quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Esperança e fé


Blog do Fábio Campana (www.fabiocampana.com.br)


Uma esperança para se livrar de Madselva


Os professores e alunos do Colégio Estadual do Paraná já podem respirar aliviados. Há chances de eleições diretas e de retirar a diretora Madselva pelo voto. Foi aprovado em turno suplementar projeto que institui eleições diretas para diretores de escolas públicas em todo o Brasil.

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte aprovou ontem, em decisão terminativa, substitutivo da senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia, ao Projeto de Lei do Senado 344/07, da senadora Ideli Salvatti do PT de Santa Catarina, que determina que os diretores das escolas públicas de educação básica de todo o país deverão ser escolhidos por meio de eleições diretas.

Uma emenda do senador Romeu Tuma, do PTB de São Paulo, aceita pela relatora, exclui da eleição direta os diretores aprovados em concursos específicos para a função.

De acordo com a proposta, os diretores terão mandato de até dois anos, com direito a uma reeleição. Eles serão escolhidos dentre profissionais de educação, com participação da comunidade escolar constituída por professores, funcionários, estudantes e seus responsáveis.

Os candidatos deverão receber, cursos de capacitação em gestão educacional. Por unanimidade, a comissão aprovou ainda projeto da senadora Serys Shessarenko, do PT do Mato Grosso, para inscrever o nome de Ana Maria de Jesus Ribeiro, conhecida como Anita Garibaldi, no Livro dos Heróis da Pátria.

Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008 – 16:40 hs.

Comentários:
O Povo Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008 – 16:45 hs
Por ser o Colégio Estadual do Paraná independente da Secretaria de Educação e ter desde 1969 através de uma Lei Específica, sua Estrutura e Administração subordinadas diretamente ao Sr. Governador, se enquadraria nesta nova resolução?

Zé do Coco Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008 – 16:50 hs
Isso é uma aberração que só mesmo alguém investido de instintos predatórios, inimigos figadais da educação, poderia conceber.
Daqui a pouco eu não vou com a cara de um diretor, não porque ele não preste, mas porque eu é quenão vou com a cara dele, aí promovo uma baderna e boto o sujeito pra fora. Enquanto não se decide quem vai assumir (porque o salário não é de se jogar fora), vão acontecer algumas coisas: não vamos ter aulas, tudo vai parar.
Em suma, pretexto pra não trabalhar, como é tão do gosto da curriola esquerdista.
Professores e diretores só com concurso público, de preferência fiscalizado pelas Forças Armadas.
O sistema educacional público já foi bastante enxovalhado e não oferece condições decentes para um aluno sair da escola preparado para a vida. Não precisamos de mais essa palhaçada de fazer eleição que, como todos aqui sabemos, é burlada, comprada, deturpada.
O de que precisamos é que o corpo docente tenha um padrão mínimo de qualificação. O diretor tem de ser alguém que tenha se formado para esse tipo de função.

O Guardião Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008 – 17:12 hs
Mas vejam só o nome dela: MAD SELVA …
A muié deve ser do Mal e/ou da Selva …

Colégio Estadual Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008 – 17:37 hs
Senhor Zé do Coco, acredito que o senhor não saiba o que vem se passando no Colégio Estadual do Paraná, desde que a profª Madselva assumiu a direção geral. Procure conhecer a realidade e lute também para que os filhos das classes menos e mais privilegiadas tenham direito a uma educação pública de qualidade. A eleição por si só não garante isso, mas, se a comunidade escolar assumir o seu papel de participar e cobrar, como fazem os pais de alunos das escolas particulares, a eleição é sim um primeiro e importantíssimo passo.

Franco Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008 – 17:40 hs
Só professores de Educação Física serão diretores (são os mais bonzinhos). os de Matemática, Física, Química e outras disciplinas menos populares nunca poderão dirigir escolas, à menos que sejam “bonzinhos” e dêem uma aliviada nestas matérias metidas à besta, que não servem para nada…

Profª Malu Rocha
Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008 – 18:18 hs
O (a) Cidadão do mundo disse tudo. Onde há uma comunidade escolar em que todos os segmentos (pais, alunos, professores e funcionários) participam da gestão da escola, é eleito sempre o candidato mais coerente, mais respeitado pela história construída naquele ambiente escolar. Gestão democrática não é o poder concentrado nas mãos do diretor. O poder de quem se ELEGE, não só para a direção de uma escola, mas para qualquer outro cargo, jamais poderia se transformar em sinônimo de status, mas sim COMPROMISSO COM QUEM O ELEGEU, em razão das propostas apresentadas. Se isso não acontece, é preciso lutar para que se cumpram as propostas feitas, ou afastar quem promete e não cumpre.Por isso e para isso, é fundamental que a educação (pública e privada) se comprometa com a formação concreta para a cidadania: saber lutar por seus direitos e cumprir seus deveres. Está passando da hora de toda a sociedade exigir que isso se torne realidade e deixe de ser apenas uma bela teoria constante dos objetivos dos projetos políticos pedagógicos construídos sem a participação da comunidade escolar e guardados em alguma gaveta, apenas para atender a uma exigência “legal”.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Até quando II ?








Educação básica

Alunos do Estadual pedem intervenção
Estudantes e professores acusam diretora de autoritarismo e voltam a cobrar eleições diretas

Jornal Gazeta do Povo
Publicado em 26/08/2008 | Ana Carolina Bendlin

Passados mais de nove meses desde os primeiros protestos dos alunos contra a diretora Maria Madselva Ferreira Feiges, o clima de tensão continua no Colégio Estadual do Paraná (CEP). De acordo com alunos e professores, a diretora vem tomando atitudes autoritárias desde então. O grêmio estudantil protocolou na semana passada documento no Conselhor Estadual de Educação para pedir a intervenção do órgão na administração do colégio e a implantação de eleições diretas para escolha do diretor. “Queremos que o conselho tome alguma atitude, porque as ações dela já estão nos prejudicando”, explica o presidente do grêmio, Paulo Fortunato.

Para o presidente do órgão, Romes Gomes de Miranda, não há muita coisa a ser feita. “É preciso que haja uma lei para regulamentar as eleições diretas no colégio, mas a lei que existe deixa o CEP de fora, porque ele é tratado como autarquia”, argumenta. “A única coisa que podemos fazer é intermediar a conversa da comunidade escolar com a diretora para que haja uma mudança de postura.” Além disso, ele afirma que encaminhou o documento para ser analisado pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), A reportagem procurou a Seed, mas não obteve retorno.

Já Maria Madselva não quis comentar o caso. Ela alega que não teve acesso ao documento, apesar de ouvir boatos a respeito dele nos corredores do colégio.

Conflito

Após um início de ano letivo tranqüilo, as reclamações dos estudantes voltaram a surgir em junho deste ano, quando o grêmio perdeu o direito de utilizar o circuito de rádio da escola para enviar comunicados aos alunos. A medida teria sido uma retaliação aos integrantes do grêmio, que teriam incitado uma manifestação no pátio da escola para exigir a recolocação de uma faixa pedindo eleições diretas. A faixa tinha sido colocada no auditório, onde ocorria um evento aberto ao público externo, mas foi retirada. “O rádio era a única forma de falar o que a gente acha que está errado porque ela nunca dá abertura para isso”, conta a aluna Kelly Portioli.

Depois disso, outras atitudes aumentaram ainda mais a revolta dos estudantes. “Ela ainda barrou a nossa tradicional festa junina, exigiu que o nosso jornal passe por análise de alguns professores antes de ser publicado e proibiu que os alunos atrasados entrem no colégio, mesmo que só tenham perdido a primeira aula”, reclama Fortunato. “A gente não pode chegar mais nem um minuto atrasado quando o ônibus não chega no horário”, completa o estudante João Paulo Somavilla.

A situação teria se agravado ainda mais com a notícia de que Madselva pediria a intervenção do Ministério Público para que os pais dos alunos fossem responsabilizados por atos de indisciplina dos filhos. “Ela falou isso para uma professora em particular e publicou um recado em um comunicado oficial, dizendo que os pais eram responsáveis pelas ações de seus filhos, quando soube que os alunos fariam um protesto, chegando atrasos na escola”, conta uma professora que preferiu não se identificar. “A minha esperança era de que com a troca de secretário também trocariam a nossa diretora ou implantassem as eleições diretas.”

No ano passado, nove professores foram alvo de processos administrativos na Seed por terem apoiado os alunos nos protestos. Entre eles, a professora Maria Luiza Lacerda foi afastada do colégio e atualmente dá aulas em outras duas escolas estaduais. “Tanto o meu processo quanto os dos outros professores estão parados na secretaria, mas enquanto ele não for finalizado, não posso voltar a dar aulas lá no CEP”, lamenta.

sábado, 23 de agosto de 2008

Mentira tem perna curta


Blog do Fábio Campana (www.fabiocampana.com.br)

Madselva diz que não há PMs no Colégio Estadual. As fotos a desmentem


A presença de militares no colégio Estadual é constante. É um modo de intimidação aos alunos, professores e funcionários. Estas fotos foram tiradas por um aluno logo após um jornalista da Band ter feito uma entrevista. O funcionário próximo ao militar é o diretor da manhã, professor Borba.

Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 23:28 hs. Deixe um comentário.


Comentários
Iran Batistela Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 7:22 hs
Mas qual o problema de ter PMs lá? Tem que botar é mais segurança, a piazada não é fácil e ainda a imprensa fica dando este tipo de ajuda. Não conheço esta tal de Madselva, mas se é para botar a mulecada nos trilhos, eu apóio sim.

Thianny Carvalho Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 8:44 hs
Lamentável, mas uma vez é a única palavra que temos para expressar o que ocorre no CEP. Educação se faz com respeito, autoridade e conhecimento não com autoritarismos e mentiras deslavadas…

Sou educadora!!! Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 10:09 hs
Ouro, prata, bronze nas Olímpiadas? É bom, mas melhor ainda são esses alunos que são OURO e que só nos dão orgulho, continuem!!! Essa luta tem fundamento, só quem está dentro sabe o que é ser do CEP, o que é estar no CEP. Tenho fé, vocês irão atingir o objetivo final de ter um Colégio de qualidade e democrático!! Muita luta!!

ao Iran... Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 11:13 hs
[i]não haveria nenhum problema, se o motivo por eles estarem ali fosse a segurança… mas quem estuda lá sabe que o real motivo deles estarem ali é intimidar a todos os alunos para não haver nenhum tipo de protesto ou manifestação que vá de contra a direção do colégio… não falo por todos, porque sempre há aqueles que realmene querem apenas zona, mas o que eu vejo são uma grande maioria de alunos, a maioria nos seus 16, 17 anos, que apenas estão querendo direitos que foram conquistados após muita luta, que é o de poder eleger aqueles que o representam…

e Iran... Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 11:15 hs
Apenas esqueci de comentar… repare nos policiais…estão ali no CEP, não???? Será então possível acreditar na idoneidade dessa mulher, uma vez que ela mente descaradamente para imprensa, fazendo com que 5 mil alunos passem por alunos baderneiros, mentirosos, que lutam por motivos fúteis???? É bom de se pensar..

Daniel Per Si Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 12:17 hs
Não conheço a Professora Madselva. O que eu conheço é o Colégio Estadual e a sua tradição. Estudei lá nos anos de chumbo. Felizmente a piazada do Estadual tem com quem medir forças. Isso faz parte do processo de amadurecimento tanto da gurizada quanto da democracia. Quem sabe de lá não saia mais uma liderança…

Cidadão de Ctba Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 12:55 hs
Concordo totalmente com Daniel e Iram, como eleitor que sou do PMBD vejo nesta garotada uma grande força e capacidade de fazer política limpa ,com coerência. se eu fosse o Requião chamava esta galera para o PMDB jovem, mudava esta direção de uma vez por todas e colocava para a comunidade escolar a possibilidade de in dicar alguém da escola com conhecimento, competência, aceitação e principalmente VERDADE que é obvio que é o que mais falta a aesta senhora.

Quem está lá sabe...Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 13:30 hs
Desculpa, mas eu que sou aluno da instituição sei muito bem para que servem este Policiais militares dentro da instituição.
A diretora Madselva vem mostrando uma postura de autoritarismo muito forte para quem está vivendo em pleno século XXI.
E outra, ao invès de eles ficarem querendo vigiar os alunos, por que ele não vigiam em volta do CEP? Só esse ano eu já ouvi comentário de 12 pessoas diferentes sobre assaltos nas redondezas do CEP, principalmente no que se diz a saída do pessoal da tarde nas segundas, quartas e sextas (18:20).
Nada mais…

Antonio W Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 14:31 hs
Fabio
Não entendo o porquê de uma educadora, que se diz experiente, permanecer num cargo de direção de escola à revelia de grande parte da comunidade de estudantes e de funcionários. Se fosse um professor, já teria saído. É uma gestão improdutiva. É a DES-educação, se pensarmos em educação como processo de sintonia e interação. Será essa diretora tão imprescindível para a educação do Estado que justifiquem tais contrariedades? Por que as “autoridades do governo” fazem vista grossa para o fato? Diante das perguntas sem respostas, creio que o principal culpado dessas tormentas é o senhor Requião: canceroso nepotista, dissimulado no cargo de governador, que instala impróprias ações autoritárias nesse combalido Paraná.

Estudante do CEP Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 18:00 hs
Até onde eu sei , a Patrulha Escolar sempre fez visitas às escolas, inclusive no Cep, também com a outra diretora. O que é que mudou? Expliquem por favor!

João Victor(Grêmio) Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 18:14 hs
Tomara que com essas fotos as pessoas percebam a qualidade de direto, falsa, mentirosa, dissimulada, e sem caráter o Colégio Estadual do Paraná tem.

Aos pais que leem esse blog, por favor, me respondam: Vocês deixariam seus filhos serem “educados” por uma mulher com esses “valores”?

"Corajosa", não?!

Blog do Fábio Campana (www.fabiocampana.com.br)

Madselva nega tudo e acusa alunos de serem manipulados


A diretora do Colégio Estadual do Paraná, Madselva Feiges, reagiu às denúncias dos alunos que encaminharam uma carta à Secretaria de Educação, com uma série de pedidos. Entre eles a saída da diretora que é acusada, entres outras coisas, de cancelar eventos programados pelos alunos, de acabar com as coordenações de ensino, de censurar o jornal do Grêmio, de chamar a polícia militar para intimidar os alunos, e de pressionar os professores do Colégio.

Em entrevista a Raphael Sibilla, da Band News FM, Madselva negou todas as acusações, mas admitiu que teve que chamar a polícia no ano passado, uma única vez, quando um aluno saiu do colégio de camburão.



Sobre o jornal, a diretora também nega que exista censura. Disse que apenas sugeriu que os alunos escolhessem um professor de português para que fizesse uma leitura do jornal, antes da publicação.



Madselva acusou os alunos e o Grêmio estudantil de serem manipulados por partidos políticos. O presidente do Grêmio, Paulo Fortunato rebateu.



Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 23:33 hs. Deixe um comentário.
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Comentários
Franco Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 0:50 hs
Uma mulher com um nome desse não poderia ser la grandes coisas…

cidadã abismada Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 7:49 hs
A Dona Madselva parece ser uma educadora atrasada, reacionária, autoritária. Sobre o jornal, qual o problema da existência de erros de português na publicação estudantil? (também não os têm a Gazeta do Povo?) Ao menos seria algo dos estudantes para os estudantes. E quanto ao grêmio ser manipulado por partidos políticos. Ah, Dona, a senhora subestima e menospreza os estudantes! A participação em partidos políticos é um direito de todo cidadão, inclusive dos estudantes do CEP. Quando a senhora é filiada a um partido, isso é ser politizado, mas para os estudantes isso é manipulação. Faça o favor de retirar-se da formação dos jovens paranaenses!

Jéssica (Grêmio)Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 8:36 hs
Em nosso estatuto é bem claro que devemos ser apartidarios, não nego que no começo desse ano vieram varias juventudes partidarias tentando nos convencer a nos afiliar.
Mas como Grêmio estamos lutando pelos alunos e não pelos partidos.
Pena que muitas ENTIDADES ESTUDANTIS não são mais politicas e sim fazem politicagem que são duas coisas bem diferentes.
A minha visão e a dos meu colegas é de que se você e finaciado por um partido politico em um grêmio como o do Colégio Estadual do Paraná, você não lutará pelo o seu ideal de estudante e o q você acredita mas sim pelo ideal do seu partido.

Pedagoga Maria Madselva Ferreira Feiges que pena que não acredita no seu metodo de ensino, pois na sua fala quem ve de fora acredita que os aluno do CEP não tem capacidade de pensar e sim alvo facil de manipulação.

Tomara que nem todos pensem como a senhora nesse pais.

Atento Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 9:05 hs
Ouvi os dois trechos de entrevista da “professora” Madselva. Ouvi novamente e mais uma vez…
Acho que o Conselho Estadual de Educação deveria retificar a decisão da diretora, mas indicando um professor de lingua portuguesa para corrigir e ensinar concordância a ela mesma.
Se a qualidade do ensino estadual é espelhada no padrão da diretora do maior colégio Estadual do Paraná, estamos muito aquem do que o Governo do Estado vem divulgando, através do ex “melhor secretário de educação do Brasil”…

julinho Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 10:02 hs
O que mais me assusta é sua capacidade de mentir descaradamente! Ela é uma pessoa perigosa, dissimulada, vingativa e extremamente autoritária. Como ainda podem existir pessoas assim na educação?

Jose Carlos Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 10:10 hs
Santo Agostinho já dizia: o nome é o homem. Neste caso é a mulher…

João Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 10:10 hs
OK. O Grêmio não é patrocinado por partidos políticos.

Mas quem o integra pertence a algum partido?

Iron Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 10:24 hs
A Madselva é uma indicação do Requião, estranho a surpresa de todos em relação a seu autoritarismo. É claro que o Requião não iria deixar de por alguém subserviniente aos seus desmandos, mesmo sendo incompetente, assim como acontece no Porto, na Cohapar, na Copel, na Sanepar.

ao João Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 14:55 hs
No nosso estatuto diz que os membros devem ser apartidarios…e é o que acontece , temos todo o cuidado para que nenhum partido entre no grêmio.

Thianny Carvalho Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 15:51 hs
Em 2007 a Pedagoga Madselva acusava os professores de manipular os alunos.Afastou , processou, substitui professores por outro, impôs normas,etc e os alunos continuam questionando sua administração, agora ela culpa os partidos políticos!! Qual será sua próxima ação processar e mandar calar todos os partidos de Ctba. Será que não é hora desta senhora descer do papel de messiânica salvadora e assumir a sua incopentência para administrar a escola e lidar com jovens… e seus assessores que tantos já se afastaram ou foram afastados. Será que todas as pessoas são incompetentes e só a senhora tem Competência.

Lizandra. (grêmio)Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 16:01 hs
Cada coisa absurda que eu acabei de ler, sempre “aprendemos” com ela que nós devemos falar apenas aquilo que temos provas, e acabo de dar de cara com uma coisa ridicula dessas. Partidos políticos? Será que realmente somos nós que misturamos as coisas com partidos políticos? Será que realmente somos nós que gostamos de colocar pessoas de partidos políticos para agir dentro do Colégio Estadual do Paraná? Prefiro não fazer acusações, mas também não posso ficar calada não é?
Obrigada

Rubens Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 23:29 hs
parece ser comun dos autoritários quando questionados em suas decisões recorrer ao “serem manipulados” são manipulados quando me criticam, mas não são quando me apoiam, são manipulados quando não aceitam medidas arbitrárias, não são quando aceitam passivamente, é comun dos autoritárismos a recorrência as orgãos policias para manter “a ordem”, diria mais é comun do stalinismo recorrer a coibir a palavra do outro……. pobre diretora que nãp percebe que seu discurso pertence ao passado…….

Estudante do CEP Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 0:36 hs
Será que o Rubens é o professor Rubens do CEP? Já fui sua aluna e sei que passa muito tempo em sala de aula falando do autoritarismo dos outros. Isso também não é autoritarismo?

estudante do 2º ano Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 13:39 hs
É notada a falta de capacidade da professora Maria Madselva para o cargo de diretora geral do CEP.
Um dos maiores exemplos foi o chamado “piti” que ela deu na ultima quarta-feira para os alunos que chegaram atrasados para a primeira aula (tipo, o portão fecha ás 07:10 e alguns alunos chegavam 07:11, 07:12, as vezes pelo sinaleiro da esquina do CEP que fechou bem na hora), aquilo foi um verdadeiro barraco a moda Madselva que mostrou seu despreparo para lidar com adolescentes, quanto mais para dirigir uma instituição que basicamente é para estudantes nesta faixa etária.

Colégio Estadual Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 19:15 hs
Ao “Estudante” do CEP
Bem-vinda ao debate, professora Silmara

Jovens que fazem a diferença VI

Blog do Fábio Campana (www.fabiocampana.com.br)

Aluno diz que Madselva é autoritária, incompetente

Um dos nossos leitores, João Victor, do Grêmio do Colégio Estadual do Paraná, deixou um comentário que vale a pena publicar.

Muitas pessoas nos vêem como “alunos baderneiros”, se ser baderneiro é lutar por um ensino de educação, para que os professores não sofram mais repressão, para que o nosso colégio volte a ser um dos exemplos do ensino público no Brasil, então eu sou baderneiro com muito orgulho.

Ano passado nós nos mobilizamos e isso acabou virando um projeto de lei, mas com certeza, desse ano não passa.

A Profª Madselva reprime os professores e seus funcionários, humilha os alunos e os deixa sem direito de resposta.

A censura deveria ter acabado junto com a ditadura militar, mas é incrível como nós ouvimos de nossa “querida diretora” coisas como:”Vocês não podem dar uma palestra sobre democracia.”,”Vocês não podem mudar o método de avaliação”, “Vocês não podem…..(adcione a frase que vc quiser aqui)”.

Estamos querendo fazer o estadual voltar a ser o Colégio conceituado que era, com professores com mestrados e PHDs(já que mais da metade deles saiu do colégio após a entrada da Profª Madselva.

O mundo pode não ser esse ideal “democrático” que nós queremos que seja, mas DEVERIA SER, e se não é, NÓS “estudantes secundaristas” temos que lutar para que seja, afinal de contas, não é a própria sociedade que fala que nós somos o futuro da nação?

Temos 16 anos e podemos escolher nosso presidente, mas não podemos nos manifestar contra a diretora do nosso colégio? estranha essa democracia brasileira, não?

João (Grêmio)

Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 23:50 hs. Deixe um comentário.


Comentários

A resposta virá Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 9:18 hs
Fui aluna do Colégio Estadual do Paraná. Tenho 03 filhos, dois se formaram também ali e o caçula está no 3º ano. É gritante a diferença que se instalou na escola a partir de 2007, com a chegada da nova “diretora” geral.
A primeira coisa que ficou bastante evidente com a chegada da Srª Madselva foi a quebra da parceria afetiva e efetiva com os pais proposta pela direção anterior. Em 2007, não fomos chamados à escola para entrega de boletins, para acompanhar o desempenho dos nossos filhos como estávamos acostumados até então. Quando nos aventurávamos a procurar a escola, o que constatávamos era uma total e completa falta de organização e informação. Eu, que sempre fui muito presente no acompanhamento da vida escolar dos meus filhos, vi bastante dificultada a minha prática antes tão natural e incentivada pelas pedagogas e direção anterior.
Guardo alguns cadernos dos meus filhos porque gosto de acompanhar a evolução da educação e, estarrecida, constatei, ao longo dos dois últimos anos, que a qualidade da educação no Colégio Estadual do Paraná não caiu, DESPENCOU. Ao tomar conhecimento dos professores que ela afastou, muitos deles respeitadíssimos pelos alunos e por nós pais, alguns com muitos anos de dedicação e compromisso com a educação de qualidade, tive o pressentimento de que as coisas iam piorar bastante naquela escola, mas passei longe do que realmente está acontecendo. Analisando a extinção das coordenações, o processo para calar a boca daqueles que tiveram a coragem de se manifestar contra os desmandos da srª diretora, é possível entender o porquê de tamanho prejuízo pedagógico. O que essa srª não sabe é que conhecemos nossos filhos e a capacidade intelectual e crítica deles. Não adianta mandar para nossas casas cartinha do Ministério Público, cheia de contradições, assinada pelo Sr. Clayton Maranhão porque a maioria esmagadora dos pais sabe o que está acontecendo no CEP. É uma pena que o meu filho que lá estuda tenha perdido a alegria de ir para a escola. Ele confidenciou-me que o mesmo vem acontecendo com muitos dos seus colegas (e deve estar acontecendo também com um grande número de professores e funcionários, pois ele disse-me que a alegria parece ter ido embora da escola). Tenho conversado com muitos pais, perplexos com a passividade do poder público em relação ao problema. Temos certeza de que quem poderia resolver o problema tem conhecimento dele, mas não o faz para punir a ousadia daqueles que tiveram a coragem de denunciar o problema. O que eles não sabem é que a resposta virá, através do nosso voto, que será muito mais consciente!

Hugo Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 9:23 hs
João, estranha mesmo esta democracia, cujo o voto é obrigatório, onde quem vota em grande maioria pensa com a barriga e esquenta não, logo você conhecerá a força da ditadura econômica e o significado de hipocrisia

Maiko Vieira Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 9:23 hs
O problema do Colégio Estadual não se ressume a uma Diretora autoritária, ou a uma pessoa, mas a um sistema mantido e financiado pelo Governo do Estado, pelos Deputados, que mesmo após 22 anos do fim ditadura convivem e se omitem a respeito de uma escola pública, gratuita, de qualidade e DEMOCRÁTICA.
A luta por eleições Diretas no Colégio Estadual é histórica, vários alunos que passaram por lá conhecem a realidade que hoje vivem os alunos do colégio.
Na época que estudei no Estadual, nós tinhamos um lema DEMOCRÁCIA SE APRENDE NA ESCOLA, portanto aos atuais alunos do colégio esta luta não se resume a pessoa da Diretora, mais a um sistema imposto pelo governo do estado, que conta com a OMISSÃO dos Deputados que deveriam ser a voz do povo no legislativo.
Eu sou Maiko Vieira, presidente do GECEP 1997/1998.

Eduardo
Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 9:42 hs
Muito bem exposta a opinião do João, se somos o futuro da nação, temos que começar mudando as coisas desde “pequenos” para um dia, quem sabe, conseguir mudar o país.

João Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 10:07 hs
João,

A experiência mostra que os estudantes nem sempre tem o melhor metro para medir a qualidade de seu próprio ensino. Ponto.

Para quem observa a situação do colégio desinteressada e objetivamente, parece, sim, que os alunos estão revoltados com as medidas administrativas tomadas pela Diretoria, no regular exercício de suas atribuições.

Cabe lembrar que rigor é uma coisa, autoritarismo, desmando e abuso são outras, e que muito do até aqui taxado como “censura”, “abuso” e “autoritarismo” parece-me apenas o exercício da discricionariedade administrativa, quando tomadas decisões contrárias aos interesses imediatos dos estudantes.

Se vierem a lume fatos mais convincentes, dou a mão à palmatória, e passo a defender, inclusive judicialmente, se preciso for, os interesses dos estudantes.

Franco Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 10:54 hs
Será que no tempo em que o CEP era o melhor ensino médio do Paraná, tendo cada vaga disputadíssima e com ex-alunos orghulhosos, havia a “democracia” que pregam estes dirigentes estudantis ?

Será que hoje, nos melhores colégios PÚBLICOS dos EUA e Europa existe algo parecido com o que estes alunos pensam que é “democracia” aplicada no ensino ?

Para terminar: o importanta numa escola não é O ENSINO ? E o caminho para um bom ensino não é o MÉTODO, cujo corolário é a disciplina ?

Porque vcs não deixam a diretora e suas esquisitices de lado e se preocupam em ESTUDAR e se preparar para o mundo aqui fora ?

Se ela pensa que é a rainha da Inglaterra, qual o problema? E a física, a química , a matemática ? Vão mudar por causa dela ?
O vestibular vai ser mais fácil se houver “democracia” na escola ? Ou vai aumentar a frouxidão do ensino ?

Estudem que vcs ganham mais !!

Carlos Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 11:28 hs
Realmente existe ainda quem acredite que a ditadura produz melhores sociedades do que a democracia.
O ensino deve ser democrático. É um absurdo alguém defender a ditadura por este viés de “qualidade de ensino”. Isto é uma bobagem autoritária que deve ser rejeitada. Abaixo à ditadura. Democracia já! Sempre!

Franco Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 12:19 hs
Agora dizer que a prioridade é a qualidade do ensino e não um conceito vazio de “democracia no ensino” é “defender a ditadura”…

Resultados positivos falam mais alto. Protestar contra o “Sistema Solar” e propor a revogação da “lei da gravidade” podem ser um excelente passatempo… Mas neste mesmo instante, há muitos jovens em escolas públicas ESTUDANDO “por conta”. LENDO e se aperfeiçoando dentro de seus meios. Serão vencedores. Aos que protestam, protestam e protestam contra uma situação perfeitamente secundária (”- a diretora da minha escola é malvada”), resta um papel secundário e coadjuvante na vida (ou um emprego público comissionado, o que dá no mesmo).

Ao invez de acenderem-se velas, se protesta contra a escuridão…

Deixem a imperadora do passeio público com suas frustrações e manias. Ela passa, daqui a 2 anos ninguém mais lembrará dela, mas daqui a dois anos o que vcs aprenderam ou deixaram de aprender fará MUITA diferença.

Para Franco Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 14:29 hs
Sou professor do colégio e posso garantir, através da ordens que recebemos para trabalhar com os alunos, que com democracia ou com ditadura, esta diretora não prioriza a melhoria da qualidade de ensino, se é em relação a isso que o sr tanto critica e se refere aos alunos para que eles estudem mais.

VILMAR CONSTANTINO Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 14:53 hs
PARABENS AO ALUNO JOÃO DO CEP,POR SUA FORMA DE INTERPRETAR DEMOCRACIA NO BRASIL.É DE JOVENS COM ESTA MENTALIDADE QUE ESTAMOS CARENTES NESTE PAIS.

Professora Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 15:40 hs
O Autoritarismo carrega consigo o arbítrio e as práticas anti-sociais. Os processos e os afastamentos de professores foram responsáveis, entre outras medidas infelizes, pelo péssimo clima de trabalho. Nunca presenciei tanta tristeza e tantos professores precisando de tratamento médico, conseqüências do insalubre ambiente de trabalho. Nunca também imaginei que a liberdade, tão propagada por muitos como o direito básico do ser humano, fosse de tamanha importância, pois a sua falta representa a desconstrução da dignidade de uma pessoa. A atenção com as pessoas é primordial para uma convivência saudável.
Para quem ainda acredita que o conceito de democracia na escola é um conceito vazio, cito as palavras do educador Vitor Paro:
“A evidência da influência positiva da organização escolar sobre o comportamento das pessoas pode ser percebida quando se comparam escolas em que foram introduzidas inovações que provocaram maior democratização dos contatos humanos, com situações anteriores, em que as relações eram de mando e submissão. Em duas pesquisas de campo [...] foi possível perceber os efeitos de medidas visando à democratização do ambiente escolar, com a introdução de eleições de diretores, no primeiro caso, e com a ocorrência de uma direção mais democrática, comprometida com os interesses dos usuários, no segundo. Em ambos os casos, a partir de entrevistas e observações em campo, pôde-se constatar a melhoria no relacionamento humano entre direção e pessoal escolar, entre a escola e os usuários e, principalmente, o relacionamento geral dos estudantes entre si e com os vários profissionais da escola, quer dentro quer fora da sala de aula. As pessoas, que antes eram tratadas apenas como objetos de decisão de outras localizadas em níveis hierárquicos superiores, sentiram a introdução de mudanças elevá-las à condição de sujeitos desse processo, e isso não é pouco em termos de avanço no relacionamento pessoal. Tudo isso propiciou a apropriação de valores de cidadania e o desenvolvimento de comportamentos compatíveis com a colaboração recíproca entre os homens.”

Cidadã do mundo Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 16:07 hs
Esta é uma ótima oportunidade para o “ex-reitor” Moreira mostrar algum talento político e o seu real compromisso com a educação. Afinal, ele e Requião, segundo o slogan de campanha, são um só: Requião é Moreira e Moreira é Requião. O Moreira conhece bem a Madselva, por serem professores da mesma instituição, a UFPR, onde a atual diretora do CEP já mostrou bem o seu perfil autoritário na coordenação do curso de pedagogia.Quem sabe entrar em contato com a nova secretária de Educação, Yvelize Arcoverde, também da UFPR, profunda conhecedora da realidade no Colégio Estadual do Paraná e das práticas pedagógicas da Madselva e os dois, juntamente com o governador, resolver este grave impasse. Este seria o primeiro desafio de alguém que tem planos de seguir a carreira política: ser mediador político neste grave problema que atinge diretamente quase 5000 estudantes, MORADORES DA CIDADE DE CURITIBA e a maior e mais tradicional escola pública do PARANÁ. Quem sabe, convencendo, na prática, esses alunos do Colégio Estadual do Paraná, na sua maioria eleitores, os seus pais, professores, ele poderia dar um primeiro passo para aparecer na próxima pesquisa do IBOPE com pelo menos 1%.

Ex Professor do CEP Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 17:56 hs
Para Cidadã do Mundo
Nas duas últimas eleições do Requião estava no CEP e lembro-me de que a grande maioria dos professores apoiavam o seu governo pelas realizações que ele como governador fez : o plano de carreiras, o PDE , a volta de cursos como o Magistério, etc. Hoje fora do CEP percebo que o descontentamento é tão grande que a maior parte das pessoas que conheço no CEP estão votando como protesto no Beto RICHA, até os petistas convictos. Então SR Moreira be Sr Requião se o senhor quer pelo menos uma disputa honrosa, intervenha , ajude os professores e alunos do CEP, afastem esta senhora que já causou tantos estragos, é irreversível este quadro. Educação se faz com respeito e confiança, valores que a Sr Madselva já perdeu há muito no CEP. Como cidadão, eleitor do PMDB tenho certeza se a Ma deselva sair os votos se direcionam ao PMDB e a confiança fica restabelecida… ou voc~es preferem continuar atirando no próprio pé.

Moreira e Madselva Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 21:01 hs
O que tem a ver o Moreira com a Madselva e a crise no Colégio Estadual do Paraná (CEP)? O Moreira era reitor da UFPR, enquanto a Madselva era professora do curso de Pedagogia da mesma universidade. Já em novembro do ano passado o ex-reitor poderia ter resolvido totalmente a crise que se instalava no Colégio Estadual do Paraná por causa da diretora Madselva. Como? Muito simples, bastava o Moreira ter solicitado ao governador o retorno da Madselva para a universidade. Ele poderia muito bem ter contornado o problema causado pela direção da Madselva. Por falar em governador certamente ele não consegue compreender porque a campanha do Moreira não decola em Curitiba. Fácil de entender. O Moreira não vai receber votos da comunidade escolar do Colégio Estadual do Paraná. Vejamos porque, vamos às contas: o CEP tem aproximadamente 5 mil alunos, contando os pais desses alunos o número pode chegar à 15 mil pessoas, mais irmãos e amigos com idade para votar o número aumenta consideravelmente. Ou seja, são milhares de votos que poderiam ir para o Moreira desde que o CEP fosse melhor dirigido. Com certeza esses milhares de votos vão para o Beto Richa ou para outros candidatos. Moreira também não vai receber os votos dos professores, funcionários e familiares do CEP. Milhares de ex-alunos, ex-professores e ex-funcionários também não votarão no Moreira porque Curitiba inteira sabe a respeito da crise pela qual o CEP está passando. Afinal Moreira lembra Madselva. Madselva lembra a destruição do maior colégio do Paraná. Avisado o Moreira foi. Demonstrou que não foi capaz de resolver a situação do CEP, de sua professora da universidade e de milhares de alunos, professores e funcionários do Colégio Estadual do Paraná. Na propaganda política do Moreira ele se propõe a melhorar o que é preciso. Por que ele não assume resolver a crise instalada no CEP? Os candidatos à prefeito deveriam saber da importância do Colégio Estadual do Paraná no cenário político em Curitiba. O CEP bem como todos os demais estabelecimentos de ensino têm importância porque formam o futuro cidadão. A capacidade crítica dos alunos do CEP está sendo subestimada pelo governo e pelo PMDB. Melhor assim: o cidadão curitibano saberá em que votar nas próximas eleições para prefeito e para governador.

João Victor Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 22:57 hs
o que muitas pessoas leram no comentário que não conseguiram entender é que: Nós nãoe stamos fazendo isso porque “achamos” que o ensino perdeu a qualidade, é porque temos CERTEZA, vi 3 professores que eu TIVE AULA que foram excelentes professores (Profª Malu, Prof Edilson e Profª Larissa) serem afastados de seus cargos por causa dos mandos e desmandos da diretora do colégio.

Nós não estamos perdendo aula, muito pelo contrário, estamos fazendo de tudo para que esse ano, durante o manifestos, ninguém perca aula, é um manifesto pacífico.

Estudar por conta? Claro que estudamos por conta, tanto como qualquer aluno que deseja passar no vestibular, conheço muitos que estão lá no mieo do movimento que não deixam de estudar só porque estão manifestando.

Um grande exemplo disso são as duas pessoas que mais se destacaram ano passado durante o movimento, o Joel e a Raquel, ambos estavam lá, todos os dias manifestando, mesmo estando, ambos, no 3º ano do ensino médio, e os dois passaram no vestibular da UFPR.

“Será que hoje, nos melhores colégios PÚBLICOS dos EUA e Europa existe algo parecido com o que estes alunos pensam que é “democracia” aplicada no ensino ?”- Franco.
Re: Sim FRanco, as escolas de ensino público americano (mais conhecidas por lá como High School) não usam mais o sistema de “Diretor”, na verdade é formado um conselho pedagógico composto por, em sua grande maioria, PROFESSORES, que coordenam as atividades feitas durante um semestre(período de avaliação americano). Fora o fato de que todos os alunos da High School escolhem suas matérias escolares e suas especificiades. Os professores secundaristas americanos tem que ter pelo menos cursado o mestrado. E SIM, há presença de Grêmio estudantil em todos esses colégios. Agora me diga se você continua achando que esses colégios americanos não tomam decisões democráticas e que todos os colégios tem que ter um diretor autoritário, ou no caso da nossa querida Maria Madselva Ferreira Feiges, completamente contraditório, incompetente, sem caráter, e sem moral nenhuma para ser o posto mais alto na “hierarquia” do Colégio Estadual do Paraná?
(desculpem pelas palavras ofensivas)

aos que discordam...Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 11:41 hs
[i]Fico indignado ao ver o seu post… primeiro, sim, é muito importane aprender matemática, física, química, etc, etc, etc… são conteúdos que me farão chegar a universidade e no futuro ter uma opção de emprego muito melhor… mas será que o objetivo de uma escola é simplismente esse??? Colocar os alunos enfileirados de frente para o professor, sem os ensinar a pensar, a criticar, sem os preparar para ser cidadãos?? Vivo num país democrático, onde se vota desde vereador até o presidente, e simplismente por se tratar de um colégio considerado o melhor do estado, ele não pode possuir eleições diretas??? Se você vivesse na cidade mais importante do seu estado, e somente ele, dentro das outras centenas de municipios que existem, não tivesse eleições, você cruzaria seus braços??? Pelo que vejo sim… você vai continuar com seu emprego, afinal, você ganha muito mais continuando a trabalhar do que lutar por algo futil e vazio como “DEMOCRACIA!”
Prezo pelos meus estudos, não os deixo em segundo plano de forma nenhuma, não vivo só em função de protestar… mas não posso fingir ser cego, surdo e burro, e não ver o que acontece no CEP…”Quem ve a situação do colégio estadual de forma desinteressada e objetiva”, simplismente não sabe realmente o que se passa nas dependencias da instituição, e julga os alunos como seres que não sabem nada da vida ainda… convido a quem não ve motivos para tanto “auê”, visitar um dia o colégio, e questionar nossos queridos professores, funcionários e alunos… para dai sim, poder argumentar com uma base solida por baixo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Irregularidades e autoritarismo

Blog do Fábio Campana (www.fabiocampana.com.br) 21/08/08

No Colégio Estadual, Madselva volta a atacar

A diretora do Colégio Estadual, Maria Madselva Ferreira Feiges, agora chegou ao ápice de seu autoritarismo. Mandou reunir os alunos para comunicar que o Ministério Público será acionado para responsabilizar os pais de alunos por atos de “indisciplina” de seus filhos.

Madselva enviou aos pais comunicado ameaçador, para lembrá-los que os alunos “estão sob a responsabilidade dos pais, os quais deverão tomar as medidas cabíveis.”

É a represália aos estudantes porque o grêmio encaminhou ao Conselho estadual de Educação um longo documento relatando o autoritarismo e as irregularidades no Colégio.

Para ler a íntegra do documento dos estudantes, basta clicar no “Leia Mais”.




Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 11:08 hs. Deixe um comentário.


Comentários

João Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 12:34 hs
Sou só eu ou é estranho que um grêmio estudantil secundarista tenha uma diretoria de análise jurídica?

loucura tem limite Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 13:36 hs
é vergonhoso um colégio como o CEP estar passando por dias negros…uma desvairada no poder, apoiada pelo governo (que nem sequer vê o que ela está fazendo).
Ela viajou pelo estado nestes últimos anos pela APP sindicato falando de democracia, mas quando chega ao poder pratica sim o autoritarismo.
Educação presupõe diálogo
não perseguição

Orquídea Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 13:42 hs
Este Jonatas Walter Becher escreve muito bem, e os alunos do colégio estadual do Paraná estão de parabéns por sua luta contra o autoritarismo. Se o povo brasileiro tivesse um pouco desta coragem destes alunos, o nepotismo e o poder que nosso sistema oferece para estas pessoas que não sabem chefiar sem ameaças, estariam com os dias contados.
Pobres alunos, estão sozinhos nesta luta, pois o governador, que seria o único a estender-lhes a mão, virou as costas já faz algum tempo, pensando com seu infinito ego, ser uma luta contra ele!

Franco Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 14:39 hs
Deixa eu ver se entendi: a Diretora de um Colégio está sendo “acusada” de “autoritarismo” ? Como assim ? A Diretora de um colégio ou de qualquer órgão público tem que ser “democrática” ? Daqui a pouco os professores serão “acusados” de “dar matérias muito difíceis” ou “não permitir o sagrado e constitucional direito de ir e vir, entrar e sair a qualquer momento da sala de aula”. Que palhaçada é essa ? Os secundaristas do CEP acham que a vida aqui fora é “democrática” do jeito que eles imaginam ? Vão tentar depor o presidente da empresa em que trabalham ? Ouvi no rádio que o presidente do gremio estudantil disse que não conhece o “projeto político” da Diretora. Projeto político ? Do que estamos falando ? De uma academia ou de uma associação de bairro ? Era só o que faltava…

jango Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 15:18 hs
Invocamos o lamentavelmente atual Nelson Rodrigues. Dizia:

“Antigamente, o idiota era o idiota. Nenhum ser tão sem mistério e repito: — tão cristalino. O sujeito o identificava, a olho nu, no meio de milhões. E mais: — o primeiro a identificar-se como tal era o próprio idiota. Não sei se me entendem. (…) Pois o idiota era o primeiro a saber-se idiota. Não tinha nenhuma ilusão. E uma das cenas mais fortes que vi, em toda a minha infância, foi a de uma autoflagelação. Um vizinho berrava, atirando rútilas patadas: — “Eu sou um quadrúpede!”. Nenhuma objeção. E, então, insistia, heróico: — “Sou um quadrúpede de 28 patas!”. Não precisara beber para essa extroversão triunfal. Era um límpido, translúcido idiota. (…) Outrora, os imbecis faziam platéia para os “superiores”. Hoje, não. Hoje, só há platéia para o idiota. É preciso ser idiota indubitável para se ter emprego, salários, atuação, influência, amantes, carros, jóias etc. etc.”

E por aí vamos nós presenciando a idiotice instalada nos cargos públicos - politizadamente idiotas.

Para Franco Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 15:24 hs
Acho que vc não sabe do que “fala”, então compreendo sua opinião errônea dos fatos.

Só pra vc ter uma idéia, um projeto político, todas as escolas devem ter, isso faz parte da política da secretaria de educação.

Professora Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 15:51 hs
É inadmissível que uma instituição de ensino, considerada como referência de ensino público no estado do Paraná, responda com repressão as manifestações de seus estudantes. A escola deve contribuir para a emancipação do indivíduo, enquanto cidadão, para a sua efetiva participação em uma sociedade democrática. O grêmio estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes e colabora com a ampliação da democracia na escola. Logo, a tentativa de calar os estudantes com mecanismos de intimidações lembram as infelizes e desastrosas práticas utilizadas pelos militares durante a ditadura, na qual a educação reduzia-se ao campo estritamente tecnicista, não permitindo qualquer reflexão e ação. Salientam-se que as práticas de repressão, ocorridas durante a ditadura militar, nos deixaram como herança um frágil conceito de democracia, mas certamente o primeiro passo é a luta contra qualquer forma de autoritarismo.
Caso existisse, no Colégio Estadual do Paraná, uma gestão democrática, sustentada pelo diálogo e pela participação de todos os segmentos da comunidade escolar, certamente não ocorreriam esses abusos ao direito fundamental da liberdade de expressão. Não desejamos que os nossos estudantes se tornem reacionários, pois a força da juventude está na sua acentuada capacidade de indignação e na tentativa de superação das práticas autoritárias. É reacionário não se expressar. É reacionário aceitar tudo passivamente. É reacionário aceitar o habitual como prática imutável. O silêncio acoberta a passividade e reforça a injustiça causada pala indiferença. Aos estudantes, esperança de renovação em nossa sociedade, cabe o legítimo direito de não silenciar.

Franco Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 16:26 hs
Não seria “projeto pedagógico” Sr. Anônimo ? Qual seria então o “projeto político” das escolas particulares (essas que aprovam os alunos nos mais concorridos vestibulares e que são paradigma para o ensino público) ?

Nos esclareça com exemplos de escolas secundárias e suas “políticas” (independentes do projeto pedagógico).

Seja didático, por favor, não tenho facilidade para compreender certas opiniões…

Cidadã do mundo Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 16:26 hs
Será que não existe ninguém com um pouco de bom senso no Ministério Público ou na Secretaria de Estado da Educação ou no próprio governo que seja capaz de dar um basta nos desmandos dessa senhora que se diz “pedagoga”?

Para Franco Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 17:20 hs
Projeto POLÍTICO Pedagógico!

Lizandra. (Grêmio)Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 17:47 hs
É incrível como existem pessoas que acreditam que a sua opinião está certa, enquanto essas mesmas pessoas não estão AQUI dentro do Colégio Estadual do Paraná, e não são submetidos aos mandos e desmandos de uma direção autoritária (sim).

Já está mais do que na hora da sociedade paranaense perceber que o caso não é pequeno.

A luta pela democracia e o ensino de qualidade é uma luta não só do governo e sim daqueles que são afetados por isso, no caso, nós “estudantes secundaristas” do CEP.

Thianny Carvalho Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 17:58 hs
Já é público e notório que o maior colégio e que sempre foi referência na Educação do Paraná passa por dias terríveis desde que a pedagoga Madselva assumiu por indicação do Sr Mauricio a direção deste conceituado estabelecimento. Os alunos e professores vivem a merce dos desmandos desta senhora que já acabou com a coordenação, processou 11 professores ( um deles morreu recentemente), transformou a escola num ambiente onde só prevalece esporte. SOu mãe de aluno e posso afirmar o que vem ocorrendo . Só me pergunto o que mais precisa acontecer para esta senhora ser afastada da direção? Por favor quem tiver uma resposta plausível me diga

João. (Grêmio)Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 18:00 hs
Muitas pessoas nos veem como “alunos baderneiros”, se ser baderneiro é lutar por um ensino de educação, para que os professores não sofram mais repressão, para que o nosso colégio volte a ser um dos exemplos do ensino público no Brasil, então eu sou baderneiro com muito orgulho.

Ano passado nós nos mobilizamos e isso acabou virando um projeto de lei, mas com certeza, desse ano não passa.

A Profª Madselva reprime os professores e seus funcionários, humilha os alunos e os deixa sem direito de resposta.

A censura deveria ter acabado junto com a ditadura militar, mas é incrível como nós ouvimos de nossa “querida diretora” coisas como:”Vocês não podem dar uma palestra sobre democracia.”,”Vocês não podem mudar o método de avaliação”, “Vocês não podem…..(adcione a frase que vc quiser aqui)”.

Estamos querendo fazer o estadual voltar a ser o Colégio conceituado que era, com professores com mestrados e PHDs(já que mais da metade deles saiu do colégio após a entrada da Profª Madselva.

O mundo pode não ser esse ideal “democrático” que nós queremos que seja, mas DEVERIA SER, e se não é, NÓS “estudantes secundaristas” temos que lutar para que seja, afinal de contas, não é a própria sociedade que fala que nós somos o futuro da nação?

Temos 16 anos e podmeos escolhe rnosso presidente, mas não podemos manifestar contra a diretora do nosso colégio? estranha essa democracia brasileira não?

Senhor Franco Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 18:25 hs
O senhor sabe que o vestibular só existe no Brasil ? Quais são os interesses ocultos para manter esse sistema ?

Paulo (Grêmio)Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 18:33 hs
É realmente as “pessoas” não sabem o que falam.

Não sabem da realidade do Colégio Estadual do Paraná, não sabe o que é Projeto POLITICO Pedagógico e não sabe como ele é aplicado no CEP. Ah! Perdão, pensando melhor, talvez seja melhor que ela (Direção) explique isso, pois até agora só ela sabe onde, quando e como ele é aplicado.

E creio que os “Secundaristas” do CEP estão se fortalecendo, e que agora ela pode ameaçar chamar policia como ela já fez ( sim ela chamou a policia para mandar presos eu e meus colegas) que nos não vamos nos calar, pois nosso amor por essa instituição é grande, e não vamos deixar que os próximos alunos a entrar no CEP sejam prejudicados por medidas autoritárias. Vamos lutar até o fim e vamos suar a camisa até que nossos direitos tenham o valor que eles merecem ter dentro das paredes desta instituição.

Jonatas (GECEP)Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 18:49 hs
Primeiramente, gostaria de agradecer todos aqueles que elogiaram a carta que eu escrevi.

Eu gostaria de esclarecer que apesar de ser um tanto estranho para as pessoas que vêem de fora, é muito importante e necessária a diretoria de análise jurídica em um grêmio.

Eu sou o membro responsável pelo estudo dos Estatutos (Grêmio, APMF e Conselho Escolar), Regimento Escolar, Regulamento Interno, leis relacionadas aos grêmios, ECA,…
Além disso, possuo a função de coordenar, perante a Diretoria do GECEP, as atividades do Conselho Pró-Democracia do Colégio Estadual do Paraná.

Estranho é estudar em um colégio que todos estão sendo ameaçados de processo e punições constantemente…

General Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 19:46 hs
Naõ consigo entender determinadas colocações. Quando se fala que processos políticos devem ficar longe das escolas cometem, no mínimo, uma falta grande em relação ao processo histórico recente. Comportamentos políticos levados à efeito dentro das escolas não precisa ser necessariamente essa levado do dia a dia. Quando os estudantes procuram, no campo do debate, resolver suas demandas estão procurando tão somente a melhoria daquilo que estão vivenciando. E êles sabem o que precisa melhorar. Grandes movimentos na história do país na busca do encaminhamento e discussão de possíveis soluções começaram no movimento estudantil . Umas das últimas, só para ecordar, foi a inciativa que tomou conta do País por ocasião do impeachment do ex-presidente Collor. Lembram dos cara pintadas? Naquele ocasião a maioria do povo acompanhou a manifestação dos estudantes e também sairam às ruas. Onde começou o movimento? Nos Grêmios, nas reuniões pequenas de pequenos grupos em pequenas escolas. Quando tudo se somou o resultado foi que todos vimos. Além do mais quantas lideranças de qualidade vieram do movimento estudantil? Enfi, só que participou de movimentos estudantis sabe com o aquilo, além de gostoso, ajuda a forjar ums enso crítico e visão de cidadania. Deixem a moçada em sua luta pois na hora que precisarem estudar para passar de ano êles saberão que isso também é importante. Democracia já no Cole´gio Estadual do Paraná.

Jéssica (Grêmio)Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 21:26 hs
O engraçado é que a direção geral acha q o grêmio é manipulado por um poder politico ou professores, como ela msm disse para um jornalista hoje..

Então fica uma pergunta a Pegadoga Maria Madselva Ferreira Feiges : Será que o Colégio q a senhora dirigi não tem capacidade de construir pessoas criticas? ou só pessoas alienadas aos seus mandos e desmandos?

Léo Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 21:47 hs
ABAIXO A DITADURA REQUIÃO E DE SEUS ASSECLAS!

Nego Veio Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 21:48 hs
Nobres participantes das politicas e pedagógicas idéias, quero levar ao conhecimento destes ilustres donos da verdade,pois, cada qual tem a sua, comunicar que o atual sr. governador foi aluno deste honrado colégio, assim como, o sr. Jeime e muitos outros nomes conhecidos da população curitibana, eu acredito que tal sra. ditadora foi colega de escola do Duce,pois, ele que “lutou tanto” pela democratização no ensino público está se vingando do que não conseguiu em tempos passados, desta feita manda sua ilustre “democrata” praticar a sua ditadura no CEP.
Colegas de Blog, esta sra. somente sairá em 2010 quando mandaremos toda a família , amigos, apadrinhados, partícipes e coisa e tal para fora deste estado ,porque,2010 está aí,lembrem-se deste momento ,vocês estudantes ou não tem que lembrar destes feitos do Duce , então dizer a todos, nem pra guardião de rua….

Leonardo (Grêmio)Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 22:40 hs
Lembro que tinha uma certa antipatia pelo Colégio Estadual do Paraná quando entrei lá no ano de dois mil e sete…….mas aos poucos como uma coisa automática, fui despertando um amor profundo e verdadeiro por esta instituição (apesar de todos os problemas).
O CEP como todos sabem é um dos, ou o colégio público mais tradicional do estado do Paraná, e é uma pena que tenha que passar por esta experiência no mínimo desagradável (nas mãos da prof.ª Madselva).
Agora MAIS MA VEZ nós alunos, professores, funcionários, pais, e outras pessoas, estamos mobilizados na luta a favor do CEP. Alguns professores e funcionários não declaram abertamente sua opinião por medo, mas tenho certeza de que estão nos apoiando de coração.

Uma luta que também se resume em AMOR E JUSTIÇA!

Quero dizer a todos que EU NÃO VOU DESISTIR DESTA LUTA, VOU ATÉ O FIM……vou até o fim, pois acredito nos meus ideais……e tenho certeza de que MUITAS outras pessoas estão dispostas a seguir com a luta em defesa do CEP!



O Povo Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 – 23:23 hs
A Secretaria de Educação tem que urgentemente botar um freio na Ditadora, digo, Diretora do Colégio Estadual do Paraná, que seja agendada uma reunião entre alunos, pais de alunos, Ministério Público (Infância e Adolecentes), Professores afetados e Membros do Conselho Estadual de Educação, o caso tem que ser definido imediatamente e a SEED cabe este papel de auxiliar em um bom termo de ajuste!

Jessica (grêmio) Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 8:52 hs
Ao estudante do cep…

Nós não estamos lutando pelo direito de chegar atrasados, estamos lutando pelo direito de ter acesso ao conhecimento, relamente quem não anda informado meu caro é você.
Segundo o artigo 54;paragrafo 2 do ECA

” O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente”

ou seja eu chego atrasada 1 minuto para a primeira aula e não é permitida a minha entrada para as outras 5 aulas, e se o colégio esta disponiblizando essas aulas ,as não me permite ter acesso concerteza isso é uma oferta irregular.

João Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 18:34 hs
Agora entendi.

Os estudantes querem reformar as normas administrativas do colégio, mas estão combatendo na trincheira errada. Em vez de propor de forma serena as alterações necessárias, brigam com a Direção do Colégio que, aparentemente, nada faz além de cumprir as normas regimentais.

Gabriel(GECEP) Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 18:51 hs
Se isso resolvesse não precisaria, sempre presamos pelo diálogo com a Direção coisa q ela sempre não quis ter.

”Em vez de propor de forma serena as alterações necessárias, brigam com a Direção do Colégio que, aparentemente, nada faz além de cumprir as normas regimentais.”

Impostas pelo nepotista numero 1 roberto reiquião.

Para o João Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 19:57 hs
Não existe “forma serena” com a Diretora Madselva, pois ela não acata opinião de professores e alunos. As normas regimentais sequer foram elaboradas em conjunto com a comunidade escolar, como determina a lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Moreira e Madselva Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 – 19:58 hs
O que tem a ver o Moreira com a Madselva e a crise no Colégio Estadual do Paraná (CEP)? O Moreira era reitor da UFPR, enquanto a Madselva era professora do curso de Pedagogia da mesma universidade. Já em novembro do ano passado o ex-reitor poderia ter resolvido totalmente a crise que se instalava no Colégio Estadual do Paraná por causa da diretora Madselva. Como? Muito simples, bastava o Moreira ter solicitado ao governador o retorno da Madselva para a universidade. Ele poderia muito bem ter contornado o problema causado pela direção da Madselva. Por falar em governador certamente ele não consegue compreender porque a campanha do Moreira não decola em Curitiba. Fácil de entender. O Moreira não vai receber votos da comunidade escolar do Colégio Estadual do Paraná. Vejamos porque, vamos às contas: o CEP tem aproximadamente 5 mil alunos, contando os pais desses alunos o número pode chegar à 15 mil pessoas, mais irmãos e amigos com idade para votar o número aumenta consideravelmente. Ou seja, são milhares de votos que poderiam ir para o Moreira desde que o CEP fosse melhor dirigido. Com certeza esses milhares de votos vão para o Beto Richa ou para outros candidatos. Moreira também não vai receber os votos dos professores, funcionários e familiares do CEP. Milhares de ex-alunos, ex-professores e ex-funcionários também não votarão no Moreira porque Curitiba inteira sabe a respeito da crise pela qual o CEP está passando. Afinal Moreira lembra Madselva. Madselva lembra a destruição do maior colégio do Paraná. Avisado o Moreira foi. Demonstrou que não foi capaz de resolver a situação do CEP, de sua professora da universidade e de milhares de alunos, professores e funcionários do Colégio Estadual do Paraná. Na propaganda política do Moreira ele se propõe a melhorar o que é preciso. Por que ele não assume resolver a crise instalada no CEP? Os candidatos à prefeito deveriam saber da importância do Colégio Estadual do Paraná no cenário político em Curitiba. O CEP bem como todos os demais estabelecimentos de ensino têm importância porque formam o futuro cidadão. A capacidade crítica dos alunos do CEP está sendo subestimada pelo governo e pelo PMDB. Melhor assim: o cidadão curitibano saberá em que votar nas próximas eleições para prefeito e para governador.

Estudante do CEP Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 0:27 hs
Sabe o que me aborrece nessa conversa : é ficarem fando do CEP como se os filhos de políticos estudassem lá. O CEP onde eu estudo está cheio de filhos de trabalhadores , alguns inclusive desempregados.Eu estudo no CEP, porque quero ter aulas de qualidade e alguns professores meus são bons, outros nem tanto, mas eu tento cumprir minha tarefa. Por que vocês do Grêmio não publicam as faltas e atrasos às aulas de todos da diretoria? Assim demonstrariam que não estâo lutando por causa própria… Ou será que o papel do Grêmio é defender a mudança da lei para atender aluno que chega atrasado? Acho ainda que vocês realmente não comparecem à aula, porque não sabem distinguir direitos de deveres, autoridade de autoritarismo, democracia de democratismo, educação como responsabilidade social de educação como interesse individual…Bem cada um com a cabeça que tem… Nas aulas de sociologia tenho aprendido a perguntar que sociedade queremos , como também passei a entender que tenho responsabilidade nessa construção …

Colégio Estadual Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 5:28 hs
Seja bem-vinda ao debate, professora Silmara!

Companheiro Che Sábado, 23 de Agosto de 2008 – 10:59 hs
Não, não, não… Não é a Profª Silmara… é o próprio Augusto Comte psicografado: “el orden y el progreso, compañeros”. Hasta la victoria siempre!

Autoritarismo volta a ser notícia

Deu na Gazeta do Povo - 21/08/2008
Colunista Celso Nascimento

A guerra do Colégio Estadual

Quem achava que a paz voltara ao Colégio Estadual do Paraná estava redondamente enganado: o mais tradicional estabelecimento de ensino da rede pública paranaense está novamente um campo (ou uma selva, como preferem alguns) de batalha entre a diretora-geral Madselva Freiges, estudantes e pais.

A diretora Madselva foi entronizada no cargo pelo ex-secretário da Educação (agora meio-conselheiro do Tribunal de Contas) no ano passado. Desde então a paz saiu pela outra porta e até virou batalha de rua à la 1968. Entre as vítimas, estudantes levados de camburão.

O confronto, porém, continua. Ontem, a assessora jurídica do Colégio reuniu os alunos para avisar-lhes que, por ordem da diretora, acionará o Ministério Público para responsabilizar os pais por atos de indisciplina de seus filhos. Ao mesmo tempo, distribuiu “Comunicado urgente aos pais” (aliás, com vários erros de português!) para lembrar-lhes, em tom de intimidação, que os menores de idade “estão sob a responsabilidade dos pais, os quais deverão tomar as medidas cabíveis.”

Aparentemente, as ameaças a pais e alunos são uma represália ao fato de, anteontem, o grêmio estudantil ter encaminhado ao Conselho Estadual de Educação um longo documento para queixar-se de medidas que vêm sendo impostas pela direção. Por exemplo: as seguidas ameaças de chamar a polícia para prender alunos; a censura prévia ao jornal mantido pelo grêmio; o cancelamento de eventos tradicionais; a mudança de uniformes após o início do ano letivo.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Carta protocolada no Conselho Estadual de Educação - PR

Grêmio Estudantil do Colégio Estadual do Paraná - GECEP

Curitiba, 19 de agosto de 2008.

Conselho Estadual de Educação
Avenida Sete de Setembro, 5580.
Curitiba, Paraná.
A/t: Sr. Romeu Gomes de Miranda

Assunto: Acontecimentos recentes no Colégio Estadual do Paraná.
Prezado senhor:
Venho por meio de a presente carta informar ao CEE (Conselho Estadual de Educação) o que vem ocorrendo no Colégio Estadual do Paraná (CEP), pois além dos fatos recentes possuírem grande repercussão na imprensa também se considera a necessidade de esclarecer o que ocorre na referida instituição para o CEE.
O Colégio Estadual do Paraná é um dos únicos colégios públicos em todo o estado do Paraná que não elege os diretores. Isto se deve atualmente ao Regime Especial que esta instituição está submetida. O Regime Especial também oferta ao CEP autonomia orçamentária, pedagógica e administrativa, que são necessárias devido à infra-estrutura complexa e diferenciada da instituição. É importante esclarecer que, segundo o deputado que criou o projeto de lei a respeito das eleições na instituição, não haverá corte de verbas. O projeto de lei altera uma lei específica de eleições de diretores.
A eleição de diretores, além de constituir-se parte do princípio constitucional da Gestão Democrática, é realmente necessária para legitimar o cargo e principalmente para conceder aos maiores interessados no CEP, a Comunidade Escolar, a oportunidade de discutir coletivamente a escola que querem construir para seus estudantes.
O Colégio Estadual do Paraná luta pela eleição para diretor há vários anos, ocorrendo manifestações várias vezes. No ano de 2007, aconteceram manifestações seguidas e que obtiveram grande repercussão na imprensa. Como resultado, o deputado estadual Mauro Moraes (PMDB-PR) apresentou o tão almejado projeto de lei. Após vários anos, foi a maior conquista neste âmbito até então.
Como divulgado, o movimento estudantil do ano de 2007 obteve também a conotação do pedido da saída da Professora Maria Madselva Ferreira Feiges do cargo de Diretora-Geral do Colégio Estadual do Paraná. Isto se deveu não a personalização do problema, como muitos apontam, mas medidas polêmicas e por vezes autoritárias. Entende-se que as medidas que são assim classificadas as que não passam pela apreciação coletiva. Isto além de não concordar com princípios norteadores do Projeto Político-Pedagógico, criou um ambiente de conflito intenso.
Ressalva-se também que vários membros da Comunidade Escolar chegaram à conclusão de que a atual diretora não consegue por em prática o que defende em teoria. Isto se agrava com as medidas que repercutem no colégio gerando uma enorme decepção.
Venho a partir de agora atingir o meu real objetivo: informar o que ocorre no Colégio Estadual do Paraná no decorrente ano do ponto de vista estudantil.
O ano iniciou-se com muitas medidas polêmicas, que não agradaram aos estudantes, conforme comprovado em discussões em Assembléia Geral dos Estudantes, na ocasião denominada “Reunião Aberta”.
Primeiramente, a obrigatoriedade de uso de diferentes tipos de camisetas de uniforme para diferentes atividades, inclusive para a Educação Física. A justificativa para a de Educação Física era de controlar os alunos que estavam ou não em aula, assim evitando que alunos estivessem gazeteando no complexo desportivo. É claro que esta medida só piorou a situação. Quem gazeteava usava camiseta amarela e os inspetores não se preocupavam com os alunos, pois estariam em aula. Alguns meses atrás antes das férias, a Direção decidiu que a partir de então que os docentes de Educação Física deveriam somente incentivar o uso da camiseta amarela e não obrigar.
As camisetas coloridas para atividades de contra-turno até possuem um fundamento, apesar de assim como a de Educação Física ajudar o aluno que deseja gazetear dentro do colégio. Porém já existia um outro modelo, salienta-se que era caro, de uniforme para alunos atletas. Muitos alunos chegaram a comprar o uniforme caro antes do início das aulas sem saber que seria substituído por uma camiseta de doze reais. Ressalta-se que o aluno atleta possui carteira de identificação especial, mostrando também que não era necessária à medida.
A grande maioria das famílias dos alunos de qualquer escola pública, inclusive o CEP, não está em condições financeiras para ficarem a mercê destas situações.
Outra medida polêmica foi transferência das aulas de sábado para a semana, como sexta aula. A alegação era que durante os sábados o rendimento era menor e que os professores que realizam capacitações não poderem lecionar nestes dias. Não é sempre que o professor está em capacitação. O rendimento realmente era menor devido à configuração das aulas: cada aula possuía uma hora e quarenta minutos. Contudo, deve-se salientar que esta medida desencontra-se com as Políticas Públicas que desejam combater a evasão escolar. Muitos alunos alegaram que não possuem mais tempo para irem realizar suas atividades de contra-turno, entre elas a do trabalho.
O Colégio Estadual do Paraná possuía coordenações de área, assim cada disciplina possuía uma própria. Isso foi uma grande conquista na instituição. A partir deste ano estas foram extintas. As responsabilidades de coordenador passaram para a pedagoga. A pedagoga também ficou encarregada de estar presente em aulas vagas. Os pedagogos ficaram completamente sobrecarregados.
Houve a mudança do sistema trimestral para semestral, mas a princípio não houve grandes questionamentos. O que muitos alunos não concordam é a chamada média ponderada, em que um semestre vale mais que o outro. Justamente o último que possui, para o terceiro ano, grandes pressões psicológicas devido ao vestibular.
A implementação do Ensino Fundamental também não foi bem recebida. O Colégio Estadual do Paraná possui uma qualidade de ensino superior às demais escolas públicas da rede estadual de ensino. É uma das únicas instituições que as camadas populares têm acesso a uma educação de melhor qualidade tão necessária para mudar a realidade em que vivem. A implementação do Ensino Fundamental diminui as vagas para o Ensino Médio diretamente relacionado à perspectiva mencionada.
Salienta-se que muitas escolas na região do Colégio Estadual do Paraná possuem muitas vagas disponíveis para o Ensino Fundamental. Segundo a Professora Maria Madselva Ferreira Feiges, estas instituições acabarão sendo fechadas.
De acordo com as cotas para atletas, caso que provocou a surpresa da Comunidade Escolar, entende-se que esta medida está intimamente ligada ao aproveitamento da infra-estrutura desportiva para aqueles que possuem alguma habilidade. O segmento estudantil considera que para o aproveitamento da infra-estrutura neste quesito não é diretamente necessário estes estudarem no colégio. Os treinamentos ocorrem no contra-turno.
Contudo na reunião sobre o Ensino Fundamental a Direção Geral disse que os alunos não tem que questionar e nem serem consultados. Devem somente aceitar.
Recentemente, a Direção Geral também começou a colocar empecilhos para a realização das atividades do Grêmio Estudantil.
Primeiramente, foi o caso da palestra com o tema “Meio Ambiente e Democracia”. A Diretoria de Meio Ambiente e Saúde do GECEP organizou a palestra gastando meses para organizar o evento e resolver alguns detalhes, como certificados. O projeto da palestra já havia sido aprovado. Três turmas em aula de biologia iriam assistir à palestra juntamente com o professor. Pouco tempo antes da palestra, a Diretora Maria Madselva ligou de Goiás (estava em férias) mandando cancelarem a palestra. O motivo alegado era de que devia acontecer no contra-turno. Além de não possuir mais tempo hábil para a divulgação da palestra, é por demais sabido que realmente poucos iriam ao CEP no contra-turno. Isto gerou a revolta da Diretoria do GECEP.
A mudança constante de horários ocasionou o cancelamento da Feira de Livros. O projeto foi organizado três vezes e devido a constante mudança de horários não teve como ser realizado.
A Diretora de Eventos, que organizou a Feira de Livros, comunicou os professores do cancelamento da Feira de Livros se utilizado do quadro de avisos. Escreveu: “Feira de Livros cancelada. Perguntem ao Borba”. Josué Tadeu Borba é um dos diretores auxiliares. Ao tomar conhecimento do aviso, Borba ameaçou a Diretora de receber uma advertência por escrever no quadro de avisos, baseando-se que ela sendo aluna não poderia escrever nele.
Aconteceu no auditório do colégio um evento chamado “Tortura Nunca Mais”. Os participantes do evento, em geral, eram aqueles que sofreram com o regime que vigorava há anos atrás. Com a aprovação do organizador do evento foi posto um faixa com a seguinte mensagem: “Quero eleição para diretor no colégio estadual do Paraná”. Era somente uma faixa.
Momentos depois funcionários começaram a retirar a faixa. Um membro da Diretoria do GECEP se manifestou dizendo que era um atentado à liberdade de expressão e que não poderiam fazer isto. Diante dos aplausos de todos os presentes, os funcionários não retiraram a faixa.
Então dois diretores auxiliares nos chamaram. Disseram para retirarmos imediatamente a faixa, pois não teríamos autorização e a faixa não possuiria nexo. Perguntamos o motivo de não ter acontecido todo este alvoroço por causa da faixa da UPES no dia anterior. Não houve resposta. Concluímos que isto só havia acontecido pelo motivo de se tratar das eleições para diretor. Diante da situação, do modo de abordagem destes diretores e estar sempre sendo adiado a votação do projeto de lei, ocorreu o estopim.
Utilizando a rádio estudantil chamamos os alunos para se concentrarem em uma região do pátio conhecida por “arena” para comunicarmos a eles o que estava acontecendo e a necessidade de tomarmos alguma medida efetiva. No momento em que um membro da Diretoria saiu da rádio, dois funcionários o abordaram e tomaram com um certo grau de coerção a chave da rádio da mão de um menor de idade. A chave da rádio encontrava-se sob responsabilidade do Presidente do GECEP, Paulo Fortunato.
Então, frente a tal situação, os alunos chegaram à conclusão de que iriam para o auditório, mais precisamente no evento, mostrando a indignação geral e procurando o apoio daqueles lá presentes. Após insistência continua, a funcionária abriu a porta permitindo os alunos participarem do evento.
Os alunos se comportaram devidamente, e alguns membros da Diretoria do GECEP foram chamados a compor a mesa. No final, foi disponibilizado um espaço para a manifestação dos estudantes.

Após o evento, reunimos com o Grupo Auxiliar Administrativo. O Chefe de setor alegou que o motivo da tomada da chave da rádio foi um suposto incentivo a manifestações utilizando-se da Rádio. A questão da Rádio pode ser encontrada com detalhes no anexo: “Carta ao GAA”.
No dia seguinte, decidimos que deveríamos passar em sala para comunicar para os alunos o que havia acontecido. O diretor auxiliar requereu que fizéssemos um documento explicando o que iríamos falar. Isto nunca havia acontecido. Sentimos receio de alguma maneira nos acusarem de algo ou de nos responsabilizarmos pela saída dos alunos de aula nos dia anterior utilizando-se de alguma interpretação do documento. Escrevemos um documento somente dizendo que iríamos comunicar assuntos pertinentes ao corpo discente do colégio.
Vale ressaltar que após este dia, sempre requerem que nós assinemos atas.
Assim nos foi comunicada mais uma exigência: de que deveríamos estar acompanhados obrigatoriamente de um diretor. Nota: somente um diretor, o que acarretaria em que somente um único grupo para falar com quarenta e quatro turmas. Seria muito desgastante. Ficamos indignados e dissemos que iríamos conversar com os alunos durante o intervalo. O que ocorreu, cujas manifestações procuraram não sair do horário do intervalo.
Outra medida polêmica foi o impedimento da realização da Festa Julina. A Festa Julina é uma comemoração tradicional do Colégio Estadual do Paraná. Desde o ano de 2007, ano em que a Professora Maria Madselva Ferreira Feiges assumiu a Direção Geral, a festa não está mais ocorrendo. Em ambos os anos, o empecilho foi justamente a Direção.
No dia vinte e quatro de abril de 2008, o GECEP apresentou o projeto da Festa Julina para o Conselho Escolar. Decidiu-se que deveria ocorrer uma reunião entre o GECEP e a APMF para estas entidades entrarem em um acordo, o que ocorreu no dia doze de Maio.
No dia dezenove de maio foi marcada uma nova reunião entre GECEP, APMF e Direção Geral sobre a Festa Julina. A Direção Geral não compareceu alegando que o GECEP e APMF possuiriam autonomia no assunto. Contudo, em vinte e seis de maio, a Direção Geral vetou o projeto, pois o Colégio Estadual do Paraná não possuiria capacidade para comportar cinco mil pessoas. Esta decisão tão importante para toda a Comunidade Escolar foi tomada sem qualquer base concreta.
Salienta-se que as festas do Colégio Estadual do Paraná sempre comportaram esta quantidade de pessoas.
No dia seguinte, em uma outra reunião onde estavam presentes a Direção Geral, os Diretores Auxiliares, o Chefe do Grupo Auxiliar Administrativo e o da Diversidade, alegou-se que além do Colégio supostamente não possuir estrutura, também não haveria segurança. O GECEP respondeu que já existia patrocínio para a segurança na festa. Depois, a Direção Geral simplesmente alegou que mesmo que houvesse um laudo que atestasse que o CEP tivesse capacidade para cinco mil pessoas, aqui a festa só ocorreria se fosse para duas mil pessoas. O GECEP jamais organizaria uma Festa Julina para menos de dois quintos dos alunos.

Assim, a única solução encontrada pelo GECEP foi organizar a festa fora do CEP, no Espaço Callas. Ela ocorreu no dia seis de julho, das 15h00min às 22h00min.
O Jornal Folha Atitude também sofreu a proposta de estar submetido a uma comissão de análise de matérias. Esta idéia iniciou-se quando a Direção tomou conhecimento de que a Professora Maria Luiza escreveria para o jornal. O assunto? Somente uma homenagem a um professor que morreu recentemente. A idéia foi reposta também em outras ocasiões.
O GECEP, assim como outros setores, possuía uma cota de xerox e não necessitava de autorização. A partir destes acontecimentos há a necessidade de pedirmos autorização para tirarmos fotocópia na Reprografia.
Não conseguíamos uma reunião com a direção para tratar destes assuntos já citados. Decidimos que deveríamos ter uma medida para conseguirmos a reunião. Tivemos que recorrer a colocar a mesa de reunião do GECEP em frente à sala da Direção Geral e chamar a Professora Madselva para uma reunião. Quando ela chegou não quis nem sequer saber as razões de estarmos lá. Disse que chamaria a Polícia e levaria o Presidente do GECEP preso e os menores de idade para a Delegacia do Adolescente. Nós estávamos determinados no que fazíamos, e não saímos de lá.
Estouraram manifestações estudantis quando os alunos obtiveram conhecimento de que os representantes do GECEP seriam presos. No final, uma estudante do período noturno que possui graduação em Direito entrou como advogada. Assim, evitou-se o pior. A repercussão seria horrível. A reunião aconteceu.
Após a reunião, foram chamados os pais dos membros da Diretoria do GECEP ao colégio. Foi elaborada uma ata totalmente equivocada, e pediram que os responsáveis assinassem. Ela dizia, entre outras coisas, que os pais se responsabilizariam em fazer seus filhos não se manifestarem mais. È claro que nenhum responsável assinou. Todos eles entenderam que seus filhos possuem todo o direito de se manifestar pacificamente.
Na volta das férias, mais medidas polêmicas. Primeiramente, mudança na avaliação. Não é possível haver mudanças constantes na avaliação. O pior é que a medida não foi aprovada pelos diversos segmentos. Agora a matéria é dividida em blocos de conteúdo, que se constituem todos de uma avaliação e recuperação. Isto além de sobrecarregar os professores, diminui drasticamente o número de aulas, prejudicando mais as matérias que possuem menor carga horária. Ressalva-se que deve haver um modelo de avaliação único para o ano, prevenindo possíveis recursos.
Porém tomou-se uma outra medida que acirrou definitivamente os ânimos dos alunos: a proibição da entrada para a segunda aula. A maneira em que os diretores comunicaram o fato também contribuíram com a revolta. Mediante aos questionamentos de que haveria falta de bom senso com medidas tão duras, simplesmente argumentaram que eram regras e deviam ser seguidas. Detalhes no anexo: “Ofício Circular n. º 003/08”.
A discussão não ocorreu nem mesmo no Conselho Escolar. O assunto estava na pauta para ser discutido, mas mediante os questionamentos do segmento estudantil a Diretora comunicou que o assunto não era deliberativo. Indagamos o motivo de estar na pauta de discussão e não nos informes já que não devia ser discutido. Não houve resposta satisfatória. Chegou-se até mesmo a usar como argumento que quem não concordava com as regras do colégio, devia sair dele.
Após algum tempo, realizou uma reunião com o GECEP. Mediante ao descontentamento crescente dos alunos nos comunicaram que estariam tomando medidas contrárias às comunicadas no Ofício.
Tudo isto que ocorre, é agravado com a falta da discussão e, sobretudo, de aplicação da decisão das vontades da maioria dos componentes da Comunidade Escolar. O Colégio Estadual do Paraná está sofrendo muito com o ambiente pesado em que está inserido. É de conhecimento geral que quando todos não participam das decisões é iminente a situação do conflito.
Para ocorrer o fim desta situação que assola esta instituição deve-se consolidar as participações coletivas, cujo um dos alicerces é justamente a escolha democrática dos Diretores pela Comunidade Escolar.
A volta do Colégio Estadual do Paraná para um ambiente harmônico é uma necessidade imediata. Enquanto não for atendida esta reivindicação a situação do colégio tenderá a se agravar. As manifestações, desentendimentos e os prejuízos a educação de qualidade continuarão incessantemente.
Atenciosamente,
Jonatas Walter Becher
Diretor de Análise Jurídica
GECEP



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Paulo S. F. Fortunato Jéssica S. Roedel
Presidente Vice-Presidente




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Leonardo M. Zorzi Eduardo C. Mehl
Secretário Geral Primeiro Secretário




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Cíntia de Rossi Bet Jonatas W. Becher
Primeira Tesoureira Diretor de Análise Jurídica




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Thaís C. L. R. O. Karam Izídio Cordeiro Junior
Diretora de Esportes Suplente de Esportes





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Marcela H. Andretta Vinicius A. Paludo
Diretora de Comunicação Suplente de Comunicação





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Camila D. dos Santos Priscila S. Lisovski
Diretora de Cultura Suplente de Cultura





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Lizandra R. Souza Gabriel A. Carriconde
Diretora Social Suplente Social





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Juliana H. dos Santos Tiago A. O. Raposo
Diretora de Turismo Suplente de Turismo






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Jéssica M. K. Rheinheimer Matheus G. Regis
Diretora de Eventos e Festas Suplente de Eventos e Festas




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Rodrigo L. R. Pereira Carlos E. de Oliveira
Diretor de Meio Ambiente e Saúde Suplente de Meio Ambiente e Saúde




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Fernanda Tockus Iago R. G. R. M. Vieira
Diretora de Ensino Profissionalizante Suplente de Ensino Profissionalizante




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Marcos C. T. da Silva Camila P. da Rocha
Conselheiro Apoio - Comunicação




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João V. A. C. Pereira Tainá R. Serafim
Apoio Geral Apoio Geral

domingo, 10 de agosto de 2008

Inimaginável?

Jornal Gazeta do Povo
Colunistas Domingo, 10/08/2008
Celso Nascimento

A genética, a ofensa e a ameaça de prisão

Só a genética pode explicar o destampatório que o conselheiro sub judice do Tribunal de Contas, Maurício Requião, fez contra o desembargador Jorge Vargas – embora não lhe tenha citado o nome. Agredir juízes e desobedecer suas decisões, como se sabe, é uma das especialidades de outro membro da família, o irmão governador Roberto Requião.

Se o desembargador Vargas estivesse presente à sessão teria dado voz de prisão a Maurício – conforme escreveu em nota que distribuiu a jornalistas na tarde de sexta-feira. Nunca antes na história das relações entre os poderes do estado se viu uma desavença chegar a esse ponto.

Tudo começou na sessão plenária do TC de quinta-feira, quando logo no comecinho Maurício pediu a palavra para classificar de estúpidas as duas liminares concedidas por Vargas contra a sua eleição, nomeação e posse como conselheiro. Em dez minutos, desenvolveu um prolixo arrazoado, de duvidoso caráter jurídico, para fundamentar sua opinião. E mais: apresentou requerimento para que o próprio Tribunal de Contas – que, na sua opinião também foi agredido pelas liminares do desembargador – entre com representação junto ao Tribunal de Justiça contra o magistrado. Isto é, quer semear a cizânia entre os (até demais) harmônicos poderes do estado.

Até aqui deu-se, já, o inimaginável. Ou o imaginável, considerando-se o fator genético. Mas o mal-estar não parou por aí – pois o ofendido desembargador Jorge Vargas resolveu responder duramente às ofensas, distribuindo a jornalistas, na sexta-feira, uma nota que, por seu inedetismo (a regra é que os juízes só se manifestam nos autos), merece ser registrada. Nela, o magistrado critica a falta de “hombridade” de Maurício Requião por ofendê-lo sem sua presença. Leia, abaixo, a íntegra da nota.

“Se foi para desacatar, deveria ter a hombridade de fazer em minha presença”

“Tomei conhecimento de o sr. Maurício Requião, na sessão de ontem da Corte do Tribunal de Contas pediu a palavra e classificou como “estúpida agressão” minha manifestação (leia-se decisão), por certo aquela proferida no mandado de segurança nº 508.363-4, do qual sou relator. Não sei qual foi a intenção dessa pessoa. Se foi para tentar criar alguma suspeição de parcialidade de minha parte para continuar como relator do referido mandado de segurança, está muito enganado, pois não me considero seu inimigo capital, apenas julgo com independência e de acorco com o que entendo ser o correto e justo, ainda que, como qualquer ser humano, possa me equivocar. Se foi para desacatar, deveria ter a hombridade de fazer em minha presença, para que eu lhe desse voz de prisão, uma vez que prevalece na doutrina e na jurisprudência que é condição essencial do crime de desacato a presença do ofendido.

As. Des. Jorge de Oliveira Vargas.

celso@gazetadopovo.com.br

sábado, 9 de agosto de 2008

Novo capítulo TC II

Paraná Online - colunista Fábio Campana

09/08/2008 às 00:00:00 - Atualizado em 09/08/2008 às 06:05:39

É, mas não é

Um dos problemas de Maurício Requião é acreditar que é Roberto Requião e adotar os métodos do irmão, modelo e herói. Reempossado conselheiro, Maurício aproveitou a sessão para atirar contra o desembargador Jorge de Oliveira Vargas, responsável pelas liminares que suspenderam por duas vezes sua nomeação para o cargo vitalício com salário mensal de R$ 22 mil.



Antes do início dos julgamentos do dia, o caçula pediu a palavra e classificou como “estúpida agressão” a manifestação de Vargas sobre a sua eleição pela Assembléia Legislativa. Maurício ainda intimou a presidência do Tribunal, através de um requerimento, a tomar “as providências cabíveis” para garantir a sua permanência no cargo, com base no artigo 135 da Lei Orgânica do TC, que estabelece que “o Conselheiro e o Auditor, depois de empossados, somente perderão o cargo por sentença judicial transitada em julgado”.



Assim caminha a humanidade. O homem perdeu a linha e a noção de que o Paraná realmente não engole a sua nomeação. E que terá de enfrentar outras batalhas judiciais. Uma delas é a que segue: o candidato Ricardo Bertoti, que é advogado, entrou com agravo interno para que a Justiça reveja a decisão que começou com a liminar do juiz Marcelo Teixeira Augusto que foi derrubada em seguida pelo desembargador Xisto Pereira, que acatou pedido de Maurício Requião. Pereira era relator substituto de Salvatore Astuti, que estava em férias.



Segundo Bertoti, a decisão foi monocrática, ou seja, não foi submetida à análise coletiva. Ricardo Bertoti diz que Xisto Pereira não poderia ter tomado tal decisão. Por isso entra com um pedido de “agravo interno”. Há mais. O caçula vai acabar colocando em pauta uma questão antiga: afinal, o que é o Tribunal de Contas? Uma corte? Um poder? Qualquer pessoa qualificada para ser conselheiro sabe responder a essa pergunta.

Novo capítulo TC

Paraná Online - colunista ET CETERA

09/08/2008 às 00:00:00 - Atualizado em 09/08/2008 às 06:04:17

Maurício, o frágil

Com um português pobre, cheio de palavras repetidas e erros de concordância, o conselheiro Maurício Requião achou por bem protestar em seu retorno ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ao melhor estilo do irmão-governador, e como se estivesse no palanque da “escolinha”, ele fustigou o Judiciário e, de quebra, ainda tentou cooptar os demais membros da Corte para assumirem o seu problema particular como se fosse deles. Um desatino.



O fato é que, como a vida segue sub judice, o caçula Requião está desesperado e por isso pediu que a Corte promova uma defesa institucional de sua nomeação, como se advogada fosse.



Maurício atravessa um momento de extrema fragilidade.

O que ele disse

Eis a reprodução do trecho principal da fala do Maurício: “Ainda que um juiz, um desembargador entenda que minha eleição não foi legal, minha nomeação, minha posse não foi legal, ainda assim não consigo compreender. Não considero que com uma liminar monocrática de um desembargador, possa ser afastado. Não apenas me sinto profundamente agredido com essa decisão, como creio que ela agride o Tribunal de Contas”.

E teve mais

“Gostaria que esses meus argumentos fossem tomados como fundamento de um requerimento ao próprio Tribunal e ao Ministério Público, e pudessem ser analisados se for a compreensão dessa corte, analise providências que devemos tomar para que as prerrogativas do tribunal não possam ser atropeladas como no meu entender foram atropeladas com essas decisões que me afastaram. É uma violência, é uma estúpida agressão não a esse conselheiro mas a esse tribunal.”

Perceba

Maurício é explícito ao tentar transferir ao colegiado do Tribunal um problema que não é de interesse público, mas privado. Todavia, como era de se esperar, a presidência da Corte não entrou no jogo do ex-secretário e já demonstrou que não pretende comprar uma briga despropositada com o Judiciário. Sem chance. O pedido vai para a gaveta.

Democrata?

A manifestação de Maurício revela todo o seu inconformismo com o Estado de Direito. Tal qual o mano Roberto, ele pensa estar acima da lei. Se pudesse, usaria de um rolo compressor para que sua vontade fosse sempre atendida.

Aliás...

O irmão-conselheiro crê piamente que as decisões judiciais são pessoais (e contra ele). Um erro. O magistrado, quando julga, analisa os fatos e os enquadra dentro do ordenamento legal. Embora essa regra seja evidente, a família Mello e Silva prefere vender a tese da perseguição (e do coitadismo). A estratégia é tão repetitiva quanto surrada.

O fim

Não há, em toda a carreira política de Roberto Requião, um fato mais desgastante do que a nomeação de Maurício ao TCE. É o grau máximo do nepotismo. A população está enojada. Sua excelência vai pagar caro por isso. Nas urnas.