percorreu as salas de aula convocando os alunos para uma palestra no auditório sobre o “passe livre”.
Qual não foi a surpresa dos estudantes ao toparem com os pré-candidatos à prefeitura Moreira e Gleisi e uma mudança estratégica na pauta. O assunto não mais seria aquele anunciado, mas o “voto aos 16”. Perfeito.
Durante pouco mais de uma hora, eles foram submetidos a uma cantilena do reitor da UFPR e a ataques furibundos da petista dirigidos ao prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), que ganhou a pecha de “autoritário” e “ator programado pela Globo”. Quaquaquá.
Cabe um parêntesis. Nada contra os arroubos juvenis de Gleisi Hoffmann. É da política. O engraçado foi vê-la justificar-se em seu blog (www.gleisi.com), afirmando que fora ao encontro com os alunos no colégio para relembrar os tempos de dirigente da UMES e da UPE. Logo ali na década de… 80! Fecha parêntesis.
Como brinde no fim da “palestra”, os estudantes receberam um panfleto com uma montagem grosseira em que Beto Richa aparece como policial prendendo alunos “meliantes” em um camburão (onde, ao menos, o passe é livre. Quaquaquá).
Mais uma atitude estudantil totalmente justificável. É coisa da petizada (eu disse petizada) repudiar a autoridade, esteja ela encarnada no pai, no padre, no professor, no policial, no governante. O problema é que o panfleto não era assinado por nenhuma entidade acadêmica, mas pela Central de Movimentos Sociais do Paraná, a mesma que alugou dois ônibus na terça-feira para transportar os “rebeldes” à manifestação na Câmara.
Há uma explicação sensata para a palestra de Gleisi e Moreira no Colégio Estadual, assim, no atropelo, e de maneira tão oportunista. E ela passa pelo crivo eleitoral. No início da semana, o alarme das pesquisas internas tocou no Palácio das Araucárias apontando marcas indigentes dos dois candidatos. Moreira é o que Delúbio Soares definiu, porém em outro contexto, como piada de salão. Gleisi é, alegoricamente, um paquiderme com asas. Não empolga, não sai do chão e enfrenta resistências internas que quase a desbancaram nas prévias do partido – ai, se não fosse a regional do Portão e o serviço delivery de militantes.
O jeito foi apelar. Ontem as vítimas foram os estudantes do Colégio Estadual do Paraná. Amanhã, quem sabe? Uma escola de datilografia? Um curso de tricô e crochê? Uma reunião de condomínio? Surpresa!

Educação é coisa séria, Sr. Secretário! O uso do dinheiro público também!!!

Educação
Deputado pede apreensão de jornal oficial do governo Requião
Objetivo é impedir a circulação do jornal publicado pela Secretaria de Estado da Educação
Abraão Benício
O presidente da Comissão de Comunicação da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Rangel (PPS), entrou ontem no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ/PR) com pedido de mandado de busca e apreensão para impedir a circulação do jornal publicado pela Secretaria de Estado da Educação (SEED). O informativo, criado para divulgar os feitos do governo Roberto Requião (PMDB) no setor, vem sendo distribuído em Curitiba e traz foto do secretário Maurício Requião, além do presidente Lula (PT) e declarações do secretário de Estado da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.


A publicação contraria o parágrafo 1º do artigo 37 da Constituição Federal, segundo o qual “a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.

Rangel aposta que a decisão judicial deve sair no início da próxima semana. “É um jornal de cunho político, com promoção pessoal e bancado com dinheiro público. No mais tardar, na semana que vem já devemos ter uma decisão favorável”.

Além do cunho político, o deputado considera que a publicação do jornal também pode configurar crime de responsabilidade e improbidade administrativa por parte de Maurício Requião. Isso por conta do uso de recursos públicos de forma indevida, para promoção pessoal do secretário.

O jornal tem como chamada de capa “Paraná é o Estado que mais investe em Educação”, e traz na página 2 expediente informando que “este veículo de comunicação é publicado pela Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Educação”. Na página 13, que destaca a compra de televisores da cor laranja sob os quais foram levantadas suspeitas de superfaturamento por parte da oposição, o secretário Maurício Requião aparece em uma foto ao lado do ministro da Educação, Fernando Haddad, e em frente a um dos aparelhos adquiridos para distribuição às escolas públicas estaduais.

Na página 7, que faz propaganda sobre o programa Patrulha Escolar Comunitária, uma declaração do secretário de Segurança. “Isso comprova o bom trabalho que a Patrulha Escolar realiza no Estado”, diz Delazari. Já na página 35, aparece uma foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob o título: “Presidente Lula entrega certificado de bom desenvolvimento da educação no Paraná”.

Notícias do Paraná — Na última quarta-feira, o TJ confirmou a ilegalidade do jornal “Notícias do Paraná”, que vem sendo publicado por Requião na tentativa de reverter os altos índices de rejeição às vésperas das eleições municipais de outubro. A liminar implica na proibição da circulação e no recolhimento dos jornais já impressos e distribuídos pelo governo.

A decisão da juíza da 4ª Vara da Fazenda Pública, Vanessa de Souza Camargo, que atende a ação movida por Rangel, condena o caráter apócrifo das publicações, onde os responsáveis não foram identificados. A ação se baseia em artigos da lei federal 5.250 de 1967 que regulamenta a publicação de jornais e informativos. A juíza confirmou as acusações afirmando que houve “(...) violação a dispositivos prescritos na Lei de Imprensa, quando esta regulamenta a forma de divulgação dos jornais tendo em vista ausência de editorial indicando nome do autor, editor, oficina de impressão, data de impressão e etc”. (AB)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

FINALMENTE II

bemparaná - o portal paranaense

Política
16/04/08 18:01
Na tribuna
Oposição denuncia uso político do Colégio Estadual e pede eleição direta
Rossoni diz que situação se tornou abusiva demais
Redação Bem Paraná

O deputado Valdir Rossoni (PSDB), líder da Oposição na Assembléia, denunciou nesta quarta-feira (16) o aparelhamento político do Colégio Estadual do Paraná em benefício dos candidatos do PMDB, Carlos Moreira, e Gleisi Hoffmann, do PT. “A situação se tornou tão abusiva”, disse Rossoni, “que se torna urgente que a Assembléia vote o projeto do deputado Mauro Moraes que institui a eleição direta para escolha do diretor do Colégio”.
“Atualmente, a diretoria do Colégio Estadual é escolhida pelo governador e a direção do Colégio vem favorecendo de forma flagrante candidaturas que gozam da simpatia de Requião”, disse Rossoni. O deputado citou um documento oficial da direção do Colégio que liberou os estudantes do comparecimento e até mesmo prometeu transferência da data de provas para os estudantes que se dispusessem a participar de uma manifestação pelo passe escolar livre. “É um movimento legítimo que vem instrumentalizado politicamente”, disse o deputado.

Rossoni denunciou ainda um “debate” promovido a pretexto de estimular o voto aos 16 anos que acabou se transformando em nova manifestação pelo passe livre em que a escola somente convidou os pré-candidatos do PT e do PMDB. “Não há dúvidas que os pais que tem filhos estudando no Colégio Estadual têm motivos para se preocupar”, disse Rossoni. “Seus filhos estão sendo manipulados politicamente e esses pais tem todos os motivos para defender como nós defendemos as eleições diretas para evitar que o Colégio seja usado dessa forma”.

O líder da Oposição sugeriu ainda que o movimento pelo passe escolar também está sendo alvo de manipulação política. Como evidência de que o comando do movimento não tem interesse de equacionar a questão, mas apenas buscar ganhos políticos, citou uma reunião agendada pelo prefeito Beto Richa com o comando do movimento, marcada para está quarta-feira, em que os representantes dos estudantes simplesmente não compareceram.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Deprimente ver o CEP sendo usado como parte deste CIRCO ELEITOREIRO

Blog do Fábio Campana

Só quando interessa
Quarta-feira, 16 de Abril de 2008 – 16:58 hs
Uma comissão de estudantes secundaristas a favor do passe livre marcou reunião com o prefeito Beto Richa para hoje de manhã, às 11h.

A reunião foi marcada às pressas e o prefeito teve que desmarcar sua presença em inauguração para conversar com os estudantes.

Além do que, chamou os diretores da URBS para participar do encontro. Os estudantes não apareceram. O prefeito e os membros da URBS esperaram até 12h30.

Mesmo assim, continua marcada para amanhã a manifestação a favor do passe livre em frente à Prefeitura, organizada pelos mesmo estudantes.

Só para constar

A mancada dos estudantes nada tem a ver com a visita que duas representantes da União Paranaense dos Estudantes fizeram ao prefeito. Elas foram entregar convite para o jantar comemorativo dos 90 anos do Casarão da UPE, devolvido aos estudantes por José Richa em 1983.

Finalmente I

Blog do Fábio Camapana


Madselva no Ministério Público
O presidente da Central de Movimentos Sociais, José Elton Duque Ribeiro, está entrando neste momento com denúncia contra a diretora do Colégio Estadual, Maria Madselva Ferreira Feiges, no Ministério Público. A acusa de ter permitido o uso de patrimônio e espaço públicos para fins político-partidários e eleitorais.

Ribeiro refere-se à reunião do dia 9, quarta feira passada, no qual discursaram os pré-candidatos do PMDB, Carlos Moreira, e do PT, Gleisi Hoffmann, em ato de promoção do voto dos jovens de 16 anos.

Quarta-feira, 16 de Abril de 2008 – 10:38 hs. Deixe um comentário.


Comentários:
Colégio Estadual Quarta-feira, 16 de Abril de 2008 – 12:15 hs
Aleluia! Finalmente alguma ajuda externa, para tentar coibir os absurdos praticados por essa senhora com o aval (ou seria encomenda?) do Sr. Secretário de Educação e seu irmão, o Sr. Governador do Estado!

ProfessoresQuarta-feira, 16 de Abril de 2008 – 13:21 hs
Esperamos ansiosos que o Ministério Público, agora em outras mãos, encaminhe um bom trabalho em relação aos desmandos daquela senhora!!!!

Esperamos também, que o sindicato dos professores aproveite esta iniciativa para realizar seu trabalho, defendendo os professores das grosserias, ameaças e deterioração do ambiente de trabalho que aquela senhora faz com quem é contrário à sua opinião!!!


Colégio Estadual Quarta-feira, 16 de Abril de 2008 – 20:07 hs


Fábio Campana, a luta em defesa da qualidade da educação na maior e mais tradicional escola pública do Paraná não pode ser apenas de professores e alunos, cada vez mais vulneráveis aos desmandos da Srª Má dselva e do grupo que ela representa. Esta luta deveria ser de toda a sociedade paranaense. Quando tentaram criminalizar o grupo de professores que resolveu se opor aos desmandos e autoritarismo dessa senhora, ainda não havia evidências(para a opinião pública) de que a luta fosse legítima e até entendemos o fato de vários segmentos da sociedade, que poderiam ter saído em defesa do CEP, terem se omitido. Porém agora, diante de todos estes lamentáveis episódios politiqueiros, não está na hora de recebermos o apoio concreto de quem pode fazer frente a todos estes absurdos?
Posso lhe assegurar que o único interesse do grupo que iniciou a luta em defesa do CEP foi o idealismo, o compromisso com a educação pública de qualidade. É urgente o apoio da sociedade paranaense que reconhece a função social da escola pública e que ainda pode impedir que essa senhora termine o que foi fazer ali: transformar aquele espaço sagrado em picadeiro eleitoreiro.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Versão do prof. Borba, diretor auxiliar da Madselva

Política
09/04/08 20:17
Eleições 2008
Candidatos governistas ganham "canja" no Colégio Estadual
Gleisi e Moreira dão palestra "surpresa". Grêmio critica caráter partidário de evento
Da Redação do Jornal do Estado
Franklin de Freitas

Gleisi ontem no Colégio Estadual: sob protestos do grêmio

As eleições municipais parecem ter definitivamente entrado na ordem do dia do Colégio Estadual do Paraná. Na manhã de ontem os estudantes foram surpreendidos com um convite para uma palestra no auditório da escola com a participação de dois candidatos à sucessão do prefeito Beto Richa (PSDB) - a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Moreira Júnior, além de dirigentes de outros partidos de esquerda, como o PC do B.

Oficialmente, o evento teria como objetivo lançar uma campanha intitulada “Se Liga 16” para incentivar os estudantes a se alistarem para votar nas eleições deste ano. De acordo com informações dos estudantes, o “convite” para a participação no evento teria sido feito pelo vice-diretor do Colégio Estadual, professor José Borba.

Segundo texto distribuído pela Secretaria de Estado da Educação, comandada pelo secretário Maurício Requião, irmão do governador Roberto Requião, e defensor da candidatura de Moreira à prefeitura, a campanha estaria sendo organizada por entidades estudantis, entre elas a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Curitiba (Umesc). No decorrer do evento, porém, acabou sendo trazidos à discussão a questão do passe livre para estudantes no transporte coletivo de Curitiba, que nas últimas semanas tem motivado manifestações na Capital, inclusive com a invasão de estações tubo e confrontos com a Guarda Municipal. Na ocasião, foram inclusive distribuídos panfletos atribuídos à Central de Movimentos Sociais (CMS), contendo uma montagem fotográfica em que o prefeito Beto Richa aparece como policial prendendo estudantes em um camburão.

O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual afirmou não ter sido comunicado com antecedência do evento, e criticou o direcionamento partidário dado ao mesmo. O presidente do grêmio, Paulo Sérgio Fortunato, contou que recebeu ligação da direção do colégio as 9h30, comunicando em cima da hora a existência do evento, e pedindo ajuda para organizar a entrada. “Ligaram do gabinete da diretoria”, explicou. “Perguntei porque não tínhamos sido informados, e porque de terem incluído pessoas de partidos. Achei muito desrespeitoso”, afirmou ele, que questionou ainda o fato de só terem sido convidados candidatos e representantes de partidos de esquerda. “Só tinha um lado”, criticou.

Fortunato diz que o grêmio do Estadual é totalmente apartidário, e está preocupado com a exploração política eleitoral que vem sendo feita de reivindicações dos estudantes, como o passe livre e a própria questão do voto aos 16. “Acho que não era momento para isso. Os estudantes têm ciência de que há uma eleição este ano e não querem ser massa de manobra”, avisa.

Ciúme — O vice-diretor do Estadual, professor José Borba, confirmou que passou pelas salas de aula para convidar os alunos para o evento. Mas afirmou que a organização estava a cargo das entidades estudantis. “As entidades fizeram o convite para toda a sociedade, inclusive partidos”, afirmou. Borba. “O que houve foi uma briga de ciúmes entre o pessoal do grêmio e das entidades. Não vi nenhum direcionamento político no evento”, garantiu. Em nota, Gleisi negou ter havido caráter partidário no evento. “O convite me foi dirigido não por ser presidente do PT ou pré-candidata à Prefeitura , mas por ter sido Presidente da UMESC”, alegou.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Publicado no blog do Fábio Campana

Sábado, 12 de abril de 2008 - 12h37min


Pequenos assassinatos
Ninguém consegue entender porque a Secretaria de Segurança Pública escondeu por tanto tempo os dados sobre a criminalidade no Paraná. Nada do que o secretário Luiz Fernando Delazari revelou surpreendeu a população, que sabe que a situação é péssima. Em 2007 foram 2.626 homicídios dolosos. Desses, 589 em Curitiba e 567 na região metropolitana.

O que deixou muita gente pasma foi certa interpretação dos números pelo secretário. Disse ele que pessoas de bem são vítimas de latrocínio, mas estas são poucas, apenas 19 das 580 no ano passado em Curitiba. Pessoas de bem? O site da Secretaria informa que dos outros 561 assassinatos, 80% dos casos tinha relação com crime organizado.

O pior vem a seguir. Os 20% restantes são de alcoólatras, desempregados, indigentes ou prostitutas que, na compreensão oficial da Segurança Pública do governo Requião não são pessoas de bem.

Resumo da ópera: na compreensão do governo Requião, dos 580 homicídios cometidos em 2007 em Curitiba, 561 foram de pessoas que segundo a Secretaria de Segurança Pública não são de bem. Ou seja, poderiam ser classificados como pequenos assassinatos, de gente que a classificação do governo considera sem importância.

Cabe a pergunta: são cidadãos de segunda classe? Se não são de bem, são homicídios esperados e a responsabilidade da Segurança Pública está justificada? A compreensão do governo de esquerda sobre pessoas de bem e pessoas que não são de bem é iluminada por nova leitura de Marx ou da Carta de Puebla?
Deixe um comentário

Colégio Estadual Sábado, 12 de Abril de 2008 – 22:19 hs
A fala do Sr. Delazari expõe com uma clareza assustadora como este governo trata as questões relacionadas ao povo, às pessoas que pertencem às classes menos privilegiadas (economicamente falando). O Secretário de Educação não faz diferente: que problema há em desmontar o ensino público como vem sendo ostensivamente feito no Colégio Estadual do Paraná? Afinal de contas, os filhos das classes mais privilegiadas não precisam da escola pública. Se a escola pública existe para as pessoas sem importância, que importância há em transformá-la em palanque eleitoreiro?

sábado, 12 de abril de 2008

Reportagem do Jornal do Estado - on line

bemparaná
o portal paranaense

Política
10/04/08 20:00
Eleições 2008
PPS denuncia evento “chapa-branca” do CEP
Partido nega convite para encontro que reuniu candidatos do PT e do PMDB em colégio público

Rubens Bueno: evento foi direcionado e instrumentalizado
A direção do PPS de Curitiba acabou confirmando ontem as suspeitas de direcionamento político do evento patrocinado por entidades estudantis no Colégio Estadual do Paraná, na quarta-feira, que a pretexto de discutir o voto aos 16 anos, promoveu uma palestra com a participação de dois candidatos à prefeito ligados ao grupo do governador Roberto Requião (PMDB) – a petista Gleisi Hoffmann, e o reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Moreira Júnior. Ao contrário do que alegou a direção da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (Umesc) para negar que o evento teria sido feito para beneficiar os candidatos requianistas, o diretório municipal do PPS informou que não recebeu qualquer convite para participar do encontro.

Ainda na quarta-feira, o Grêmio Estudantil do Colégio Estadual já havia denunciado o caráter discricionário da reunião, para o qual quatro turmas da escola e de outras unidades estaduais tiveram as aulas dispensadas para que pudessem participar. O presidente do Grêmio, Paulo Sérgio Fortunato, informou só ter sido avisado do mesmo em cima da hora, e questionou o fato de somente dirigentes e candidatos de esquerda terem sido convidados.

A direção da Umesc se defendeu alegando que teria convidado pré-candidatos de todos os partidos. A direção estadual do PSDB, do prefeito Beto Richa, e a própria prefeitura, negaram que o tucano tivesse sido comunicado. Ontem, o presidente do PPS de Curitiba, Marcos Isfer, disse estranhar a as alegações do presidente da Umesc, Arthur Miranda. “Não recebemos nenhum convite, o que comprovou tratar-se de evento chapa branca, tanto em relação ao governo do Estado como ao governo federal”, afirmou.

Isfer lamentou especialmente por tratar-se de evento para incentivar o voto dos jovens de 16 anos, porque dessa forma eles são iniciados da forma mais prejudicial, em movimentos manipulados. E lembrou que o pré-candidato do PPS à prefeitura de Curitiba, Rubens Bueno, é bem mais representativo, por já ter disputado eleições municipais e ter amealhado um coeficiente significativo de eleitores. “Queremos discutir política de verdade, em movimentos coletivos, não situações direcionadas, individualizadas e instrumentalizadas”, disse Bueno, que também é presidente estadual do partido.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Ainda podemos ter esperança?

GPP Paraná-Online politica@parana-online.com.br


Campanha eleitoral no Colégio Estadual do Paraná

Luciana Cristo [10/04/2008)


Uma semana depois de liberar os estudantes secundaristas para um protesto pelo passe livre, o Colégio Estadual do Paraná (CEP) foi acusado de favorecer um clima de campanha política antecipada.

O que era para ser, ontem, o lançamento da campanha nacional “Se Ligue 16”, que incentiva o voto a partir dos 16 anos, acabou se transformando em palestra de pré-candidatos à Prefeitura de Curitiba aos estudantes. O evento aconteceu no horário das duas últimas aulas da manhã, no qual estiveram presentes os pré-candidatos Gleisi Hoffmann (PT) e Carlos Augusto Moreira Júnior (PMDB).

O passe livre permeou a discussão sobre voto aos 16 anos, segundo o presidente do grêmio estudantil do CEP, Paulo Fortunato. O grêmio informou que os estudantes não estavam sabendo do teor da palestra. “Nosso grêmio concorda que pessoas de 16 e 17 anos devem votar, mas a presença de candidatos à prefeitura deu a impressão que acabaram utilizando o passe livre para fazer campanha”, acusou Fortunato. A coordenação do evento foi da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Curitiba (Umesc).

Tanto o Moreira quanto a Gleisi declararam que foram convidados não por serem pré-candidatos, mas Moreira por ser reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Gleisi por ter sido presidente da Umesc, na década de 80. No entanto, o presidente da Umesc, Arthur Miranda, admitiu que eles foram convidados por serem pré-candidatos. “Foram convidados também o prefeito Beto Richa, o Ricardo Gomide (PCdoB) e a Dra. Clair (PSB)”, justificou. O gabinete do prefeito Beto Richa informou que não recebeu nenhum convite. Rubens Bueno (PPS) e Ratinho Jr. (PSC), pré-candidatos declarados, não foram citados como convidados pela coordenação da Umesc.

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) se limitou a responder que o colégio cedeu espaço para um ato nacional. A Seed defendeu ainda que o evento não configurou campanha dentro do colégio. Na próxima segunda-feira, a questão será debatida em reunião da executiva municipal do PSDB, segundo o vereador e vice-presidente do diretório municipal, Celso Torquato. “Vamos estudar a possibilidade de ação contra a direção do CEP que está usando o colégio para fazer esse tipo de coisa”, afirmou.

Se comprovado o uso do colégio para fins eleitorais, a ilegalidade do ato pode ser comunicada ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) ou à Justiça Eleitoral e ser considerada propaganda irregular ou uso indevido da máquina pública. “O uso de bem público visando campanha eleitoral é proibido pela legislação e pode caracterizar abuso do poder público”, disse o promotor de Justiça Armando Antonio Sobreiro Neto, responsável pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias Eleitorais do MP-PR. A representação pode ser feita pelo MP ou por qualquer partido político que se sinta lesado.

Senhores candidatos, não substimem a inteligência do povo!!!

Gleisi e Moreira negam que estivessem em palanque

Publicado em 10/04/2008 - Gazeta do Povo

Os dois pré-candidatos à prefeitura de Curitiba que participaram do lançamento do programa Se liga 16 negam que tenham usado o evento como palanque eleitoral. “O convite me foi dirigido não por ser presidente do PT no Paraná ou pré-candidata à prefeitura de Curitiba, mas por ter sido presidente da UMESC e diretora da UBES na década de 80”, afirma Gleisi Hoffmann, pré-candidata do PT. Já Carlos Augusto Moreira Jr, pré-candidato do PMDB, garante que esteve no evento enquanto reitor da UFPR. “Minha presença foi política, pois tudo é política, e não como um sujeito de um partido”, diz.


Passe livre dá início à eleição
Gleisi e Moreira, além de negarem estar em campanha, fizeram questão de enfatizar que participaram do evento em defesa da democracia. “Defendo a participação política da juventude, em particular dos estudantes, como fundamental à democracia e fico otimista com campanhas como esta. O ato não teve conotação político-partidária”, agumentou a petista. O candidato peemedista, abençoado por Roberto Requião, também justificou a sua presença falando em cidadania. “Eu entendo que cidadania não se forma, se desperta. E evento como esse servem justamente para despertar a cidadania dos jovens”, disse.

Os dois pré-candidatos garantem que não falaram sobre as suas propostas para a disputa da prefeitura de Curitiba durante o evento de ontem. De toda forma, um tema deflagrou a campanha deste ano: o passe-escolar entrou no discurso deles. Gleisi observou que não se pode banalizar um debate de “tamanha importância”. “Os estudantes se organizaram para reivindicar o passe livre, nós temos de ter maturidade para fazer esse debate de forma franca e responsável. Devemos pautar o debate do transporte coletivo como política pública”, disse.

Carlos Moreira também se pronunciou sobre o tema. “Penso que o passe escolar livre para toda a rede pública é algo que deve merecer atenção do prefeito. É obrigação do gestor chamar as pessoas para conversar sobre o assunto”, enfatizou. (MRS)

Quer saber que interesses defendem os atuais "líderes estudantis " que representam a UMESC, a UPES...?

Líder estudantil foi nomeado por Requião para conselho

Publicado em 10/04/2008- Gazeta do Povo



O presidente da Upes, Rafael Clabonde, um dos líderes do movimento pelo passe livre em Curitiba, é militante do PCdoB desde 2007. Em novembro do ano passado, foi nomeado pelo governador Roberto Requião (PMDB) para integrar o Conselho Estadual de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.

Clabonde chegou a participar de uma “Escola de Governo”, quando manifestou solidariedade a Requião na luta contra os pedágios e contra a proibição de o governador criticar desafetos na TV Educativa. Ele, porém, diz que tem relação institucional com o governador e que Requião não poderia nomear outra pessoa para o conselho senão o presidente da Upes. Com relação à militância, ele diz saber fazer a diferenciação: “Senão largaria do cargo porque a entidade de 63 anos não permite que isso (envolvimento partidário) aconteça.” (BMW)

CEP (Curral Eleitoreiro do Paraná)???

Quem ainda não havia entendido as transformações que a Srª Madselva foi fazer no CEP(Colégio Estadual do Paraná)agora não tem mais dúvida!!!!



Gazeta do Povo
10/04/08

Prefeitura de Curitiba
Passe livre dá início à eleição
Evento no Colégio Estadual teria servido de palanque à oposição para criticar Beto Richa. Prefeitura contra-ataca pelo site oficial justificando a não-gratuidade

Publicado em 10/04/2008 | Marcio Renato dos Santos
A luta do movimento estudantil pelo passe livre nos ônibus de Curitiba acabou sendo o estopim da campanha eleitoral para a prefeitura. Os protestos de estudantes pela gratuidade da passagem, realizados na semana passada e na terça-feira, municiaram a oposição para criticar o prefeito Beto Richa (PSDB), que deve tentar a reeleição. O tema esquentou o clima entre aliados de Richa e a oposição na Câmara Municipal. E chegou a ser debatido até na Assembléia Legislativa.

Ontem, mais dois capítulos desse embate: a prefeitura usou o site oficial do município para justificar a não-implantação da gratuidade da passagem para estudantes. Segundo a prefeitura, a tarifa para o restante da população subiria para R$ 3,70. Nesta quarta-feira, o lançamento do programa “Se liga 16” – campanha organizada por entidades estudantis com a finalidade de conscientizar os jovens da importância do voto – acabou virando um ato de oposicionistas. Com direito a manifestações a favor do passe estudantil.

O evento foi promovido pela União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Curitiba (Umesc), no auditório do Colégio Estadual do Paraná (CEP). A escola é mantido pelo governo do estado, que faz oposição a Beto Richa. Quatro turmas foram dispensadas para participar do evento. Alunos de outros dois colégios estaduais, Paulo Leminski e Ângelo Gusso, também estavam na platéia. E, dentre diversas pessoas que falaram, dois pré-candidatos da oposição – Gleisi Hoffmann (PT) e Carlos Moreira Júnior (PMDB) – aproveitaram para subir ao palco e discursar ao público jovem. O prefeito Beto Richa, segundo a sua assessoria, não recebeu o convite para o lançamento do programa. Mas o presidente da Umesc, Arthur Miranda, garantiu que todos os pré-candidatos foram convidados para o lançamento do programa.
Durante o evento, segundo estudantes ouvidos pela reportagem, houve ainda a distribuição de panfletos com uma fotomontagem de Richa vestido com roupa da Guarda Municipal e prendendo estudantes dentro de um camburão. O presidente da Umesc, Arthur Miranda, negou que isso tivesse ocorrido.

Esse material, porém, já havia circulado em Curitiba na tarde da terça-feira, quando estudantes invadiram uma estação-tubo e agrediram um cobrador, fato amplamente divulgado no site da prefeitura de Curitiba. Na semana passada, o choque de estudantes com a Guarda Municipal havia virado prato cheio para a oposição condenar a violência contra os manifestantes.

O presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes), Rafael Clabonde, disse não acreditar que o evento tenha servido de palanque para a oposição. “Todo ato é político. Tudo que fazemos na vida é política. Então, naturalmente, o que aconteceu no Colégio Estadual foi um ato político”, afirmou. Mas o presidente do grêmio estudantil do CEP, Paulo Sérgio Fortunato, disse que evento se tornou palanque para partidos de esquerda. Já Lizandra Rocha Souza, também aluna do Colégio Estadual, foi mais amena. Segundo ela, houve críticas, indiretas, à gestão Beto Richa.

Opinião

O cientista político Carlos de Brito Castello Branco, da Universidade de Brasília (UnB), criticou a exploração da ação de estudantes pelos candidatos à prefeitura. “Os ‘teeneagers’ são extremamente influenciáveis e até os políticos aproveitam isso para tirar proveito”, disse.

Já o cientista político Ricardo Costa de Oliveira, da UFPR, elogiou o programa “Se liga 16”. “Politizar os jovens eleitores aprimora a democracia”, disse. No entanto, Oliveira afirmou estranhar o fato de o evento não contar com a presença de todos os pré-candidatos, mas apenas Gleisi e Moreira, os principais nomes que fazem oposição ao prefeito.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

UMESC, UPES, PC do B ...

Revoltante assistir à reportagem sobre a 2ª manifestação dos "estudantes" pelo Passe Livre e ver ali, na liderança do movimento, rostos tão conhecidos dos alunos do Colégio Estadual do Paraná: Rafael Clabonde(presidente da UPES) e Artur Miranda(UMESC), protagonistas do apoio aos desmandos da Srª Madselva, dois daqueles que se posicionaram diante da sala da Má dselva, solidarizando-se com suas arbitrariedades, enquanto 3.800 alunos aproximadamente pediam a saída dela.
Não bastasse tudo isso, no dia em que a Comissão de Constituição e Justiça foi apreciar o projeto de lei 825/2007, o Deputado Mauro Moraes abriu a sessão, informando que a Madselva boicotara a divulgação da apreciação do projeto (solicitada através de ofício da Assembléia Legislativa) e havia dito que tudo aquilo não passava de palhaçada. Quando foi dada a palavra a representantes dos estudantes e professores, Rafael Clabonde ocupou a tribuna dizendo que "estava em reunião com a Madselva antes de ir para a Assembléia e que ela era favorável à eleição para diretor do CEP".O Artur Miranda, segundo relato de alunos que participaram da 1ª manifestação pelo Passe Livre, liderava o grupo com palavras e gestos obscenos. Este mesmo "estudante", segundo relato de alunos do CEP, teve atitudes bastante questionáveis em 2007, durante o processo de eleição para o Grêmio Estudantil.
É deprimente constatar que jovens inteligentes estejam se prestando a um papelão destes e optando, tão jovens, pela mentira e por interesses politiqueiros tão sórdidos! Infelizmente, sabemos quem são os mentores "intelectuais" destes jovens líderes. Resta-nos torcer para que aqueles que têm senso crítico e que participaram da legítima luta pela qualidade da educação no CEP não desanimem diante de tantos absurdos e nem se deixem corromper!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Acredite quem quiser fazer PAPEL DE BOBO!

Secretário da Educação debate o plano plurianual do Colégio Estadual do Paraná



Secretário da Educação debate o plano plurianual do Colégio Estadual do Paraná



O secretário da Educação Mauricio Requião reuniu-se nesta quarta-feira (2) com cerca de 40 professores e alunos do Colégio Estadual do Paraná (CEP) para discutir o plano de ações do colégio para os próximos anos. “Não sonho com o Colégio Estadual do Paraná no qual estudei. Embora eu seja apaixonado pelo Estadual em que estudei, gostaria que os alunos tivessem um colégio melhor ainda”, disse o secretário durante a reunião na qual estiveram em pauta o melhor aproveitamento dos recursos, aquisição de materiais e reformas. O CEP tem um orçamento anual de cerca de R$ 12 milhões, dos quais pouco mais da metade é destinada à folha de pagamento e o restante às despesas com manutenção da estrutura do colégio.



De acordo com Maria Madselva Feiges, diretora do colégio, um dos principais temas da reunião foi a articulação das ações pedagógicas ao plano orçamentário do CEP, que tem gestão autônoma em relação aos recursos financeiros. Segundo a diretora, o encontro tratou também de assuntos referentes a reformas no colégio. “Estamos levantando vários pontos da escola com necessidades de reformas, como as instalações hidráulica e elétrica e pintura, que estaremos organizando e repassaremos à Superintendência de Desenvolvimento Educacional da Secretaria da Educação que fará os encaminhamentos para os processos de licitação”, disse.



Durante a reunião, Mauricio Requião destacou o benefício do CEP estar oferecendo novamente o ensino fundamental, pelo fato de o colégio incentivar atividades esportivas e artísticas no contra-turno. “Se você tem uma infra-estrutura como essa e, por exemplo, no esporte, pega um aluno com 11 anos, quando este chegar aos 18 anos teremos formado um atleta, o que dificilmente ocorre quando pegamos um aluno com 16 anos de idade. Isso ocorre da mesma forma no teatro, no coral e na fanfarra”, afirmou.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

sábado, 5 de abril de 2008

Editorial da Gazeta do Povo

Gazeta do Povo

Sábado, 05/04/2008

Editorial 1
Vítimas em dobro

Publicado em 05/04/2008
O confronto entre a Guarda Municipal de Curitiba e alunos de escolas públicas da capital paranaense, que provocou ferimentos em um estudante e a prisão de outros dois, na quarta-feira, numa manifestação pela extensão total do passe livre no transporte coletivo, expõe uma série de mazelas de nossa incipiente democracia. Mazelas estas de certa forma contumazes, geradas no ocaso ou na falta de autoridade, no terreno pantanoso da manipulação política e pela própria imaturidade social.

Faltou, no episódio, autoridade à guarda sob a responsabilidade da prefeitura municipal, porque os policiais que agrediram os estudantes, em primeiro lugar, feriram o seu próprio código de conduta. Ou a regra mais elementar da missão e do trabalho: promover ações preventivas, garantir a segurança dos cidadãos e preservar o patrimônio público quando realmente há risco. Além do mais, não cabe a essa guarda o papel repressor.

A ação policial deixou transparecer ainda a falta de preparo dos funcionários públicos municipais pagos para proteger o cidadão. Parece até um repeteco de ações condenadas no passado, quando os brasileiros eram privados da integridade de seus direitos civis. O coronel Itamar dos Santos, secretário de Defesa Social de Curitiba, chegou a dizer a uma rádio da capital que o estudante ferido tinha sido “apenas pisoteado” pelos seus colegas, quando testemunhas o viram sendo covardemente espancado pelos seus guardas.

De outro lado, a manipulação política também ficou evidente, no episódio. Ainda mais considerando que este é um ano eleitoral e de decisivo confronto entre forças locais predominantes. Alguns diretores de escolas até incentivaram seus alunos a participar do ato de protesto. Este caso ficou comprovado no Colégio Estadual do Paraná, o maior da rede pública paranaense. No dia anterior, os pais haviam recebido em casa uma circular da escola, informando que os alunos que optassem pela participação no ato público teriam as faltas justificadas. Ora, isso é partidarismo renhido – algo que não deveria acontecer numa direção escolar de bom-senso. Ou será que esses diretores estão em seus cargos só para fazer política? Quanto às lideranças estudantis que promoveram o ato, dá para dizer que cumprem um velho papel, sendo de esquerda ou de direita: o de realizar manifestações a qualquer custo quando estão à frente de uma entidade. Não importa se a reivindicação é batida ou inexeqüível. É algo que faz parte da vida (ou do folclore?) estudantil.

Ora, o passe livre, hoje, em Curitiba, já é uma conquista do estudante da escola pública. É uma isenção bem razoável que atende a quem comprova a necessidade do benefício. O poder público pode ir mais longe, neste caso? Quanto isso onera os cofres públicos? Quanto é possível dar de isenções a estudantes, a aposentados e a outras categorias sociais que precisam de ajuda do Estado? Esta carga, no Brasil atual, já está acima do limite dos que pagam impostos. É visível que o Estado não tem mais de onde tirar recursos para atender a tantas reivindicações dessa natureza. Demandas que podem ser justas, mas que também podem fazer apenas a festa do oportunismo político.

Liberar geral as catracas para toda a massa de estudantes da rede pública parece mais o sonho de um país escandinavo (Suécia, Dinamarca), onde quase todos os problemas estão equacionados e há recursos para todo o tipo de isenção.

Todo o estudante tem a obrigação de sonhar e de buscar melhores condições de ensino e de qualidade de vida. Nesse episódio, porém, ficou claro que os estudantes foram duplamente vitimizados: tiveram suas ações conduzidas por grupos com interesses políticos específicos e não mereceram da Guarda Municipal o respeito que a livre manifestação, desde que ordeira, merece.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Saiu na Gazeta do Povo (on line)

Joka Madruga(foto)


Estudante é atendido após ser supostamente agredido pela Guarda Municipal
Impasse continua
Movimento estudantil ameaça novos protestos por passe livre em Curitiba

03/04/2008 | 20:43 | Karlos Kohlbach
O confronto entre estudantes e guardas municipais de Curitiba, que aconteceu no tubo da Estação Central e teve como saldo três alunos presos e um ferido, não vai impedir novos protestos pela ampliação do passe livre na cidade. O presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES-PR), Rafael Clabonde, garantiu que as manifestações só se encerram quando o benefício for concedido aos estudantes. "Só Curitiba e Belo Horizonte que não têm uma política pública que contemple os alunos no sistema de transporte", resumiu.

Ainda não está definido os dias das novas manifestações, mas já na próxima terça-feira (8) o movimento espera reunir novamente os estudantes - desta vez para acompanhar a reunião da Comissão de Segurança da Câmara Municipal marcada para tentar esclarecer o incidente. Serão convidados o secretário municipal da Defesa Social, Itamar dos Santos, representantes da Guarda Municipal e da comissão de estudantes.

Por telefone, o secretário informou não ter ciência desta reunião da comissão, mas adiantou que se convidado faz questão de participar. Sobre o tumulto, Santos reafirmou que o vandalismo partiu dos estudantes e que os guardas agiram apenas para evitar danos ao patrimônio público. "Inclusive comerciantes e alguns fiscais da Receita Federal, que presenciaram o incidente, confirmaram isso. Que os guardas agiram somente para conter a ação dos estudantes", contou.

Além disso, o secretário comentou que um documento do Hospital Evangélico diz que o aluno André Luiz de Almeida, de 17 anos, que teve de ser hospitalizado, mostra que ele teve uma queda. "Não sei se esse relato é do próprio aluno ou dos socorristas do Siate, mas confirma a versão dos guardas que no tumulto ele acabou caindo e foi pisoteado", explicou. Ainda na quarta-feira (2), dia da manifestação, a Guarda Municipal abriu um procedimento interno para investigar a ação dos oito guardas envolvidos no caso. Nenhum deles foi afastado do trabalho. "Não há necessidade para isso", disse Santos. A investigação deve ser concluída em até 15 dias e em seguida será encaminhado para a Procuradoria Geral do Município de Curitiba.

"Colégio Estadual do Paraná incitou participação dos alunos no protesto"

Além dos depoimentos dos guardas, o secretário informou que pretende anexar ao processo a carta enviada pela diretora do Colégio Estadual do Paraná (CEP), Maria Madselva Ferreira Feiges, aos pais dos alunos. "Foi uma incitação aos estudantes para participar de um protesto", reagiu. Na terça-feira (2) a direção do colégio divulgou um informe sobre a realização do ato Jornadas de Lutas dos Estudantes Secundaristas, organizado pela UPES. Os estudantes foram informados de que as faltas seriam registradas, mas que poderiam ser justificadas, o que dá o direito aos alunos de entregarem trabalhos e realizar provas marcadas para o dia do ato.

Procurada pela reportagem, a diretora se defendeu. "Foi uma iniciativa da direção do colégio fundamentada no princípio do direito que o aluno tem da livre organização estudantil e que ele (o estudante) não pode ter prejuízo em sua aprendizagem", comentou. "Foi a mesma posição adotada quando os professores, no dia 14 de março, resolveram protestar em favor do piso salarial. Ontem (quarta-feira), todos os alunos que não estiveram em sala levaram falta", completou. No ano passado, porém, os alunos organizaram uma série de protestos exigindo a demissão de Madselva do cargo. Na oportunidade, os estudantes foram ameaçados de terem as faltas computadas caso as manifestações continuassem.

"É um caso diferente. Aquilo (os protestos contra ela) era desorganizado e agressivo. Agora, por exemplo, se o grêmio estudantil do CEP quiser pode passar nas salas de aula convocando os alunos para acompanhar o projeto de lei (sobre o fim da eleição direta no CEP) na Assembléia. O tratamento da direção será o mesmo", disse a diretora. Sobre eleição direta no colégio, Madselva foi taxativa. "Se o aluno quer eleger diretor que vá estudar em outro colégio. Aqui o regime é diferente".

A diretora se mostrou favorável à reivindicação da UPE sobre o Passe Livre para os estudantes. E disse não acreditar que a manifestação possa ter cunho político. A questão foi levantada pelo secretário Itamar Santos quando soube do posicionamento do CEP ao avisar aos alunos que justificaria as faltas daqueles que participassem da manifestação. O presidente da UPES, Rafael Clabonde, disse que o protesto não tem nenhum viés político.

Rafael Clabonde foi eleito presidente da UPES em 2007. No mesmo ano entrou no Comitê Estadual do PCdoB e em novembro do ano passado foi nomeado pelo governador Roberto Requião (PMDB) integrante do Conselho Estadual de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - conforme o decreto de número 1925.

Recentemente Clabonde esteve na "Escola de Governo", reunião de Requião com o secretariado, onde - como presidente da UPES - manifestou solidariedade ao governador referente à briga travada pelo governo do estado contra os pedágios e contra a decisão judicial que proíbe Requião de fazer promoção pessoal e criticar desafetos políticos e a imprensa na Rádio e Televisão Educativa do Paraná (RTVE).

Comentários blog do Fábio Campana

Sobre o texto " A Versão da Guarda Municipal"


Che Quinta-feira, 3 de Abril de 2008 – 12:44 hs
Não concordo que a guarda municipal tenha que usar a força contra os estudantes, mas acredito que esta manifestação tenha sido provocada por pseudos líderes estudantis. Esses que se dizem ser representantes dos estudantes no mínimo envergonham o passado de entidades como a UPES. Vejam, num dia eles selam acordos com o prefeito referente a carteirinhas, noutro colocam meia dúzia de estudantes contra a prefeitura. Todos sabemos que além de serem pseudo-lídere, também são do pseudo Comunistas do B. Vá entender?



Julinho Quinta-feira, 3 de Abril de 2008 – 19:30 hs
No Colégio Estadual do Paraná a infame pedagoga Madselva cuida de uma série de interesses do secretário de educação e do governador, menos da educação dos alunos. Acredito que o compromisso pedagógico por lá esteja de lado.
Cadê o promotor Clayton Maranhão que estava tão preocupado com a manipulação dos alunos e que em outro episódio tinha mandado cartas para todos os pais de alunos defendendo a diretora?

Saiu na Gazeta do Povo

Colunistas Quinta-feira, 03/04/2008
Celso Nascimento Pula-catraca na campanha

Ontem pela manhã Curitiba viveu uma pálida lembrança dos tumultuados dias de 1968: estudantes entraram em confronto com a polícia. O que deveria ser uma simples e pacífica manifestação em favor do passe-livre no transporte coletivo, acabou em pancadaria entre uma centena de jovens e um grupo de guardas municipais. Os primeiros, porque, ao invés de ficar no discurso, decidiram pular-catraca e quebrar uma estação-tubo; os segundos, porque agiram no sentido de cumprir sua missão de preservar o patrimônio público.

Nessas condições, nada mais normal que houvesse o choque. O anormal – ou condenável – é que o acontecimento ter entrado imediatamente para a campanha eleitoral pela disputa da prefeitura de Curitiba. Os estudantes feridos pela repressão policiais tornaram-se mártires do prefeito Beto Richa, candidato à reeleição. PT e PMDB condenaram a violência, num oportuno esforço para transformá-la em objeto de exploração política ao longo da campanha que se inicia.

Mais anormal ainda – ou ainda mais condenável – é a evidência de que o governo do estado tenha premeditadamente contribuído para o resultado. É o que se depreende da surpreendente decisão da direção do Colégio Estadual do Paraná de incentivar seus alunos à participação na manifestação, prometendo-lhe abonar as faltas e dar-lhe o direito de marcar novas datas para realizar provas ou entregar trabalhos.

Interessante é a contradição: no ano passado, os alunos do mesmo Colégio, a pedido da diretora, foram reprimidos pela Polícia Militar quando protestavam contra a direção da escola.

Comentário postado no orkut-

Comunidade Movimento Pró-Democracia - CEP - tópico Lei Aprovada


Alecsandro
ELEIÇÕES - CEP
Sou ex-aluno e no período de 1989/92 atuei no movimento estudantil no CEP e UMESC, posteriormente atuando junto ao DCE da Universidade Estadual de Maringá.
Neste fórum cita-se que desde a década de 70 o Diretor Geral do CEP é indicado pelo Governador.
Não é bem assim.
Em 1985 houve eleição e foi eleito o Prof. Eraldo Mário Graeml (Educação Física), este Professor foi afastado do cargo pelo Sr. Álvaro Dias, que indicou Interventora a Prof. Diva Vidal (Matemática).
Em 1987 houve nova eleição e foi eleito o Prof. Ayrton Gonçalves Celestino (Português), este Professor cumpriu integralmente seu mandato, até 1989.
Em 1989 houve nova eleição direta e foi eleito o Prof. Paulo Osni Wendt (Administração), em disputa com o Prof. Valdomiro Cardoso (Matemática e então Diretor do Noturno). Em maio de 1991 o Prof. Paulo Osni, num golpe até hoje não entendido, renunciou ao cargo de Diretor Geral, abrindo caminho para o Governador Requião indicar como Interventora a Prof. Adélia Dias Castelã Ribeiro (pásmem, Socióloga), esta assumiu a Direção e permaneceu no cargo até o final do Governo Lerner num belíssimo exemplo de vira-casaca.
Então, diferente do que foi postado anteriormente, o CEP teve eleições diretas em 1985, 1987 e 1989, mesmo na vigência do tal Regime Especial.
Atualmente estou no interior do Estado e tenho contato com notícias do CEP apenas através do orkut e dos amigos que ainda estão em Curitiba.
Sou solidário a causa que clama por eleições no CEP e se de fato a atual Diretora/Interventora é Pedagoga, não gostaria que ela fosse responsável pela educação de filho meu, afinal não podemos confiar a educação dos jovens aos déspotas.

Notícia da Gazeta do Povo

Coluna do Celso Nascimento - publicado em 02/04/2008 na Gazeta do Povo.

Vítima

Domingo será a missa de 7º dia da morte de Gildásio Oliveira. Este aviso veio parar aqui por uma razão especial: Gildásio era professor no Colégio Estadual do Paraná e, segundo seus colegas, entrou em profunda depressão desde que foi incluído entre os malquistos pela direção da escola. Gildásio foi um ativo participante do movimento contrário à atual direção iniciado no ano passado.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Para entender melhor os absurdos orquestrados pela "pedagoga" MÁ DSELVA

http://www.curitiba.pr.gov.br/Noticia.aspx?n=12981

Mais um comentário importante postado no blog do Fábio Campana

Comentário referente ao texto "Um dia à moda de Vargas"- 01/04/2008 - 9:05hs


Colégio EstadualTerça-feira, 1 de Abril de 2008 – 22:22 hs
Vergonhoso também é o silêncio da APP - Sindicato em relação ao que está acontecendo no Colégio Estadual do Paraná. Para não contrariar o sr. governador, além do silêncio total e absoluto sobre a triste situação do CEP, têm sido recorrentes as falas do presidente do Sindicato, elogiando o governo nas negociações com a categoria conforme notícia publicada no site da Seap, no dia 25/03/2008, com o título Governo e Sindicato dos Professores discutem reajuste salarial :“Acreditamos que a definição do reajuste será possível até a data base [1º de maio]. O Estado colocou em dia todas as pendências que tinha com a categoria. Isso é muito positivo”, disse José Lemos, presidente da APP-Sindicato.
Saudade do tempo que sindicato era sindicato e governo era governo.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Comentários interessantes postados no blog do Fábio Campana

Comentários sobre o texto "Tem algo de podre", de 31/03/2008 - blog Fábio Campana


Cuidado Oposição!Terça-feira, 1 de Abril de 2008 – 16:06 hs
Agora eu entendi, só estou explicando aos desavisados que, a interventora (ops!) diretora do colégio estadual do paraná, Madselva, que não se perca pelo nome, está no colégio para colaborar com a campanha contrária ao Beto. Os alunos foram comunicados, através da UPES (PC do B), que haveria uma manifestação para o passe livre.
Pois não é que desta vez, os alunos não apenas devem ir, como, se houver provas ou trabalhos no dia de amanhã, receberão o direito a segunda chamada! Isso é que é qualidade, pedagoga!!
Assim fica fácil entender!! Quando os alunos fazem um movimento por si só, como no ano passado, os professores são processados por manipular menores, mas quando a direção, ou seja governo, permite e incentiva o movimento, aí… é um movimento BONITO DESTA JUVENTUDE DO COLÉGIO ESTADUAL DO PARANÁ, do PC do B e seus coleguinhas!!!

Colégio EstadualTerça-feira, 1 de Abril de 2008 – 17:36 hs
Quando cerca de 3800 (três mil e oitocentos) alunos do Colégio Estadual se manifestaram em defesa da qualidade da educação naquele estabelecimento de ensino, no final do ano passado, cerca de 12(doze) alunos, dizendo-se representantes da UMESC e da UPES, ficaram de plantão na porta da sala da Direção Geral, dando cobertura para a srª Madselva. Amparado por tamanha representatividade
(12), e seguindo o exemplo do solitário presidente do GECEP, o presidente da UPES (um dos doze) escreveu carta de apoio à Diretora Madselva, indo contra os interesses dos estudantes que ele diz representar. Mas ao ouvir discurso de um representante do PC do B, um dos diretores da APP Sindicato, dá pra entender o que está sendo tramado nos bastidores.