sábado, 5 de dezembro de 2009

Desdobramentos

Audiência judicial já foi designada para o dia 2 de fevereiro do ano que vem

04/12/09 às 11:21 | Redação Bem Paraná


Os pais do aluno agredido por funcionários do Colégio Estadual do Paraná no final do mês passado estiveram no Núcleo de Proteção da Criança e do Adolescente da Polícia Civil do Estado do Paraná (Nucria), onde foram ouvidos pela delegada de polícia Marici Mortagua. A audiência judicial já foi designada para o dia 2 de fevereiro de 2010 no Juizado Especial Criminal de Curitiba.

O advogado Elias Mattar Assad, que representa a família do adolescente agredido, declarou que "este caso judicial será muito importante para diferenciar definitivamente infração disciplinar de estudantes com ato infracional do Estatuto da Criança e do Adolescente. A confusão conceitual reinante tem gerado uma série de abusos contra menores". Prossegue o advogado: "a violência não é o melhor caminho nesta época onde venceram as descobertas de Freud, Adler, Claparèd e Piaget. Os agressores necessitam passar pela pedagogia do ECA e da Justiça".

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Truculência x educação


Gazeta do Povo on line
Vida e Cidadania Quinta-feira, 03/12/2009
Educação

Fim de ano marcado por tumultos no CEP
Episódio do estudante imobilizado na piscina é a mais recente confusão envolvendo alunos e a direção do Colégio Estadual do Paraná


Os pais do estudante agredido por dois diretores do Colégio Estadual do Paraná (CEP) à beira da piscina da escola, na última sexta-feira, estiveram ontem no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), onde o garoto de 15 anos prestou depoimento. A cena, filmada pelos próprios alunos e colocada na internet, é a mais recente confusão em um ano marcado por incidentes dentro do colégio, como o episódio do vídeo de sexo feito em um banheiro e a polêmica na eleição para o grêmio estudantil.

Pais de alunos observam que há uma escalada de indisciplina no CEP, mas repudiam a violência como forma de conter esse comportamento. “Tem de haver ordem e limite, mas pelo que sabemos essa professora é hostilizada pela grande maioria dos alunos. Essa situação mostra que há algo de errado”, acredita Mônica Dantas, mãe de uma aluna, referindo-se à diretora do CEP, Maria Madselva Ferreira Feiges. Ela assumiu o colégio em 2007, indicada pelo governo do estado, quando em todos as outras escolas estaduais a escolha do diretor ocorre por eleição direta.



Confusão
Os últimos meses de aula no CEP foram marcados por vários incidentes


21 de outubro – Três estudantes foram afastados das aulas depois que um vídeo que mostrava dois garotos e uma menina de 13 anos praticando sexo no banheiro da instituição circulou na internet. Uma investigação sigilosa está sendo conduzida pela Delegacia do Adolescente.

13 de novembro – A eleição do grêmio estudantil foi adiada e alunos denunciaram a interferência da direção no processo. A direção vetou o nome de alguns concorrentes, o que causou o atraso. A direção alegou que tem a obrigação de vetar os alunos com problemas pedagógicos. A eleição aconteceu no dia 20.

17 de novembro – Estudantes protestaram contra a falta de participação nas discussões sobre a adoção do ensino em blocos. Eles dizem que a mudança pode prejudicar o desempenho dos alunos no vestibular, uma vez que o sistema concentra algumas disciplinas apenas no primeiro semestre. A direção defende o sistema e diz que a decisão é exclusiva dos professores, que aprovaram a adoção em assembleia.

27 de novembro – A comemoração de um grupo de alunos, que invadiu a piscina da instituição, terminou em tumulto. Um estudante foi imobilizado no chão por dois diretores-auxiliares.

Para a doutora em Psicologia Lídia Weber, a crítica procede. “A recorrência de episódios de rebeldia pode estar relacionada com um ambiente coercitivo. Os adolescentes buscam confrontar a ordem e a repressão só piora esse cenário”, acrescenta Lídia. Para a diretora, no entanto, os casos de indisciplina não têm relação com as atitudes da direção e são devidamente tratados. “Nós não oprimimos, apenas seguimos os regulamentos do colégio”, argumenta Madselva.
Piscina

O incidente da semana passada ocorreu depois que um grupo de alunos invadiu a área da piscina do colégio e pulou na água para comemorar o fim do ano letivo. Funcionários da instituição pediram que eles se retirassem, e um dos alunos foi agarrado pelos braços e imobilizado por dois diretores-auxiliares. Foi aberta uma representação criminal contra os agressores, encaminhada ao Jui­­zado Especial Criminal. “Um adolescente só pode ser tratado dessa forma pela polícia sob autorização judicial ou em flagrante de ato infracional”, argumenta Elias Mattar Assad, advogado da família.

Depois de encerrada a ação criminal, os pais pretendem entrar com uma ação de indenização por danos morais. “O pior foi a humilhação. Quando fomos buscá-lo ele estava aterrorizado, achava que tinha cometido um crime, que ia ser preso”, protesta o pai do garoto, Francisco Gonzaga da Silva. A diretora do CEP disse que os envolvidos só vão comentar o caso na comissão averiguatória do Núcleo Regional de Educação de Curitiba e na Justiça. No entanto, ela ressalta que os alunos que invadiram a piscina quebraram o regulamento interno do colégio, que proíbe o uso dessa instalação sem o acompanhamento de um professor. Ela afirma ainda que, por motivos de segurança, é obrigação do CEP manter os alunos longe da piscina.

Alunos ouvidos pela reportagem acreditam que o incidente comprova o que eles vêm dizendo sobre a repressão da direção contra os estudantes, e o grêmio estudantil repudiou o ocorrido. “Eles justificam que têm de garantir a segurança dos alunos. Mas não foi a piscina, e sim um funcionário que feriu o aluno”, contesta a presidente do grêmio estudantil, Lizandra Rocha Souza, 17 anos.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Cartilha pedagógica da Madselva

CBN Curitiba - 90.1 FM

CEP APOIA FUNCIONÁRIO QUE IMOBILIZOU ESTUDANTE
Marcos Landim - 02/12/2009
A diretora do maior colégio público do Paraná, Maria Madselva Ferreira Feiges, disse não estranhar a atuação do diretor-auxiliar da instituição, Enzo Aparecido de Souza, que no dia 27 de novembro derrubou e imobilizou um estudante de 15 anos. O aluno entrou na piscina sem autorização. Na avaliação da diretora geral, o funcionário agiu corretamente para garantir a vida do estudante, que poderia pular novamente na piscina e se afogar.

As cenas de um grupo de estudantes entrando na piscina foram parar na internet e mostram o momento que um dos alunos foi perseguido pelo diretor-auxiliar do colégio, derrubado no chão e imobilizado.

Para a diretora, o estudante transgrediu várias normas do colégio.

Na avaliação da diretora, as declarações do aluno feitas depois do fato mostram a clara intenção do grupo em desrespeitar as normas do CEP.

Segundo o advogado contratado pela família do adolescente, Elias Mattar Assad, se a escola quisesse punir os estudantes, um castigo ou uma comunicação formal aos pais seria o suficiente. A família do rapaz agredido ainda deve pedir uma indenização por danos morais e pretende fazer uma queixa-crime contra o diretor auxiliar.

Finalmente as entidades estudantis resolvem assumir seu papel

Blog do Fábio Campana

Entidades estudantis exigem exoneração de Madselva


As entidades estudantis vão à luta para pressionar o governo pela exoneração da diretora do Colégio Estadual do Paraná, Madselva Feiges, cujo autoritarismo se demonstrou mais uma vez na agressão física injustificável a um estudante por diretores adjuntos do Colégio.


Madselva é pessoa de confiança de Maurício Requião, irmão do governador e ex-secretário de Educação, por isso é considerada intocável.



“A UPES vem a público repudiar os fatos acontecidos nas dependências do Colégio Estadual do Paraná. Um ambiente escolar não deve existir tais fatos, e nós da UPES exigimos imediata exoneração da diretora geral Madselva e seu corpo de Auxiliares e não descansaremos enquanto no Colégio Estadual do Paraná não houver eleição direta para a Direção da Escola.

Exigimos que o Governador Roberto Requião e a sua Secretária de Estado de Educação Yvelise Arco-Verde venham a Público e dêem explicações à comunidade escolar e a sociedade paranaense sobre as agressões físicas cometidas aos estudantes. Nem em momentos grotescos como a ditadura militar os estudantes apanhavam dos diretores.

Neste momento, é apropriado como nunca a palavra de ordem repetida a anos pelo movimento estudantil ” Escola livre sem ditador, quero eleger o meu diretor”.
Abaixo o Absurdo
Por eleições diretas no CEP
UPES/UBES/UNE/UPE”

Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 16:54 hs. Deixe um comentário

Comentários

RENATO Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 17:05 hs
Essa mulher é uma matuzalem!

Luana Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 17:05 hs
Olá finalmente a Upes lembrou o seu papel , porque em 2007 apoiou vergonhosamente a permanência da mesma Madselva quando 5000 alunos do CEP gritavam FORA MADSELVA. Espero que agora seja por compreenderem o que sua permanência representa e não por interesses outros… PARABÈNS!!!!!

PAULO Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 17:56 hs
CADÊ A OAB PARA APOIAR E PATROCINAR AS ENTIDADES ESTUDANTIS CONTRA ESSA TROGLODITA MAL AMADA, ANTI-EDUCADORA E GALHOFEIRA DE ESQUINA?????

ISSO NÃO É CASO P/ O ESTATUDO DA CRIANÇA E ADOLECENTE?

Guilherme -Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:11 hs
Parabéns as entidades estudantis que abraçaram esta causa do CEP..

Pena que demoraram um pouco para fazer isso, pois isso poderia ser feito em 2007, ano em que tudo começou.

Espero que esse desejo de vocês seja real, e que nenhum partido político esteja atrás dessas decisões, pois infelizmente, sabemos que ideologias partidárias é o que não falta nos atuais movimentos estudantis..

Boa sorte

Geraldo Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:13 hs
Reivindicação justa!

FILET MIGNON Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:40 hs
Impressionante, não é?
Temos um DESGOVERNADOR que arrota diariamente sua “estória” como militante contra o governo militar… Interessante, nunca foi preso, nem admoestado pelo DOPS, tanto que não recebe qualquer indenização por tal conduta… (Aliás, sua milityância é pura falácia), exceto participação de atos de vandalismo ao lado de doático no caso das casas que NEI BRAGA estava entregando na CIC….
Como um grande lutador pela ética, transparencia, honra, e democracia, ele simplesmente, enquanto DESGOVERNADOR, buscou nomear a parentalha, (muita ética, não é?, ).
Enquanto apregoa transparencia não explica os entreveros nas negociações do Porto da Ponta do Felix, cuja negociação, indibitávelmente teve o dedinho do Naná, seu irmão, bem como, não fala nada, não diz nada com relação a “LICITAÇÃO” da compra da draga para a APA de Paranaguá, como também não fala nada sobre a “licitação” levada a efeito pelo seu irmãozinho quelidinho do colação, Mauricinho, o caso das “TVs LARANJAS”, como agora se cala também sobre a nomeação do BENJAMIM, na TV Educativa…além, é claro, da evidente tentaiva de nomear seu irmãoszinho, desempregado Mauricinho do Tribunal de Contas.
Quando arrota DEMOCRACIA então, aí é que o bicho pega… Deixa de proceder eleições para eleger diretores de escolas públicas…
Sem qualquer dúvida ele REIQUIÃO É MUITO DEMOCRÁTICO!
Taí o exemplo…

Orquídea Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:43 hs
E agora Requião, vai colocar a culpa em quem para manter aquela incompetênte no cargo?

Professora do CEP Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:45 hs
Estava na hora das entidades estudantis apoiarem os alunos do colégio!

ORQUIDEA Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:55 hs
Depois de 3 anos debaixo de desmandos destruindo pedogogicamente e moralmente o colégio. Após perseguição a alunos e assedio moral a funcionários e professores, o Colégio agradece o apoio das entidades!!!!!!!

Cidadã do mundo Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 19:23 hs
Uma pena a UPES ter ajudado a “blindar” a MÁdselva, em 2007.
Enquanto a comunidade do CEP lutava para tentar impedir o desastre que seria a implementação das mudanças propostas por ela e os alunos se mobilizavam pedindo as eleições diretas para diretor da escola, os representantes da UPES, sob o comando do Rafael Clabonde, se instalaram na sala da direção geral para proteger a “melhor pedagoga do Paraná”.
Reconhecido o erro, nada mais justo do que tentar repará-lo. Antes tarde do que nunca.
Boa sorte!

Apenas discurso? Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 19:28 hs
Justificativa da diretora divulgada pela mídia:
” A diretora da escola diz que esse é um procedimento normal adotado pela escola em caso de desobediência das regras”.
Contrária a todas as suas falas e escritas referentes à educação.Um discurso pode emocionar e convencer uma platéia e o papel permite o desenvolvimento de belíssimas teorias sobre como administrar uma escola, mas é na prática que se efetiva ou não a proposta. Vale lembrar Paulo Freire, de quem a diretora cita como sua referência:
” Escola é … o lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos…
Escola é sobretudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico…
Numa escola assim vai ser fácil!Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.

Curitiboka Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 19:38 hs
Com um nome desses, mais parece uma selva louca rssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

murilo Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 19:53 hs
saiu o clabonde e a upes retomou rua trajetória de luta. Fora madselva! Leva o pelegão do clabonde junto!



PAULO Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 22:18 hs
ACABOU A MESADA QUE A UPES RECEBIA???????????

PAULO Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 22:34 hs
A GUARDINHA DE PLANTÃO NO CEP ERROU, NO CASO EM QUESTÃO A DIRETORA NÃO É GENTE, MAS AGENTE DO QUE HÁ DE PIOR NO ESTADO, NA EDUCAÇÃO NACIONAL E NO ESPÍRITO TRANSFORMADOR QUE DEVERIA SER UMA ESCOLA.
SEU ÚNICO MÉRITO É SER ASSECLA DE UM “FORA DA CASINHA” E “ÍNTIMA” DO IRMÃO VAGAL!!!!
UMA VERGONHA NACIONAL!!!!
(MAIS UMA, NA VERDADE. O PARANÁ ESTÁ SE SOBRESSAINDO NESTE QUESITO!!!)

Luana Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 23:05 hs
Governador Requião tenha um pouco de coerência desta vez e afaste esta senhora do CEP enquanto é tempo de salvar algo. Um colégio que já foi modelo hoje só aparece nas páginas policiais. Alias o Sr disse na escolinha que se pudesse fechava o CEP, quero lembrar que o sr só é o que é graças ao COLÈGIO ESTADUAL DO PR que hoje graças a sua protegida MAD não tem mais semana cultural, a formatura se restringiu a meia duzia e os alunos estão envergonhados de sairem nas ruas com o uniforme do CEP que até 2007 era motivo de orgulho,

RAMBO II Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 23:06 hs
Nao a conheço, mas pelo Nome deve ser casca grossa. MAs se for pulso fraco, vira zona.

Eduardo Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 23:08 hs
Se Requião soubesse quantos votos já perdeu entre educadores por causa dessa louca!
Requião foi um governador muito melhor no que tange a educação se comparado a Lerner, mas Madselva foi um erro gravíssimo, capaz de anular tudo de bom que fez.

Atento Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 23:43 hs
Parece que o novo presidente da UPES começou com um novo ritimo, do lado dos estudantes e contra essa maluca

rubens tavares Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 0:28 hs
parabéns a direção da UPES honra a memória de Edson Luis, Honestino Guimarães, Helenira Resende, Doralise, e tantos outros estudantes que marcaram com seu sangue a história recente desse pais, lutaram por um pais mais democrático, e que prevaleça o debate público de idéias, e que o confronto seja no campo político e ético. a violência cometida pelos “diretores” demosntra a sua total incapacidade em lidar com situações de conflito, recorrer a violência de tempos da Ditadura, do Estado Novo e se tiverem um minimo de decencia pediram renúncia. A UPES sera bem vinda a luta pela democratização do CEP que culmina com a eleição da direção, vem vindos a luta e esperamos que somen-se ao Comitê DIRETAS JÁ em defesa de uma escola democratica, que respeite as divergências e combate qualquer forma de preconceito e limites a participação democrática.

Marcio Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 0:57 hs
Essa Madselva, ainda por cima, não sabe nem falar! Fui em um evento na PR Esporte há uns dois meses, essa senhora foi convidada a falar, e… tudo errado! Concordância verbal, singular e plural não existem para ela! Muito constrangedor para quem viu… Mas também… é de confiança de quem!?!?!?!? Reiquião, rei do Paraná, somente por mais alguns meses… já vai tarde!

ProfessorQuinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 9:05 hs
Cade a App antigo sindicato dos professores , hoje associção dos pelegos do Paraná

Pensamento Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 9:18 hs
É podemos afirmar que é mais uma grande conquista da Secretaria de Educação, já que o Colégio Estadual do Paraná não é o único no Paraná que está passando por esse processo ditatorial. É o método encontrado pela Secretaria para tentar conter sua incompetência, sempre que há uma manifestação de professores e alunos contra uma determinação, situações e/ou não aceitação dos desmandos absurdos e ilegais impostos pela SEED e seus comparsas. A primeira postura é afastar de forma ilegal e absurda pessoas que se manifestam e não aceitam as ilegalidades berrantes cometidas. Os professores do CEP que foram afastados de forma violenta, ilegal, imoral, indecente pela Assessoria Jurídica da SEED para que pudessem abafar e manter no cargo a amiguinha do Maurício Requião, mesmo que para tanto fosse violado o direito de tantas outras pessoas. Parabéns a incompetência da Assessoria Jurídica e da SEED, a violência moral, o desrespeito contra alunos e professores nessa gestão ditatorial mascarada de democracia é a cada dia exposta ao público de forma escandalosa e vergonhosa.
A OAB tem sim que se manifestar, mas não é apenas no Colégio Estadual do Paraná, mas realizar um levantamento para identificar quantos colégios existem no paraná na mesma situação, sendo administrados com pessoas indicadas, que apresentam a mesma postura da Madselva do CEF, ou em muitos casos situações bem piores da encontrada aqui no CEP. É a falsa democracia, e pior, o discurso é Gestão Democrática. Democrática para SEED é sinônimo de Ditadura, agressão moral, violação de direitos, “manda quem pode, obedece sem questionar quem não quiser ser perseguido, exonerado, afastado, suspenso, enfim perder todos os direitos que a lei lhe garanta. Virou bangue- bangue essa Gestão da SEED.

Prof. Wanderley José Deina Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 10:04 hs
Depois de ter passado tudo o que passei em 2007 no CEP e em 2008, respondendo a um processo sem fundamento algum, cujo objetivo era apenas me afastar (e também a outros colegas), o que me fez desejar DESESPERADAMENTE sair do Paraná, é um alento saber que as entidades estudantis, enfim, acordaram. Finalmente estão do lado das muitas outras pessoas que também acreditavam na pedagoga da UFPR e que perceberam, diante de todos os fatos ocorridos no CEP, desde a sua chegada, que suas palavras não passavam de discurso vazio. Ela “ainda” fala sobre Paulo Freire como quem realmente parece “conhecê-lo”. Apenas discurso! Suas práticas são exatamente aquilo contra o que o grande educador brasileiro sempre lutou. O engraçado é que, provavelmente, ela ainda continua vendendo aquelas palestras que todo mundo do CEP já viu sobre “gestão democrática”. Como ensinar algo que não se conhece? Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço, não é?

Parabéns, mais uma vez, a UPES e as demais entidades estudantis pela decisão coerente de apoiar o movimento pela democratização do Colégio Estadual do Paraná.

Prof. Wanderley José Deina
Instituto Federal da Bahia

Aluno CEP Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 13:09 hs
Só é chato ver que essas entidades esqueceram que o CEP possui um Grêmio. Mas no mais, ótima notícia… A ditadura no CEP continua tão forte como sempre foi, a Censura interna continua ativa, porém, a diretora sabe fazer um Pão e Circo.


Professora Malu Rocha Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 13:47 hs
Até quando as autoridades paranaenses continuarão omissas e coniventes com tantos absurdos e arbitrariedades?

Thianny Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 15:48 hs
Wanderley, saudades , parabéns por mesmo longe do PR ainda acompanhar a situação do CEP. A SEED e o governador estão colhendo os frutos que plantaram. Se em 2007 tivessem afastado esta senhora o CEP ainda seria referencia em educação e não referencia nas páginas policiais. Quantos professores sairam da instituição? Quantos projetos acabaram ? Quantos assessores já passaram por esta gestão? Nem eu imaginava mas hoje vi em um jornal que me parece apoiado pela APP sindicato que desde 2007 os vices diretores já mudaram quase 5 vezes em cada turno. Para qualquer pessoa é fato, se ninguém consegue tranalhar com a Madselva será que todos são incompetentes e só ela tem o discurso pedagógico. AUtoridades acordem, investiguem e tenham a coragem de corrigir os erros e apontar esperanças para que em 2010 o CEP retome seu papel de escola pública: formar cidadãos com consciência , conteúdo e ética.

TavaresQuinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 16:37 hs
Não ouço uma notícia boa do CEP há muito tempo. Começo a ficar convencido de que esta senhora é a culpada.

eumesmo003Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 16:56 hs
até que enfim resolveram aparecer, aonde andavam? estavam sumidos por que? até achei que nem existia mais pois o mundoi esta desabando e vocÊs não ai?

só espero que agora retomen o que jamais deveriam ter deixadi parar o movimento estudantil.

claro, sem interesses partidários.

Ladislau Mazeppa Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 17:38 hs
Não conheço esta senhora. Mas todo dia tenho o desprazer de pegar o onibus bem próximo do Colégio Estadual e vejo a saida daquilo que se autodenominam estudantes. Não passam de um bando de baderneiros irresponsáveis e inconsequentes. Os pais deles devem estar cegos. Não gosto do Requião, quero mais que ele suma, nem muito menos de seus auxiliares, porém, os alunos do CEP e seus mentores do PT, PCdoB e de outros partidos querem mais é bagunça e não estudar. Tem hora de politica e hora de estudar. Esta gentalha só pensa em fazer politica de baixissimo nivel e esquecem que quem sustenta o elefante branco daquele colégio é o nosso dinheiro dos impostos. Nosso dinheiro é aplicado alí para que se aprenda Matemática, Português, Geografia etc. e não para fazerem comicios cheios de palavrões.Está na hora da pedagogia da boa e velha cinta nestes moleques mau educados e metidos a besta. Eles não pensem que a sociedade não está vendo os crimes que estão praticando. Os partidos politicos de todas as matizes criem vergonha e deixem nossas crianças em paz.

Pedreiro do Atuba Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 18:52 hs
DITADORA!!!

João CarlosQuinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 20:07 hs
Quem conhece o Ladislau, aquele cara BOM educado que escreve comentários inteligentes no blog do Fábio Campana? Lá no CEP, pelo menos, eles ensinam que o contrário de BEM é MAL e o contrário de MAU é BOM. E os BONS professores do Estadual sabem muito bem a diferença entre política e politicagem. Mas os MAUS professores são exatamente aqueles que recorrem a “cinta” (chave de braço, agressão física e ameaças morais). Cinta em você!

Senhor Ladislau Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 20:37 hs
Tem toda a razão ao condenar a baderna nos ônibus, promovida por alunos sem a mínima educação.Não generalize para a maioria dos estudantes do CEP, pois lutam pela melhoria da qualidade ensino, independente de qualquer partido, é uma luta digna que enobrece a classe estudantil. A velha cinta, para estudantes conscientes, é o que a diretora está aplicando e os resultados são os conhecidos de todos pela imprensa…

Vigilante do Portão Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 20:57 hs
Esse é o tratamento “NORMAL” para uma travessura de final de ano dos alunos? Imagine se os meninos tivessem cometido um delito, iriam direto para o “pau-de-arara”.

Pergunto: caso fosse o neto dela que tivesse pulado na piscina, e fosse tratado como o menino foi, ela acharia correto?

Professora Indignada Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 22:29 hs
Ao sr Ladislau! quanta irritação e agressividade gratuíta! O que o sr sabe da escola? Qual sua parcela de contribuição? Não só o CEp mas todas as escolas vivem serios problemas neste governo e com esta secretaria que pensa só em numeros do que em valores humanos. O CEP era uma escola onde os alunos tinham orgulho de estudar e todos sonhavam por os filhos lá. Os professores eram respeitados e ensinavam mesmo, os alunos saiam de lá preparados para a universidade eram lideranças políticas comprometidas pelo comnteúdo. Hoje o CEP é apenas mais uma máquina de fazer certificados. Hoje no Conselho de classe foram aprovados alunos com nota final 3,5, alunos que ficaram sem atingir 6 em 5 materias foram aprovados. O que significa isso ? os estudantes são jovens e sabem que agora no CEP não “dá mais nada”, os professores ainda trabalham serio ,mas desanimam porque sabem que se reprovarem um aluno vão sofrer as consequencias desta diretora que só tem discurso.

rubens tavares Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009 – 1:17 hs
ontem foi lançado o jornal FALA CEP de iniciativa do Comite Diretas Já com apoio a app, e todos que tenham contribuições para pensarmos num CEP mais democráticos, que os seus representantes sejam escolhidos diretamente, e que o CEP volte a ser noticias nas paginas de educação e não ao contrário, encontra-se aberto……………



Vigilante do Portão Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009 – 10:40 hs
Travessuras no colégio, quantas eu aprontei.
Vou contar uma:
Estudei no Pedro Macedo, para evitar atropelamentos, havia um túnel que ligava o colégio ao barracão no qual tínhamos aula de Educação Artística, tamém servia para que os alunos que moravam para aquele lado ou fosem pegar ônibus, não correcem risco atravessando a Via Rápida. Bem, certa noite, eu e um amigo, passamos pelo túnel e ao sair colocamos um cadeado no portão -eu havia comprado o cadeado especialmente para isso -, ficamos escondidos, só para ouvir a bagunça.

Imagino se fosse a Madselva e sua turma e se fossemos pegos, teríamos apanhado muito. kkk

virginia Soares Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009 – 10:42 hs
Só uma lembrancinha!
Quando o governador esteve lá no cep em 2004 inaugurando a reforma da pista de Atletismo e a piscina ele mesmo falou diante de mais menos 2000 estudantes que pulava o muro para nadar na piscina do CEP e jogava perereca na piscina, referido-se a necessidade da escola abrir a piscina para uso da comunidade.
Vejam a quantos anos atrás foi isso? Transgreidu regras? E hoje é a maior autoridade política do Paraná.
Desde Sócrates na Grácia Antiga que estamos repetindo e ficando horrorizados com o comportamento dos jovens. Que será do futuro desta juventude transviada? Só há um caminho ouví-los, democracia neles! Assembléias, debates, construirmos juntos as regras d escola, viver a cidadania e a democracia na prática, cad um aprender a ser responsável pelos seus atos, etc,etc e etc.. Vide escola da Ponte. Será que é Utopia? Será que o poder tranformador das idéias pode contribuir pra construirmos um projeto de uma sociedade mais humana? Será que podemos superar esta visão consumista, hedonista de sociedade?
Desabafo de uma professora que apesar das dificuldades de lidar com os comportamentos ora agressivos, ora de rebeldia ora de infantilidade dos alunos consegue ver nos mesmos carências: de afetividade, de referenciais, de falta de identidade individual e coletiva de uma sociedade que precisa reencontrar o caminho da hominização.

Thianny Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009 – 11:46 hs
Parabéns PROFESSORA VIRGINIA!!! Que bom ler seu post e saber que existem educadores comprometidos apesar dos ladislau e silvanos que postam aqui. Que voce mantenha senpre este otimismo.

Alberto Fisher Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009 – 14:47 hs
Madselva representa um atraso na educação.

Democracia CEP: Frutos da "era" Madselva II

Democracia CEP: Frutos da "era" Madselva II

http://www.youtube.com/watch?v=czZWfOOGrSg&NR=1

Frutos da "era" Madselva II

Blog do Fábio Campana(www.fabiocampana.com.br)

Em vídeo, agressão da direção contra aluno no Colégio Estadual
Via Bem Paraná

Na última sexta-feira (27), nas dependências do Colégio Estadual do Paraná, um aluno de 15 anos foi segurado por dois diretores auxiliares da Instituição, Enzo Aparecido de Souza e Adriano Stachuk Hormam. As cenas foram gravadas pelos alunos e disponibilizadas no YouTube.

O adolescente, ao observar a movimentação dos estudantes, na hora do intervalo acompanhou o grupo e se lançou na piscina da escola. Quando acabou a brincadeira dos estudantes em pular na piscina, aparecem nas imagens os agressores Enzo e Adriano (acompanhados de uma mulher que batia fotos) que o agarraram, derrubaram e torceram seus braços.

Após a imobilização mostrada pelas imagens, foi isolado e seguranças o contiveram sob ameaças de aparelhos de descarga elétrica, segundo assessoria do advogado da família do jovem.

Os pais do estudante estiveram neste final de semana no escritório do advogado Elias Mattar Assad que ingressará com medidas civis e criminais contra os agressores pelos desnecessários abusos. Ponderou o advogado que, além das lesões corporais, o Estatuto da Criança e do Adolescente, no artigo 230, diz: ”Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente: Pena – detenção de seis meses a dois anos”.

Hoje (30) será feita a comunicação formal ao Ministério Público e os processos serão protocolados na Justiça na próxima quarta-feira.

Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 21:31 hs. Deixe um comentário.




Comentários

João Carlos Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 21:52 hs
O título desta matéria poderia ser “MAIS UMA VEZ, COLÉGIO ESTADUAL DO PARANÁ”. A questão é: quantas vezes mais este colégio vai ser assunto, desta forma, para a imprensa? Este colégio, que outrora, já fora referência em educação de qualidade “quase chegou ao fundo do poço”. Não chegou ainda porque, enquanto o Reiquião for governador e Madselva diretora geral, o fundo do poço não existirá. Sempre é possível esperar coisas piores.


JORGE Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 22:03 hs
Gente, tive um filho que estudou no Colégio Estadual e naquela época tudo foi bem. Como entender então esses momentos terriveis por que passa o CEP? Será governador que já não passou da hora do senhor tomar uma posição mais pertinente? Penso que do jeito que as coisas estão indo, numa dinâmica jamais vista, logo logo pode ocorrer uma tragédia. E aí, quem se responsabilizará? Também não é hora de rever essa questão da diretora? Desde que essa senhora chegou por lá a confusão tomou conta e já não se percebe um controle maior sobre a garotada. Então como encaminhar essa situação? Causa-nos tristeza ver que uma instituição com tantas contribuições na área educacional esteja à nos mostrar cenas tão fortes. Enfim, senhor governador, a hora é chegada e a bola está em suas mãos. Atitude.


CEP Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 22:08 hs
Esses dois não são professores comuns, são diretores e verdadeiros brucutus!

Está certa a família em tomar providências, nada justifica tal desiquilíbrio em tratar adoslescentes assim. Pena que a principal responsável, a diretora Madselva, deverá descartá-los para que o fato não a atinja ainda mais.


Orquídea Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 22:13 hs
Os alunos erraram nos palavrões, mas diante da maneira como a direção trata as situações adversas, sempre apostando no conflito para depois ameaçar em proceso aos pais, ou a professores, só tinha que dar nisso, palavrões e muito desrespeito de todos, ou pelo menos da maioria que não tem carguinho comissionado.

O único problema do Colégio é um só…MADSELVA!

FORA MADSELVA!!!!

Jango Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 22:20 hs
Mas, então, no que estão transformando este colégio ? Onde estão o Ministério Público e outras autoridades públicas hierarquicamente responsáveis que permitem este debacle na instituição ? Até quando ?

Geraldo Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 22:57 hs
Se fossem seguranças mesmo, até talvez estivessem agindo corretamente. Mas são diretores, educadores? O que é isso?

Às vezes até se passa vontade de dar umas bolhachadas nesses jovens mas tem que ter equilibrio emocional, coisa que nessa escola parece que não existe mais.

Acho que essa questão da diretora, competente ou não, precisa ser revista. De nada adianta uma pessoa boa num ambiente errado. Parece que ela causa toda essa instabilidade!

professora Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 22:58 hs
Brincadeiras como estas que vi no vídeo fazem parte do processo de socialização dos jovens. Neste período da vida, sentir-se parte de um grupo (mesmo que, ou também, por meio de experiência anárquica) é uma vivencia importantes para a construção do sentimento de solidariedade, como o que mostra o vídeo. Vi jovens que pulam a cerca para acompanhar o colega que estava sendo levado pelo segurança, ou os que ainda do outro lado da cerca protestaram por meio de gritos e palavrões. O problema é a forma de tratar jovens que estão dentro de uma escola como se fossem delinqüentes. O fracasso da direção da escola fica comprovado na incapacidade de tratar situações como essa a não ser por meio da força, cacetada e agressão.

João Carlos Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 23:07 hs
Pois é… em 2006, quando da inalguração da “nova piscina”, lá estava o governador Reiquião contando vantagem de que, quando ele era estudante, junto com seus irmãos, invadiam o colégio para pular na piscina? Alguem pode censurar estes estudantes? Eles precisam de uma autorização superior a esta?


Geraldo Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 23:09 hs
Revendo o vídeo… percebam que ninguém mais estava na piscina, não justificava a repressão física. É aluno, foi fotografado, a escola sabe quem são os pais… outras medidas poderiam ser tomadas.

É uma escola não um presídio.

rubens tavares Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 23:24 hs
mais uma vez o colégio estadual do paraná é noticia, agora não mais nas paginas de educação, mais nas de policia. erra os estudantes no palavrão, no xingamento, erram os pseudos educadores na agressão, desnecessária, e ainda mais num ambiente que deveria ser escolar. o fato é que a direção carece de representação e seus subordinados carecem de no minimo educação, só reproduzem o que lhes é autorizado, são incapazes de pensar outras maneiras de resolver os problemas, senão pelo tacape, o não dialogo, e o confronto desnecessário. quando uma direção não representa a comunidade que dirige, no minimo deveria pedir o seu afastamento para o bem da comunidade que tanto diz representar. e o problema pode começar a ser resolvido com o estabelecimento das “Diretas” um primeiro passo para começar a se retirar os entraves pouco democráticos que se estabeleceram ao longo dessa malfada gestão, que sempre aposta em procurar “bodes espiatórios” ou complos da “oposição” para esconder a sua rejeição por parte da comunidade que diz representar, como bom “condottiere” a direção deveria ser a primeira a lutar por diretas, mas faz ao contrário, então deveria ter a honradez de pedir a sua renúncia e os demais subordinados envolvidos na violência seguir o seu exemplo.

Thianny Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 23:25 hs
Como mãe e pedagoga que conhece bem a realidade do CEP sabemos que é quase um ritual de passagem todos os anos alunos que estão saindo da escola pular na piscina. Tenho na família advogados,médicos , engenheiros que foram alunos do CEP há anos atrás e todos fizeram isso e estão aqui, são profissionais sérios. Se estes senhores fossem seguranças ou policiais tudo bem, mas são educadores, então qual a prática correta chamar os meninos , esperar eles se vestirem e conversar educadamente não imobilizar um adolecente com violência . Existem vários videos no youtube e qualquer pode perceber qu e os alunos só começam a chingar depois depois da atitude do dois diretores. E tem mais converse com qualquer aluno presente no dia ao mesmo tempo eles começaram a aclamar o outro diretor da manhã , o professor Luiz Claudio que a maioria dos alunos comenta que trata -os com respeito e educação, Quem olha na comunidade da escola no orkut vê que as criticas são a madselva pelo seu autoritarismo e desrespeito com todos. Senhores os jovens tem percepção e senso de justiça reagem a violência e a injustiça,mas sabem reconhecer que os trata com dignidade. Veja se eles atacam professores!! Estamos no século XXI, este tipo de atitude não se justifica mais. Educação se faz com dialogo, com respeito!!! Em tempo: antes da Madselva a direção nos últimos dias colocava professores de ed Fisica cuidadndo e liberava a piscina e nunca ocorreu nada.

Luana Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 23:44 hs
Fato é q não se educa adolescentes com repressão e sim c limites. O problema é q a dona Madselva ñ sabe a diferença. Sempre existiu essa mania de pular na piscina após passar de ano, os profs já sabiam disso, a direção anterior tbem. A piazada pulava e logo saia, nunca aconteceu c eles sozinhos, virou tradição e sempre tinha profes, direção, pessoas cuidando. Nunca um aluno se afogou por causa disso. E no tempo da nossa querida professora e diretora auxiliar Malu, nunca houve esse tipo de repressão, essa violência contra os alunos. Se ela dizia q não era pra entrar, ninguém entrava, pra não desrespeita-la. Agora é isso q falta no CEP: respeito!

Luana Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 23:46 hs
Era muito mais fácil, simples e correto eles se aproximarem, mandarem os alunos sair da piscina. Fotografar, filmar, depois identificar cada aluno, chamar os pais, passar um sabão e punir de acordo c o estatuto interno. Violência gera violência!

Cidadã do mundo Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 0:40 hs
Até quando as autoridades ficarão de braços cruzados, assistindo passivamente ao desmonte da maior e mais tradicional instituição de ensino público do Paraná?
Ficaram cegos, mudos e surdos quando a “pedagoga” Madselva perseguiu e processou professores comprovadamente comprometidos com a educação pública de qualidade.
Continuaram cegos, mudos e surdos quando o Colégio Estadual do Paraná, colhendo os primeiros frutos da gestão Madselva, amargou um vigésimo oitavo lugar na avaliação do ENEM/2008 (em anos anteriores nunca ficou abaixo do terceiro lugar).
Ficaram ainda mais cegos, mudos e surdos diante de todas as denúncias e pedidos de socorro da comunidade escolar, pois AFINAL é muito mais fácil tentar criminalizar os professores que fizeram as primeiras denúncias e acusar os adolescentes de baderneiros, inconsequentes e irresponsáveis.
LAMENTAVELMENTE, continuarão cegos, surdos e mudos, pois:
– educação pública de qualidade, infelizmente, não é prioridade no nosso país;
– os filhos de muitas destas “autoridades” jamais estudou (ou estudaria) numa escola pública, por motivos óbvios.
DEPRIMENTE!

Professora do CEP Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 2:54 hs
Em 2005, quando o Requião e o seu irmão, aquele melhor Secretário de Educação do país, estiveram no CEP para oficializar a reforma da pista de atletismo, o governador contou aos alunos como eles usavam a piscina FORA dos horários de Educação Física. Foi uma “bela aula” que pelo jeito repercute entre os alunos até hoje. Ninguém me contou, eu estava lá, eu vi, EU, perplexa, OUVI. Eu, cerca de 1200 alunos, autoridades presentes e muitos professores e funcionários. A maioria PERPLEXA como eu!


Fábio Maciel Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 8:10 hs
Não me venham com desculpas, mesmo que os adolescentes estejam errados, nada, absolutamente nada, justifica a situação que um “educador” proceda com violência contra os estudantes. É inadimissível, horrível.

Paranista Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 9:03 hs
Sem referendar no caso a quebra de regras, já que se elas são justas deve ser cumprida, a forma truculenta como a atual direção se comporta em vez de gerar a ordem pela boa convivência e pelo despertar da consciência coletiva tenta gerar a mesma pelo uso da força, pelo terror.

Depois que a “Badselva” assumiu como INTERVENTORA, já que ao contrário dos outros Colégios Estaduais lá não existe o processo democrático de escolha, o CEP se tornou um “campo de concentração”, onde a comunidade escolar está dividida entre “nós” e “eles”, no caso os alunos, e isto do ponto de vista pedagógico é um absurdo.

Hoje no CEP os seguranças ocupam o espaço que deveria se ocupado pelos orientadores e possuem quase que um poder de Polícia, o que não são.

O que a direção deveria ter feito e não fez, já que este imbecil do dirigente preferiu brincar de “puliça”, era ter relacionado os nomes dos que invadiram a piscina fora do horário e chamar os pais para uma boa conversa e até dar alguma punição dentro dos limites do regulamento do Colégio e da lei, o que não aconteceu. O uso da força contra um único aluno foi excessiva. Pareceu-me que o cretino do diretor com seu ato de agressão física quis mostrar aos demais funcionários e aos alunos “quem é quem manda”. Só faltou exclamar “eu sou a “ortoridade”, está preso”.

Estas atitudes truculentas impõem o medo e medo não é igual a respeito!


Anonimo Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 9:41 hs
Estudei no Colégio Estadual, e sempre pulamos na piscina no final do ano, aquela coisa de missão cumprida…..vamos relaxar até alguém vir nos tirar, mas nunca foi na base da porrada. Lamentável.


Sandra Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 11:15 hs
Estudei no colégio estadual… e sei que o ato de pular na piscina é uma tradição, em que em todo final do ano, alguns alunos se jogam na piscina como comemoração por passar de ano. O q de errado nisso? Causou algum dano ao patrimonio do colegio?? Foi uma insdisciplina, não ato de infração grave pra gerar tanto tumulto e agressão por parte desses professores.
Garanto q vc se fosse com o seu filho, a reação seria outra.
Se o garoto do video fosse o seu filho… serai diferente.

Ali Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 11:21 hs
FORA Madselva…………Meu Deus….eu sai do Estadual em 2007 quando os problemas com ela comecaram……..2 anos se passaram e ela nao percebeu que o CEP nao quer ela laH??????

Thianny Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 14:01 hs
É lamentável o comentário de muitos que acessam este Blog.è uma situação delicada que extrapola em muito os limites da convivência saudável, Lembrem quantos passaram pelo CEP se alguma vez viamos acontecer este tipo de coisas. A solução d etudo isso é ter uma direção respeitada pela comunidade e que permita resgatar o espaço de aprendizado dentro da escola. Chingar, agredir, dar razão a sentimenstos mesquinhos não ajudam a resolver a grave crise que o Estadual vive desde que a Madselva entrou lá apoiada pelo governador,

Atento Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 14:48 hs
O conselho tutelar tem que tomar providencias, denunciar essa Madselva, essa escola passou dos limites essa louca e seus seguidores n servem nem pra diretora de canil, isso ai mais parece uma unidade da FEBEM, abaixo a Madselva indicada pelo Mauricio Requião.


Professor Kico Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 15:26 hs
Fazendo algumas considerações:

-Sabemos que a piscina é um atrativo, principalmente no final do ano;
-Que a juventude tende a tentar infringir algumas normas, principalmente quando elas não são discutidas com eles;
-Que deve ter uma pessoa no local para prevenir estes tipos de ações;

Mas mesmo assim NÃO é atitude de diretor, imobilizar aluno, incorrendo em várias medidas já que nem ele nem o aluno estavam em perigo eminente e não estava (o aluno) sozinho na empreitada.
Ele se desqualificou com diretor (pessoa responsável pelo bom andamento da escola), esperando que não seja uma política da/de escola.

Medidas precisam acontecer URGENTE.

Professor Kico
CEBRAPAZ-PR

Mario de Andrade Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 16:14 hs
Colégio Estadual do Paraná. para uns sonho para outros pesadelo.

No momento que o sonho de um pai e ver o filho no CEP.
Para outro não ver a hora de acabar essa patifaria. “se eles pudessem eleger outro diretor ainda”.

O que vemos ai nesse vídeo é o despreparo de uma direção que não tem competência para dirigir uma escola, uma direção que la esta por que poucos querem que esteja, uma direção que não garante liberdade de expressão para os estudantes daquela instituição, A senhora Diretora e o senhor Diretor não são competentes para dirigir uma escola como o CEP! quem sabe uma escola municipal do Beto, já que bater em estudante e uma politica dele mesmo. ou melhor na escola militar, já estou dando a dica, pois não sera admitido que o CEP teja os senhores como “dirigentes”. fico triste por saber que neste momento tem um pai e uma mãe vitima desta incompetência e quantas outras mais por saber que a tao sonhada escola não passa de uma propaganda enganosa por parte desta direção.

Existe uma faixa que a “direção” da escola colocou na frete dizendo que a escola esta imune do tabaco.
Quero eu junto aos estudantes do CEP colocar uma faixa dizendo assim ” O CEP esta imune a DITADURA”

DIRETAS JÁ.

Mario Sérgio de Andrade
Presidente da UPES
gestão 2010/2011


UPES Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 17:11 hs
A UPES vem a público repudiar os fatos acontecidos nas dependencias do Colegio Estadual do Paraná. Um ambiente escolar não deve existir tais fatos, e nós da UPES exigimos imediata exoneração da diretora geral Madselva e seu corpo de Auxiliares e não descansaremos enquanto no Colégio Estadual do Paraná não houver eleição direta para a Direção da Escola.Exigimos que o Governador Roberto Requião e a sua Secretaria de Estado de Educação Yvelise Arco-Verde venham a Público e deêm explicações à comunidade escolar e a sociedade paranaense sobre as agressões físicas cometidas aos estudantes. Nem em momentos grotescos como a ditadura militar os estudantes apanhavam dos diretores.
Neste momento, é apropriado como nunca a palavra de ordem repetida a anos pelo movimento estudantil ” Escola livre sem ditador, quero eleger o meu diretor”

Abaixo ao Absurdo
Por eleições diretas no CEP

UPES

José Marcelo Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 17:23 hs
Servi e estudei no Colégio Militar de Curitiba. No fim do ano os alunos do 3º ano sempre pulavam na piscina e nunca ninguém, morreum foi punido ou agredido. Era uma tradição e era um colégio MILITAR. Agora no CEP parece que tudo pode e nada pode, depende do humor da Direção. Transar no banheiro pode, pular na piscina, não pode?? Depois que o Requião colocou essa tal de Selva Maldita ou Madselva, o CEP virou o “Carandirú de Curitiba”. “FORA MEDSELVA!!!!!!”

Lizandra R. Souza Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 17:30 hs
Considero que aqueles que fazem pouco caso do acontecimento amam a ignorancia.
Esse aluno foi o pior dos casos, pois naquele dia outros alunos foram agredidos. Alguns levaram chutes, outros quase foram arrastados pelo chão, um estudante ficou com o pescoço marcado por conta da força usada pelos diretores ao puxarem o menino por uma corrente que usava.
A situação é crítica, pois o menino do vídeo ficou todo machucado e sem dúvida nenhuma foi humilhado diante de 900 estudantes. Esse tipo de atitude não é atitude de uma instituição séria, esse tipo de atitude representa a falta de respeito pelos estudantes. Uma instituição que proíbe a entrada na piscina por questão de segurança entra em contradição quando usa da força para controlar um aluno. Aquilo ali é um menino de 15 anos e um homem de seus 40 anos, esse homem deveria ser um exemplo de seriedade, ética e postura, mas representou ser completamente diferente disso.
Agora eu pergunto:
Esse tipo de comportamento caracteriza uma instituição séria? Uma instituição de respeito?
CHEGAMOS AO CÚMULO!
CHEGAMOS À AGRESSÃO DE UM ESTUDANTE!

mauro moraes Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 17:57 hs
Só existe uma solução para o CEP, o Presidente da Assembléia Legislativa colocar em votação meu projeto que dispõe sobre eleições diretas para Diretor.A Direção de uma escola como o nosso querido Colégio Estadual do Paraná tem que ter legitimidade.Para tando, precisamos que a direção seja escolhida pela comunidade escolar, e não nomeada pelo Governo do Estado. “ELEIÇÕES DIRETAS JÁ NO CEP ‘

Luiz Santamaria Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 19:47 hs
Não foi nesse Colégio, que a pouco tempo apareceu na internet alunos fazendo sexo no banheiro, parece que não existe limites para mais nada, na minha época de escola, poderia ser suspenso e até expulso por cometer atos que não eram permitidos no colégio, se não coibirem os excessos, daqui a pouco estão agredindo os professores e mais educação vem de casa, do berço, professor é para ensinar matérias e não fazer papel de mãe e pai.

Prof. Wanderley José Deina Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 21:33 hs
Tantas “atrocidades” já aconteceram nesta escola, desde a chegada de Madselva. A primeira delas foi implantar o “sistema de aprovação automática”, obrigando os professores a aprovar alunos reprovados em mais de cinco disciplinas naquilo que a GRANDE pedagoga intitulou, se bem me lembro, CONSELHO DE CLASSE EXTRAORDINÁRIO ESPECIAL. Depois veio o MAIS QUE ESPECIAL, para aprovar os que não foram aprovados no primeiro. Ela adora um neologismo.

Depois disso foi uma sequência de “reformas pedagógicas”, cada vez mais desastradas, que levaram o CEP inexoravelmente aos eventos que toda a comunidade curitibana conhece muito bem. Pensei que este ciclo, digo, “circo” de horrores seria encerrado com o lamentável caso dos adolescentes no banheiro que virou notícia nacional. Infelizmente estava enganado.

Parabéns a UPES pelo posicionamento coerente. Só lamento por não terem se posicionado desta forma em 2007. Talvez não tivéssemos chegado aonde chegamos. Mas antes tarde do que nunca.

Parabéns ao Deputado Mauro Moraes pelo projeto parlamentar de democratização da escola, mas que, infelizmente, foi esquecido em alguma gaveta da Assembléia desde 2007. Que estes fatos sirvam para, enfim, acordar os demais deputados. Espero que percebam, finalmente, a gravidade da situação do Colégio Estadual do Paraná.

Parabéns ao Prof. Rubens, grande amigo e companheiro de luta, e ao Prof. Kico pelas palavras coerentes e pela coragem de se manifestar sem o uso de pseudônimos.

Mesmo distante do CEP e do Paraná, estou torcendo para que as coisas se resolvam de uma vez por todas. Espero que esta senhora, que se diz pedagoga, seja defenestrada de uma vez por todas da educação paranaense. Aquela que alguns afirmavam, entre eles Maurício Requião, a melhor pedagoga do Paraná é motivo de vergonha para os verdadeiros pedagogos, que tanto enriquecem a educação paranaense. Estes trabalham ao invés de discursar.

Quanto ao Enzo, lamentável. Muito mais lamentáveis foram as suas opções políticas. Cada um com as suas escolhas e com as conseqüências decorrentes delas. Mas não precisava descer tanto. Se bem que, com Madselva, o fundo do poço é uma referência que não existe. Sempre é possível descer mais um pouco.

Cadê o Ministério Público, a quem encaminhamos um documento denunciando as muitas barbaridades que aconteciam no CEP no ano de 2007?

Democracia já!

Prof. Wanderley José Deina
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia


Luana Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 12:37 hs
CARTA PÚBLICA DOS DOCENTES DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Após tomar conhecimento pela imprensa escrita e televisionada de fatos ocorridos no Colégio Estadual do Paraná, bem como, de outros documentos relativos às reivindicações de professores e alunos do CEP que foram trazidos à Plenária Departamental ocorrida em 28 de novembro de 2007, a unanimidade dos docentes presentes na Plenária manifestam publicamente sua compreensão de que os acontecimentos no CEP caracterizam um estado de crise na gestão político-pedagógica e administrativa da Instituição; que essa crise precisa ser superada para que o CEP como escola pública cumpra efetivamente a sua função social e oferecer ensino e aprendizagem dos conhecimentos científicos e culturais acumulados pela humanidade em um ambiente ético, democrático e respeitoso; que o CEP deve se caracterizar por um espaço onde se cultive o “pluralismo de idéias e concepções pedagógicas”, o “respeito à liberdade e apreço à tolerância”, a “valorização do profissional da educação escolar”, seja ele pedagogo, docente, técnico ou em quaisquer outras funções dentro do ambiente escolar e a “gestão democrática do ensino público”, tal como define a Lei 9394/96. Entendem ainda os signatários deste documento que o cumprimento dessas definições legais é incompatível com um ambiente onde a atual crise de gestão político-pedagógica e administrativa no CEP é materializada entre outros fatos pela violação de direitos ao trabalho e ao exercício da função educativa e didático-pedagógica, motivadas estritamente por perseguições político-ideológicas,….

Observem que esta carta é de 2007, já naquele ano se pedia a solução para o CEP. O governador manteve a Madselva, aumentou a repressão e agora disse na escolinha de governo que se pudesse fechava o CEP,mas de quem é a responsabiliddae pelo que está acontecendo lá????

beatriz Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 13:53 hs
Primeiro que os agressores não eram seguranças..eram professores. eu estudei no CEP nos 3 anos e no último dia de aula eu pulei na piscina também, eu e mais uns 100. eles sabem que os alunos pulam mesmo.. realmente os alunos poderiam de responsabilizados ou receberem uma advertencia, porém nada justifica a agressão, pois como mostra o vídeo o aluno saiu da piscina e não fez nada contra o agressor, além do que o aluno é de menor e tem o seus direitos.. esses agressores devem ser punidos pois o que eles fizeram foi de ordem criminal, não tem justificativa.. os professores devem educar os alunos e não agredir..a escola é dos alunos e como forma de comemoração todo último dia de aula os alunos pulam na piscina, sempre foi assim. Desde que essa diretora entrou no colégio ele não é mais o mesmo, isso é erro do governador Requião que coloca a mulher, a cunhada para esses cargos, ela é uma pessoa autoritária e não sabe administrar um colégio, tempos bons os que eu estudei no CEP, agora ou mudam essa diretota e esses professores que se acham no direto de agredir ou a fama do colégio que ja está ruim vai ficar ainda pior… QUE SE FAÇA A JUSTIÇA.

Guilherme - Aluno do CEP Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:01 hs
É lamentável que a maioria dos comentários feitos acima, nos clasifiquem como baderneiros, vagabundos, marginais, indelinquentes, etc.
Não digo que 100% dos alunos do CEP estão na escola para realmente usufruir o que ela nos oferece, ou o que ela deveria nos oferecer.
Desde os primórdios do CEP, o ato de pular na piscina no fim do ano letivo é comum, faz parte do calendário escolar praticamente.É um momento de despedida para aqueles que estão saindo, de descontração para aqueles que foram aprovados e ficarão mais um ano naquele colégio. Nunca ninguém morreu, por causa disso, pois apesar de muito dos Senhores( conservadores, que não pisam em um colégio há anos) nos julgar como baderneiros, etc, os adolescentes tem juízo sim, respeito pelos os funcionários, professores, etc.
Garanto que vocês ao serem tratados com repúdios ditatoriais, falta de respeito, ser minimizado como aluno/professor, não aguantariam tudo entalado na garganta por muito tempo.
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Pode-se perceber no vídeo que os alunos só saíram correndo da piscina, pois os ditos ”diretores” estavam chegando(isso deixa claro como a figura do diretor é vista no meio de nós estudantes).
Em anos anteriores os pulos na piscina também ocorreram,sob o auxíio dos professores de Ed. Física que vigiavam os alunos, e tudo deu certo. Agora a Diretora Madselva vem falar para a rpc.com.br que isso não ocorreu nos anos de 2007 e 2008, é muita cara de pau dela. Desde sempre os alunos pulam na piscina nos últimos dias de aula, e nunca foram imobilizados por nenhum diretor(ou um membro do BOPE, entendam como queiram) ou fotografados por nenhuma professora( professora essa que incitou os atos de violência, chamando os alUnos que protestavam do lado de fora da piscina para um ”round”).
Ainda bem que existem exceções na diretoria como a do Prof.: Luiz Cláudio, diretor auxiliar do turno da manhã, que sempre nos tratou com muita educação e respeito acima de tudo, e a contrapartida dos estudantes foi ao mesmo nível, pelo que pude perceber ao longo de 2009,ano em que ele assumiu o cargo.

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Convido aos senhores que falaram acima que se fossem seus filhos, lheS dariam boas palmadas,ou aos senhores que nos julgam sem ao menos nos conhecer, ou melhor, nos conhecendo apenas em um vídeo ou em uma notícia ou outra onde os nervos da galera estão a flor da pele, e nos classificam como marginais, ”aborrecentes”, e demais adjetivos que não se faz necessário citar aqui.
Então,eu os convido a passar uma semana naquele colégio, frequentando os corredores, as salas , o intervalo, para verem que os ditos “vândalos” são a minoria , e que a maioria ainda têm um sonho, quase utópico, de uma escola um pouco melhor, sem ditadura, sem autoritarismo, onde os alunos e professores possam rir e estudar com tranquilidade, onde os alunos, professores e funcionários possam expressar seus ideiais sem qualquer tipo de represália, ou processo.

Queremos uma escola melhor, onde possamos pular na piscina sim, civilizadamente,mas, sobretudo, onde possamos ser felizes e bem preparados para a Universidade.

Parabéns aos professores que apoiaram e apoiam as DIRETAS no CEP: Wanderley, Malu, Rubens, Cleusa, Mauro, Rosa , e tantos outros que ainda veem uma luz no fim do corredor do CEP. É de pessoas como vocês que o CEP precisa, e não de diretores faixa preta em alguma arte marcial, ou de uma diretora geral com um pensamento unilateral . . .

Senhores conservadores, para a tristeza de vossas senhorias, a educação não é mais feita através de cintadas, palmadas, tapas,etc. Ela é feita através de diálogos, entre pais e filhos, professores e alunos, e assim por diante.

Atenciosamente,

Um aluno que tem orgulho de ter estudado de 2007 a 2009 no CEP.
Apesar dos pesares, saio de cabeça erguida deste colégio que me proporcionou tantos amigos, professores de qualidade, professores desqualificados, tanta educação, tanto prazer, tantos momentos felizes na sala de aula ou na piscina, tantos momentos de revolta contra a MADitadura que infelizmente ainda impera no tão querido CEP.

Abraços

Acredite nos jovens!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Educação por blocos no CEP: mais uma contribuição "pedagógica" da Madselva

Quando os colégios viram olarias
Maurício Fernando Bozatski

Toda vez que volto a Prudentópolis lembro como uma parte importante das cidades é feita. A minha cidade natal deve ser uma das que tem mais olarias (cerâmicas) em todo o planeta. Nestas olarias são produzidos os tijolos e as telhas tão vitais para o progresso das cidades. A arte de fabricar tijolos é bastante simples, é necessário argila de boa qualidade, lenha para o forno e mão-de-obra que trabalhará muito junto ao calor escaldante dos fornos, recebendo pouco para isso, para que se produzam estas maravilhas da civilização. Segundo a Bíblia e alguns mitos babilônicos o próprio homem foi feito com barro, e isto é simples de explicar visto a importância que o barro possui até hoje para países como o Irã e o Iraque.

Roger Waters da banda Pink Floyd foi um dos primeiros a relacionar alunos a tijolos e escolas a olarias em sua música Another Brick in the Wall. Enquanto professor, apesar de gostar da banda inglesa, sou um pouco mais otimista em relação à educação, pois vejo que os professores podem criar, inovar, desenvolver novas metodologias, há muita liberdade para isso mesmo na rede pública. Desde 2005, tempo em que leciono no quadro próprio do magistério do estado, nunca uma coordenadora pedagógica entrou na minha sala para ver como são minhas aulas e também nunca se confrontou meu plano de ensino com o que efetivamente leciono em sala. Assim, posso criar projetos, trabalhar com filmes – já fui premiado em âmbito nacional por isso –, convidar colegas das outras áreas para lecionarmos juntos interdisciplinarmente numa mesma turma. Por esta razão sempre acreditei que os professores produzem tijolos e não alunos pensantes apenas se tiverem afinidade para serem oleiros e não educadores.

Todavia, minha fé está levando um duro golpe. A maioria dos colégios está adotando o formato de educação por blocos. Para quem não sabe como isto funciona, mostrarei sucintamente e também formularei algumas perguntas que parecem não ter sido feitas por ninguém.

As disciplinas tradicionalmente ensinadas ao longo do Ensino Médio, acrescidas de Sociologia e Filosofia foram divididas em dois blocos. Os alunos irão estudar em um bloco a cada semestre; se reprovarem repetirão o semestre e o mesmo bloco, e assim não perdem um ano no caso de reprovação, mas apenas seis meses, o que desonera o estado. A primeira pergunta é: quem dividiu as disciplinas e determinou a relação entre as que estão em determinado bloco? Isto não vai à contramão de tudo o que vem sendo defendido como a transdisplinaridade e o pensamento complexo? Segundo, a Educação Física, apesar de ter o seu conteúdo científico a ser repassado e de os colégios quase não terem condições adequadas à sua prática, deve ser oferecida ao longo de todo o ano letivo. Os adolescentes deixarão de se alimentar e metabolizar ao longo de um semestre ao ponto de não precisar praticar esportes? Será que não se sabe que a única pratica esportiva de alguns é o momento da aula de Educação Física?
Terceiro, apesar de muitos não perceberem, a carga horária de várias disciplinas foi reduzida. Língua Portuguesa, por exemplo, que era oferecida em quatro aulas semanais, ao longo de quatro bimestres teria 160 H/A, e agora, nos blocos, é ofertada em seis aulas semanais, totalizando apenas 120 H/A. Se os alunos já tinham dificuldade em aprender a escrever e interpretar textos a contento com 160 horas de aulas no ano, será que se tornarão melhores com 120 horas no ano? E Filosofia e Sociologia que tinham garantidas 80 horas-aula no ano, com duas aulas semanais por bimestre, agora terão apenas 60 horas-aula com três aulas na semana ao longo de um semestre.

Enfim, o que parece é que o governo quis implantar duas novas disciplinas no Ensino Médio, e como não tem estrutura para oferecer um ensino integral, e só pode oferecer 25 aulas semanais, então reduziu a carga horária de outras disciplinas discretamente. E fez isso com a implantação dos blocos sem que, num primeiro momento, a maioria dos professores que lecionam as mesmas percebesse isso, sobretudo, por que o próximo ano é ano de eleição.

Blocos é a forma como são feitos tijolos e tijolos é o que se usa para fazer os blocos acéfalos que são formados anualmente nas salas de aula e agora ainda mais com este formato novo. Parece que Roger Waters estava certo, pois se for assim, “We don't need no education”.


Fonte: Jornal da Manhã news

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Frutos da "era" Madselva

Vida e Cidadania Sexta-feira, 27/11/2009 Gazeta do povo on line
Curitiba
Comemoração de alunos termina em tumulto no Colégio Estadual do Paraná
Confusão começou depois que grupo pulou na piscina da instituição, e Polícia Militar teve de ser chamada para controlar a situação. Estudantes dizem que houve agressão por parte de um professor

Uma comemoração de alunos do Colégio Estadual do Paraná (CEP), em Curitiba, gerou confusão que terminou apenas com a chegada da Polícia Militar (PM) na manhã desta sexta-feira (27). O tumulto ocorreu depois que alunos do terceiro ano do ensino médio pularam na piscina da instituição para festejar a aprovação, e funcionários do colégio pediram que o grupo saísse do local.

De acordo com alunos ouvidos pela Gazeta do Povo, com a divulgação das notas finais da turma nesta manhã, cerca de 20 estudantes decidiram pular na piscina no horário do intervalo. Após uma discussão com funcionários da escola, no entanto, um aluno teria sido agredido fisicamente por um professor que tentava imobilizá-lo. A Sala de Imprensa da Polícia Militar (PM), foi informada às 10h14 do tumulto, com a informação de que a diretora estava sendo ameaçada pelos estudantes. Uma equipe da Patrulha Escolar Comunitária foi deslocada para o colégio.

Cerca de 1,2 mil alunos estudam no turno matutino e estavam no intervalo no momento do incidente, o que gerou ainda mais tumulto. A confusão terminou perto das 11 horas, com a chegada da polícia. Os estudantes chegaram a dizer à reportagem que um dos alunos que se envolveu na confusão foi levado pelos policiais, mas a informação não foi confirmada pela PM. Segundo a diretoria do colégio, o adolescente foi encaminhado à sala da diretora, Maria Madselva Ferreira Feiges, de onde foi embora para casa com os pais.

Maria Madselva condena a atitude dos alunos. Segundo ela, o tumulto foi gerado a partir de transgressões dos próprios estudantes. “Eles infringiram pelo menos três artigos do regimento do colégio, que são acessar equipamentos sem o acompanhamento do professor responsável; acessar a piscina sem o uso de trajes adequados; e desrespeitar funcionários”, explica.

Segundo ela, funcionários da escola solicitaram aos alunos que saíssem da piscina para preservar a segurança dos próprios adolescentes. “A piscina tem 3,6 milhões de litros d’água, e dois metros de profundidade na parte mais rasa. Um aluno poderia se afogar e até morrer, e a responsabilidade é do colégio”, diz.

Sobre as acusações de agressão por parte de professores, a diretora diz que não pode confirmar nem desmentir. “Ouvi informações sobre funcionários e alunos feridos. Peço aos pais de estudantes que tenham se machucado que procurem a polícia e façam boletim de ocorrência. Caso tenha havido excessos, vamos responder, mas quem vai apurar é o setor competente”.

Alunos disseram à reportagem que a comemoração é feita todos os anos, mas que somente desta vez teria havido repressão por parte do colégio. Maria Madselva contesta. “Isso não aconteceu no ano passado, não aconteceu em 2007... E, de qualquer forma, não é porque tivemos escravidão no passado que devemos continuar tendo”, comparou. Segundo a diretora, os alunos foram fotografados e filmados durante a confusão, e estão sujeitos a medidas que podem chegar ao afastamento do colégio.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Um grito contra a ditadura no Colégio Estadual do Paraná

(Blog do Fabio Campana)



Gabriel Carriconde, aluno do 2ºP – Tarde do Colégio Estadual do Paraná, escreveu um texto sobre a situação do Colégio que merece ser lido por todos. Ataca o sistema autoritário instalado na instituição e suas decorrências, que não são poucas e que transformam um colégio que foi de referência num péssimo exemplo de experiência humana e pedagógica.

“Como uma cobra que devora o próprio rabo
Estás em busca do teu fim
Eu digo tudo isso por mim
Pressinto um futuro em que não haverá
Nem sombra de lembranças do teu nome”

Marcelo Baia

A Escola tem perdido seus valores, os estudantes não respeitam mais a história do CEP, porque alem de não a conhecerem não se indentificam em um Colégio que cada a dia tem piorado sua qualidade. O estudante não se orgulha mais de vestir uma camisa de mais de 160 anos de história.

Eu como aluno do 2 ano turma P, e militante do movimento estudantil no CEP simplesmente me envergonho da Direção-Geral do meu colégio, mas nunca vou me envergonhar da camisa que eu visto todos os dias.

Eu amo meu Colégio, me orgulho pela sua história, e não vou baixar minha cabeça pros ditames que tenho visto. Não vai ser um Governo Irresponsável e muito menos uma direção autoritária que vai fazer eu parar de lutar e me orgulhar do meu Colégio.

Como estudante faço um apelo para toda sociedade paranaense, olhem para o Colégio Estadual do Paraná! O CEP é um patrimônio da sociedade paranaense que o Governo Requião está destruindo de mãos dadas com as políticas Neoliberais do MEC.


O Colégio Estadual não pode mais continuar na lastimável situação que está, ontem mesmo tive a informação que a Direção-Geral proibiu os estudantes de dar entrevistas para jornalistas, e está proibidos de partiipar de qualquer marcha ou passeata sem a autorização da direção.

Um Colégio que lutou contra a Ditadura Militar durante 20 anos não pode aceitar esse tipo de coisa!
O CEP que em 2005 foi o 3 melhor colégio do Brasil segundo o ENEM, hoje é 28º colégio do Paraná segundo dados do ultimo ENEM. Tudo isso graças a uma politica pedagógica irresponsável da Secretária de Educação em conluio com seus ”feitores” da Direção.

Hoje o CEP está preparando seus estudantes para futuramente serem futuras mãos de obras baratas no mercado de trabalho. As pedagogas ao invés de cumprir um papel libertador e de conscientização, fazem um papel nojento de controle ideologico.

Não há disscusão na Comunidade Escolar de como resolver esses problemas porque simplismente a Direção censura quem passar a defender um programa direferente do dela. A Comunidade Escolar hoje está amordaçada e temerosa.

A informações também que para o próximo ano letivo será instalada câmeras ate nos próprios banheiros, os próprios estão proibidos de ir ao banheiro, hoje o estado de excessão é lei no Estadual.

Não quero mais entrar em sala de aula e ter que ver professores desanimados com seu trabalho, de ver meus amigos desmotivados e descontentes! Cansei desses chupins do Estado colocar a culpa nos professores e alunos! Cansei de me falarem para parar de criticar a Escola se não vou ter que procurar outro Colégio! CEP: Ame-o ou Deixe-o.

Cansei de ter meu telefone grampeado para saber o que ando falando ou dizendo que possa ser prejudicial para a Direção! Cansei de ver meus pais coagidos por uma direção fascista!

Chega! Isso é um grito desesperado de um estudante que ama seu Colégio! Que não aguenta ver sua bandeira jogada na lama por essa corja de irresponsáveis!

Não temo represálias por causa desse texto, não tenho medo que meus pais sejam chamados para assinarem atas se compromentando a botar uma mordaça na minha boca!

Como diz uma música da Nara Leão: ”Pode me prender, pode me bater, pode ate deixar-me sem comer, porque não mudo de opinião”.

Vou lutar até o ultimo suspiro pra ver esse colégio ser aquilo que sempre deveria ser, O Melhor Colégio Público do País, porque acredito na escola pública, e acredito no potencial que meu Colégio tem. Quem quiser lutar junto seja bem-vindo!
Democracia no CEP Já!
Abaixo a Ditadura!
 
Gabriel Carriconde
Aluno do 2ºP – Tarde do Colégio Estadual do Paraná

Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 12:44 hs. Deixe um comentário.


Comentários

Tania Izidoro Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 13:28 hs
Os versos citados são de Mauricio Baia…

Maiko Vieira Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 13:42 hs
Parabenizo o estudante Gabriel Carriconde, a ditadura acabou ha mais de 20 anos no Brasil, mas ela por determinação do Governador Roberto Requião persiste no maior Colégio Público de nosso estado.
É uma vergona a situação que se encontra o CEP e pior a maneira que vem sendo tratado seus alunos, este colégio deveria ser referência na Educação no Estado, e o que se vê e lê é o contrário, a imposição ideológica através do regime autoritário e excludente, que faz do Colégio uma prisão em vez de um lugar para o aprendizado.
Apoio a luta dos estudantes do CEP, Democracia sempre…
Maiko Vieira
aluno do CEP 1995-1998 (Presidente do GECEP 97/98)


Camila Cavalheiro Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 14:42 hs
O que acontece hoje no Estadual é mesmo absurdo. Nós estudantes somos proibidos de tudo, inclusive de pensar. Temos uma direção que é extremamente autpritária, que diz que qualquer ato contra a direção é um ato de indisciplina. Ainda estamos nos tempos da Ditadura Militar?
Esperamos que toda a sociedade tome conhecimento do que acontece lá dentro hoje.
ABAIXO A DITADURA NO CEP!

Orquídea Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 15:14 hs
Neste momento os sebhores Roberto e Maurício Requião devem ficar orgulhosos de receberem estas críticas de um menino do ensino médio. Afinal eles contribuíram e contribuem significativamente para que aquela incompetente continue na administração de um colégio tão grande. Um colégio que não precisa de mãos de ferro e sim de um bom cérebro para administrá-lo.

FORA MADSELVA
!

Virgínia Soares Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 15:20 hs
Muito bom Gabriel, como uma escola que tm uma linha pedagógica que fecha todos os canais de comunicação com toda a comunidfade escolar, que não ouve os principais interessados que são alunos e professores, que desrespeita o professor, que acaba com coordenações de área e aí o professor faz como quer e como entende em sala, e quando aparecem os problemas joga-se a culpa nos professores. Quando transforma pedagogos em burocratas como se papéis fizessem por si só acontecer a educação em sala, isto tudo tem um nome – “Falta de experiência” ñunca estiveram em sala d eensino fundamental e nem médio, com raríssimas excessôes, mas a muito tempo passado. O aluno a cada ano chega diferente, em comportamentos, valores, referenciais. Todo professor deve ser pedagogo, deve estudar eternamente como se aprende e como se ensina, potanto quem sabe conduzir um projeto pedagógico de uma escola é sim quem tem experi~encia, senão é falar no vazio, sem consistência. Percorram as escolas boas? Quem coordena? São teóricos? Pessoas sem experiência PRÁTICA, claro que não, são profissionais que falam coisas que conhecem de perto e que tem coerencia e consistência e pra finalizar a Educação precisa estar nas mãos de pessoas que entendam e pratiquem no dia a dia o diálogo, tenha auto crítica e principal tenha uma relção boa e afetiva comos alunos e a comunidade escolar, pessoas com carisma que seja guiada pelos melhores sentimentos que uma pessoa possa ter, que consiga cativar e congregar alunos e professores num verdadeiro ato de amor à vida. ao próximo e à sociedade, só assim poderemos falar em transformações da sociedade quer no campo político, social, cultural e enfim de humanidade. Aqui está tb meu desbafo como educadora.


HARE BABA!!!Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 15:54 hs
Quando é que esta nação irá acordar???? quando olhamos para a area da educação, constatamos estes fatos, quando estamos enfrentando uma crise na area da saúde Deus que nos proteja!!!, segurança pública da pra escrever uma enciclopédia recheada de exemplos de incompetência e descaso, pombas!!! e no ano que vem nossa população vai continuar elegendo em toda essa corja, os reconduzindo para os mesmos cargos, e ou para outras funções, o que se passa na mente dos eleitores deste Brasil??!!


virginia Soares Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 16:08 hs
Quero complementar o que a orquidea falou. menino do ensino médio tem muito a dizer sim, se tivessemos uma escola democrática, onde se respeitassse o aluno como um cidadão em construção ou seja um sujeito da pro´pria história, não é isso que fala a pedagogia histórico Crítica da SEED PR? sses meninos e meninas tem muito a dizer sim, de suas expectativas, de suas angustias, da escola e da sociedade de seus sonhos, se os ouvísssemos realmente, se estivésssemos dispostos a descer do pedestal das nossas teorias que muitas vezes não passam de conjecturas, como diz Popper, teríamos muito a aprender, a somar e construirmos juntos um projeto mais harmonioso, mesmo nas divergencias de opiniões, de escola que realmente saísse do discurso d democracia e vivessemos a prática dela em tods as intâncias de poderes dentro de uma escola.


Bruno LopesQuinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 16:08 hs
Motivo 2

Conservar o CEP sobre a adminitração de qualquer que seja o governo é estrategicamente importante – pois analise você; um governante sendo cobrado pelos estudantes que estão constantemente concentrados a porta do palácio iguaçu, não me parece uma idéia muito boa pois, gera descredibilidade frente à população, gera margem para grupos opositores e cria problemas e muito trabalhob – o que não muito conveniente aos governantes.

Bruno Lopes Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 16:18 hs
Contudo…

Ter uma escola livre da opressão dos interventores é de funtamental importncia, de modo que cabe ao governo atual tomar a iniciativa para dar solução a esse problema que a décadas se arrasta no CEP, já que o governador Requião é declaradamente de esquerda… que seu governo é progressita e tem compromisso com o movimento estudantil, com os movimentos sociais e com a educação brasileira.

Ricardo Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 16:28 hs
Uma pena a maioria dos alunos não perceberem a real situação.
Requião manda em Madselva, Madselva obedece para se manter no cargo e ganhar seu salario mensal, ela não é boba.
As ordens de Requião dadas a essa senhora, mostra claramente os fins políticos dessa trupe.
Mas fazer oque, os caras-pintadas de antes, hoje estão calados, diante de um governo que impõe goela abaixo suas diretrizes.
Calados até quando?

Aluna do CEPQuinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 16:30 hs
Jaiminho O Carteiro

Querido acho que você está falando sem pensar quando se dirigi a nós alunos do CEP como filinhos de papai…
Você está generalizando uma posição que não é verdade
pois neste colégio existem alunos de todos os cantos de curitiba
e nós não estamos querendo ser tratados como “príncipes” e sim como alunos que como tem seu deveres tem seus direitos também..
e a sociedade não pode generalizar também o que ocorreu com os adolescentes do colégio, pois tem muitos alunos que estão lá para estudar e ser alguém na vida, não para ser apenas mais um na multidão (como também disseram neste blog)…..

Portando quando você “Jaiminho O Carteiro” se referir a nós alunos, não generalize o que você irá dizer….

que como tem em todos os lugares, os que estão apenas para fazer volume., tem também os que estão para fazer a diferença…..

Muito obrigada pelo espaço, e agradeço também pela adiantado pela sua compreensão….
Até mais!!!

Paulo FortunatoQuinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 16:38 hs
A Madselva alem de errar…volta a cometer os mesmos erros!


pedro silva Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 16:46 hs
Cleverson!
EU posso falar de carteirinha porque dei aula nesse colégio, e conheço alguns desses alunos. A direção é uma ditadura em pessoa, e a culpa, se não for somente dela, é de pelo menos 80%. É na verdade um colégio público, mas conduzido com mãos de ferro, e deu no que deu, e isso é apenas a ponta de um grande problema.
As autoridades educacionais tem que apurar os fatos e revelar para a imprensa, e não colocar tudo como sigilo, porque é isso que a direção e o governo quer realmente.

Thianny Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 18:29 hs
Para Mãe
Sem ditadura os alunos aprenderiam a pensar, aagir com responsabilidade e consciencia como sempre foi no CEP até a chegada desta senhora que sucateou o conteúdo dentro da escola. Ela incentivou o denuncismo , a aprovação desenfreada e veja onde as coisas foram parar. Se as autoridades querem recuperar o CEP devolvam a Madselva para a FEderal e coloquem alguém com experi~encia em escola e não somente teoria.


Bruno Gustavo Domacoski Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 18:43 hs
Caros leitores do blog, aos que criticam e aos que apoiam alunos ou diretora… eu só faço uma pergunta…

Me lembro que em 2007, a senhora Madselva botou a culpa de toda a paralisação dos estudantes em uma professora, tendo como justificativa que ela queria assumir seu lugar… a mesma foi afastada e hoje mora nos EUA, sendo muito feliz com seus filhos. E eu pergunto o que mudou neste colégio? Será que a culpa era realmente desta professora? Será que é simples despertar o sentimento de revolução em quase 3 mil alunos de uma hora para outra… ou será que algo está errado no Colégio Estadual do Paraná.

Quando me lembro dos dois anos que lá passei, lagrimas brotam de meus olhos… porém lagrimas maiores escorrem quando vejo o que lá acontece, com alunos, professores e funcionários…

A senhora Madselva que me lembro muito bem, tentou me subornar em algumas ocasiões para que botasse a culpa em professores… é a mesma que lá está. E é a mesma que fez com que milhares de estudantes tenham um único sentimento naquele colégio: Amor

Amor por ver uma história ser destruida, por uma incompetente, que só sabe querer mamar nas tetas do nosso senhor Requião… por uma retardada e desculpe o termo mas é o que ela é, que quer se manter no cargo por EGO.

MÃE DA SELVA… não se preocupe… a história dessa instituição… jamais será esquecida!!! porém a sua sim, será e muito facilmente!!!

Bruno Gustavo DomacoskiQuinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 18:46 hs
Ex – Aluno

do Colégio Estadual do Paraná!!!

BISTEKA Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 18:51 hs
Pois é….
REIQUIÃO, deve ter tido um trauma de infância terrível!
Segundo se fala por aí, seu pai fez de tudo para formar o irmão EDUARDO VOVÓ NANÁ em psquiatria, pois já vislumbrava o que aconteceria com o Robertinho… Vóvó crescer se formou, porém não deu conta do recado… Restou somente GARDENAL para tratar o rebendo….
Robertinho Reiquião de Mello e silva, cresceu, e seus problemas psiquicos foram se agravando…
Queria o Paraná para sí e o teve e ainda o tem… Faz dele o que quer!
Queria o Colégio Estadual para sí, e agora o tem e dele faz o que bem entende…
Queria o Porto de Paranaguá e o tem…
Como uma criança mimada, quebra todo o brinquedo…
Como poderíamos chamar esta anormalidade, PSICOPATIA???

pedro silva Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 19:42 hs
Mãe!
Concordo com a Thuanny, não é com autoritarismo como esta acotecendo no Estadual que a coisas se resolvem. Com ditadura Mãe, acontece o que aconteceu alunos revoltados com a direção e fazendo sexo no banheiro. É preciso primeiro devolveru essa senhora para a federal, e depois com muita calma dialogar com os alunos. Também é necessário punir exemplamente esses alunos, com a expulsão do colégio: ser duro sim, mas com ternura. A diálogo, mas a limites. Esta senhora somente esta no cargo ditatorialmente, sem ninguém votar nela, e deu no que deu, alunos fazendo sexo no bainheiro, precisamos mudar essa situação urgentemente, devolvam a diretora para a federal.

Elias Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 20:51 hs
Sou professor do Colégio Estadual do Paraná.
O Gabriel é meu aluno, e me sinto orgulhoso de um rapaz que tem apenas 16 anos e que tem a capacidade de argumentação e a coragem de defender as suas idéias publicamente, de maneira clara e correta.
Como as pessoas que discordaram dele, o fizeram atacando a sua pessoa, sem se dar ao trabalho de questionar as suas idéias, demonstrando com argumentos que ele está equivocado, não é necessário sair em sua defesa.
Até a semana passada, também, era professor da aluna e de um dos alunos que, infelizmente, fizeram aquela barbaridade, que manchou o Colégio Estadual do Paraná, e também fui colega de faculdade do pai do aluno da 7ª série envolvido neste caso.
Portanto, me sinto credenciado para emitir a minha opinião, baseada na experiência diária de trabalhar no CEP.
Sobre o fato que deu origem a toda esta situação, estou chocado ainda com o acontecido, assim como toda a comunidade do colégio e, acredito, que todas as pessoas que dele tomaram conhecimento.
Embora possa tentar opinar sobre vários comentários emitidos sobre aquele lamentável acontecimento, prefiro me ater mais ao que o meu aluno expressou.
É claro que o gesto dos adolescentes deve ser exemplarmente punido, embora no ECA (não seria por acaso EPA – Estatuto da Permissividade para o Adolescente)? não exista a idéia de punição.
Como professor da rede pública de ensino desde 1991, posso defender a tese de que se a Escola Pública tem vários problemas, boa parte deles se originam nas Universidades ou Faculdades onde os professores são formados, haja vista que nenhuma delas tem, a meu ver, uma grade curricular mínima que possa formar minimamente um bom professor, ficando a cargo da experiência docente a verdadeira escola para aprender a ser professor, e não existe a preocupação de acompanhar o trabalho deste profissional de maneira adequada após a sua formatura e entrada no mercado de trabalho.
O segundo elemento deste triste equação é a maneira como estão organizadas as secretarias de educação e o próprio MEC, cujo objetivo principal parece não ser atender as necessidades elementares das escolas, o que seria possível se eles não fossem instrumentos políticos partidários, e que tivessem o mínimo de organização e planejamento para o bom funcionamento das escolas, que apesar disso tudo ainda funcionam, algumas melhores que outras, mas todas sujeitas ao arbitrío,aos “projetos”, e as vontades dos “donos do poder”, sem levar em conta a realidade de cada unidade educacional e as suas condições de funcionamento.
Depois deste breve preâmbulo, vamos ao Colégio Estadual do Paraná:
É, infelizmente triste a queda na qualidade das condições de trabalho que enfrentamos, professores e funcionários, o que afeta a aprendizagem dos nossos alunos.
Como exemplos posso relacionar a troca constante dos horários, até agora foram 15 ou 16 vezes, nos turnos manhã e tarde; quando está quente, as salas de aula ficam abafadas e o ambiente não é o melhor para se trabalhar, e nem ao menos podemos levar ventiladores para lá, pois fui repreendido por escrito quando fiz isto, além da tradicional bronca da nossa Diretora, que sob ameaças, queria me escoltar até o meu carro para guardar o dito ventilador; é comum pessoas serem repreendidas em público, sofrendo humilhações, por alguma coisa que tenham feito de errado ou não, ficando o autor da mesma livre para decidir quando e onde ela deve ocorrer; as duas pedagogas do ensino fundamental agora fazem o papel de inspetoras de corredor de luxo, ao invés de fazer o seu trabalho, para o qual passaram pelo menos 4 anos na faculdade; as mudanças são decididas pela cúpula, embora sempre tentem mascaram esta prática, sob uma patética máscara de democracia, bastante parecida com aquela do ditador ugandense Idi Amin Dada ou aquela do Gal Ernesto Geisel, o da democracia possível; somos presionados nos conselhos de classe finais, a aprovar o máximo de alunos, mesmo que eles não tenham condições de serem promovidos por mérito, e o que é pior, com frases como “se você não passar ele, o pai, que é advogado, vai te processar” ou esta outra “o pai dele é médico”; O NRE Curitiba criou uma lista com 16 ítens que as escolas tem que preencher para cada aluno reprovado e que entrou com o infame “processo” para tentar passar na base do “Tapetão” (vários professores e funcionários conhecem o texto produzido coletivamente sobre esta expressão originária do futebol), o que infelizmente tem levado muitos professores a antecipar este absurdo, passando muita gente que não devia.
Uma última coisinha: uma pessoa pode ser advogada do NRE Curitiba pela manhã e a tarde trabalhar em um escritório de advocacia, especializado em atender escolas particulares?


Thianny Quinta-feira, 22 de Outubro de 2009 – 23:05 hs
Como mãe e pedagoga ( não sou do CEP) parabenizo o aluno Gabriel e lamento o nivel de alguns comentários de adultos como Ladislau e outros que mostram total desrespeito a este espaço e a oportunidade de estar aqui debatendo,é justamente porque a ditadura acabou que os senhores podem falar aqui sem serem prresos e torturados. é Claro que quando a comunidade escolar do CEP fala em ditadura é a ausência de dialogo,o fim dos projetos, a biblioteca fechada, aluno proibido de emprestar livros em horário de aula. Professor que precisa deixar a sala sozinha e ir pessoalmente buscar um controle remoto e fazer uma fichinha gastando o precioso tempo do conteúdo. São estas e outras normas absurdas que gerarm tudo isso na escola.
Parabéns professor Elias, pela sua coragem. A comunidade educacional sabe que professores excelentes foram afastados do CEP e processados. Volte aqui e nos conte se o senhor não receber processo nos próximos dias. Em 161 anos( se não me engano) anos o CEP formou inúmeros lideres porque existia respeito pelo ser humano e não simplesmente imperava a vontade de uma pessoa. Troquem a direção e verão CEP se reerguer das cinzas !!! Continuem com a MAdselva e enterrem esta história, mas como disse o Bruno ( ex aluno) me parece . O CEP não será esquecido a Madselva sim, e com certeza com o fim do governador Requião ela sai!! Desejo muita força aos educadores do CEP e aos excelentes alunos desta instituição apesar de sua direção. Não deixem que três crianças inconsequentes os destruam…


Rubens Tavares Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009 – 1:02 hs
realmente Focuault tinah razão em afirmar “corpos docéis” para uma sociedade de corpos disciplinados e regidos por normas disciplinadoras. o fato é que a saida para o CEP são eleições diretas como bem demonstrou o resultado do Plebiscito, que se a “condottiere” do CEP realmente tivesse um pensamento democrático teria pedido a sua saida, acatando o referendo popular. as eleições garantem uma consulta popular, evidentemente não são a solução , mas qualquer comunidade pública ou particular que representa uma comunidade de cidadãos deve ser necessáriamente eleita, ou passar pelo crivo da escolha. tem culpa nessa situação desde o antigo secretário de Educação, quando das manifestações da “primavera do CEP” preferiu aliar-se aos argumentos de que “baderneiros” estavam por trás das manifestações, até a carta recebida pelos pais da promotoria que diga-se de passagem mal escrita, usando o velho discurso surrado do plano Cohen. parabéns ao estudante que iniciou essa discussão, exerce seu papel que é de fazer uso de seu conhecimento em defesa de uma critica não tornado-se um “idiotes” e sim um cidadão. lembrando dos estudantes de 68 um pensamento que para é um pensamento que apodreçe, e diga-se de passagem que o carcomido “stalinismo” despertou nas ações da direção e de seus demagogos de plantão asseclas que tem a função apenas de agradar perdendo o principal dever de todo intelectual que é exatamente exercer o pensamento critíco.


REVOLTA Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009 – 10:11 hs
Ficaria feliz se a ditadura fosse somente no Colégio Estadual do Paraná, mas não é. A Famosa eleição de diretores foi somente fachada basta observar o direcionamento que a SEED está dando para o que chama de democracia. Inventou um novo conceito de democracia. Basta ver no Estado do Paraná as escolas que a SEED afastou os diretores eleitos. Não foi somente no CEP que cometeu aberrações jurídicas contra profissionais da educação, mas no Paraná inteiro. Acredito que a SEED o desconhece a Constituição Federal ou ignora qualquer direito do servidor e educador. Ignora por conveniência não somente a CF, a Lei 6174/70, 103 a 106, ou melhor parece que não conhecem Lei e direitos, ou isso é democracia? Não, é aberração jurídica. Quando esta barbarie ira acabar? quando mudar a Secretária ou o Governo?



Gabriel CarricondeSexta-feira, 23 de Outubro de 2009 – 10:43 hs
A intenção é discutir a situação calamitosa que o CEP está, e não fazer julgamentos morais sobre os ultimos acontecimentos envolvendo os 3 estudantes.

O que houve foi apenas a ponta de um enorme Iceberg…

Chirlei Trelha Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009 – 11:22 hs
Independente de qualquer coisa, se o aluno tem notas azuis ou vermelhas, se é rico ou pobre, se é maduro ou não, o que me deixa feliz é ver que não só ele como muitos alunos, não estão calados e acomodados, seria muito fácil passar pelo CEP tirar notas azuis, ir pra uma faculdade e ser um cidadão acomodado como todos os outro… NÃO! eles estão mostrando que querem e lutam por um CEP melhor e conseqüentemente para uma sociedade livre de “jargões”, serão esses cidadões que farão a diferença no BRASIL… afinal o BRASIL precisa de pessoas “revoltadas”, para fazer a diferença e tentar mudar a história triste que nossa sociedade caminha.
Sou ex estudante do CEP, e tenho muito amor ao Colégio… e lamento estar assim nessa “calamidade”, o que mais lamento é a Malu estar tão longe daqui… professora guerreira, que nos ensinou muito… nos insinuou cidadania e SEMPRE independente da situação RESPEITO AO PRÓXIMO.
No Colégio não aprendemos só o “B a Bá” , aprendemos a ser cidadão… e o que o Gabriel está fazendo é exercendo esse direito!
O Gabriel tem meu apoio!
Afinal que democracia é esta em que não existe direito de voto!
Que democracia é essa aonde não se tem a liberdade de expressão!

LIBERDADE DE EXPRESSÃO! LIVRE ARBÍTRIO! PODER DE IR E VIR!


florisval maier Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009 – 11:31 hs
GOSTARIA DE PERGUNTAR O SEGUINTE ALGUEM RECLAMA DO DIRETOR DO POSITIVO DO SANTA MARIA DO BOM JESUS, POIS É EU NUNCA VI. ACONTECE Q TEM PROFESSOR Q NAO VAI DAR SUA AULA OU MELHOR VENDER POIS SAO PAGOS PRA ISSO, E FICAM FAZENDO COM Q OS ALUNOS DA ESCOLA PUBLICA FIQUEM OCIOSOS CAUSANDO A SENSAÇAO DE BADERNA E É CLARO SEMPRE DE IMPUNIDADE, POIS AI SE UM DIRETOR COBRA PELAS FALTAS E PELA BADERNA ELE É DITADOR ENGRAÇADO ISSO… ACONTECE Q OS ALUNOS NAO ENTENDERAM UMA COISA OU ESTUDAM E COBRAM QUALIDADE DE ENSINO OU VAO SE TORNAR MAO DE OBRA BARATA PRA ESTUDANTE QUE CUMPREM COM A SUA OBRIGAÇAO Q É ESTUDAR… A ESCOLA TEM O DEVER DE PODER IMPRIMIR LIMITES. ANTIGAMENTE SE UM ALUNO FOSSE REPRIMIDO POR DESTRUIR OU RISCAR UMA PAREDE OS PAIS CONCORDAVAM COM A ATITUDE DA ESCOLA, HOJE EM DIA COITADO DO PROFESSOR QUE CHAMA A ATENÇAO DE ALGUM ALUNO É PAI INDO NO NUCLEO NO CONSELHO TUTELAR É DE DAR PREGUIÇA NO PROFESSOR DE CUIDAR DA ESCOLA. LIMITE TODO SER HUMANO PRECISA….

Chirlei Trelha Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009 – 11:50 hs
Fui aluna do professor Rubens Tavares e tenho orgulho de ter sido…
[...]“parabéns ao estudante que iniciou essa discussão, exerce seu papel que é de fazer uso de seu conhecimento em defesa de uma critica não tornado-se um “idiotes” e sim um cidadão.”

Saudades das aulas e das provas do Rubens, em que tinham 2 ou três questões (sobre determinado assunto) e um monte de linhas para o aluno se expressar da forma que desejasse… eram as minhas provas favoritas…
Sabemos da enorme imporatãncia que os professores tem na nossa vida, até hoje trago muito deles em mim… Os professores merecem hoje e sempre o NOSSO MUITO OBRIGADA!


Gabriel Carriconde Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009 – 11:50 hs
Pesadelo

MPB4
Composição: Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro

Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta

E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí

Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto

De repente olha eu de novo

Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí

O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
O braço do Cristo, horizonte
Abraça o dia de amanhã

Olha aí…
Olha aí…
Olha aí…

Professor Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009 – 13:57 hs
Perdoo o Florisval Maier, ele não conhece a situação e portanto não sabe o que diz.


orquidea Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009 – 14:21 hs
Ao florisval maier:

Eu gostaria de perguntar se o senhor trabalha no Colégio em questão. Se não trabalha como pode afirmar que a direção está cobrando qualidade? A direção pode estar cobrando o que lhe convém, que não necessariamente é qualidade, ou o senhor parte do princípio que todos que estão no poder são pessoas competentes?

Se o senhor trabalha no colégio em questão…então já sei o motivo da defesa!!!!!

A qualidade de qualquer gestão não está na falta de regras ou no excesso delas e sim na maneira como são conduzidas, por exemplo temos nossa constituição que garante saúde a todos, mas sabemos que não é assim que a “banda toca”.


Thiago Brobio Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009 – 16:17 hs
Se os adultos fazem comentários com esse tipo de palavas, o que querem exigir dos alunos? Acho que as pessoas deveriam ter um mínimo de embasamento para poder opinar sobre a atual situação do CEP, pois o que a imprensa divulga não é nem um terço do que realmente acontece.
Entrei no CEP em 2007 e tinha orgulho de usar aquele uniforme azul, hj tenho vergonha. É realmente lamentável ver que em colégio que em 2005 foi a 3ª maior nota brasileira no ENEM, em 2007 foi a 2ª nas Olimpíadas Brasileras de Matemática e hoje é 28º do Paraná. Acho que a culpa pode até ser dos alunos (em parte), mas não foram os alunos que retiraram o teste seletivo, adotaram a filosofia de “escolas não são para formar futuros universitários e sim, números e mão-de-obra barata” e também não são os alunos que exigem que os professores não os reprovem porque é preciso que o Paraná tenha um alto índice de aprovação para ser conhecido nacionalmente como o estado que menos tem alunos repetentes. E ainda dizem que os alunos são os culpados pela atual situação do CEP.


Liege Scremin Sábado, 24 de Outubro de 2009 – 16:34 hs
‘ Somos o futuro da nação, geração coca cola. ‘ Já dizia o grande Renato Russo, tirando a parte do ‘coca cola’, eu acredito sim que possamos transformar o futuro, mas para isso precisamos de coragem, e principalmente de exemplos, também sou aluna do Colégio Estadual do Paraná, e como disse o Thiago, quando entrei em 2007 me orgulhava de falar ‘ Eu passei no CEP’, era o Colégio dos sonhos de qualquer adolescente, porém hoje, creio que virou o pesadelo. É incrível que pessoas que não estão lá dentro para saber o que acontece, saiam falando por ai; e o que realmente me preocupa, é que esses ‘grandes’ adultos, tenham essa absurda atitude INFANTIL, de dizer que os adolescentes de hoje só querem saber de orkut. O pior de tudo é generalizar essa situação, por ser uma adolescente me sinto ofendida, porque orkut realmente não me leva a nada, o que eu faço no meu dia a dia, é ter 12 aulas, das 7 da manhã às 7 da noite, estudo sim, e estudo pra me tornar uma boa profissional, e consequentemente uma adulta responsável, e integra, sabendo o que fala. Pra muitas pessoas, alunos do estadual são arruaceiros, porém são somente arruaceiros, os alunos que querem mudança dentro daquele Colégio, é por isso que lutamos, pra que possamos melhorar a qualidade de ensino (que atualmente é péssima), e deixar de ter apenas ‘numéros’ nesse país.


Funcionário Sábado, 24 de Outubro de 2009 – 19:52 hs
Para Alexandre:

Nós tentamos fazer isso em 2007, mas vc já tentou afastar diretora de colégio protegida pelo governador e secretário de educação do estado?
Pois é fomos todos chamados de baderneiros, perseguidos e a incompetencia e o assedio moral continuam até hoje, pelo menos enquanto durar o governo Requião! É a política prejudicando a educação! Por causa de uma pessoa ele perderá muitos votos futuros!
Pedropolemico Domingo, 25 de Outubro de 2009 – 18:21 hs
Thiago Brobio!
Realmente isso acontece em todo lugar, e principalmente também no Instituto de educação que dei aula muitos anos. Agora vou te dizer uma coisa, de um professor que dá aula a 23 anos na rede pública do Parana, as coisas pioraram muito no Estadual, e nos demais colégio que dei aula quando a diretora é como essa no Estadual, ditadora, e protegida no governo do estado do Parana.
Mas, a realidade dos outros colégio não destoa muito do Estadual, é só ver o número de meninas grávidas que estão na rede pública. Agora, pergunte onde elas engravidaram, na casa delas é que não foi, perto do pai e da mão, ai sobra os banheiros e os lugares abandonados nos velhos colégio do Parana. A escola tem que mudar e tirar essas pessoas como pensam esta senhora didatora do colégio do Parana. A velha velha guarda tem que sair para dar lugar ao novo. Abaixo a ditadura, diretas Já!

Gabriel Carriconde Domingo, 25 de Outubro de 2009 – 20:49 hs
Lendo alguns tópicos sobre a carta, fiquei extramanente chateado com algumas abordagens apresentadas.

1. Julgar o aluno por sua capacidade de tirar 10,0 ou 7,0, e não sua capacidade intelectual e crítica. Voces querem preparar uma geração de tecnocratas q pensa em suas médias? Ou realmente cidadãos que sejam protagonistas de uma nova sociedade?

2. A falta de críticas realmente embasadas: com toda franqueza, enquanto voces adultos ficarem em cima de seus pedestais e na acrópole, e não descer de seus egos e escutar o que a juventude tem a dizer, a situação tende ficar mais calamintante, pois quanto mais repressão e intolerância, mais rebeldia.

3. Alguem falou ai que o Requião é de esquerda, olha com essa ”esquerda” que temos é melhor o PSDB e o DEM se aposentar. Acredito em uma esquerda que tem como estratégia a Revolução e não se abraçar com a burguêsia para se manter dentro da superestrutura.

4. Não acredito em uma escola a cuspe e giz, com um Diretor que mais se parece com o Diretor de FEBEM. A juventude precisa de uma educação libertadora, que realmente forma um cidadão e um futuro trabalhador com consciencia crítica e mão-de-obra qualificada.

5. Atualmente o CEP vive uma Ditadura sim! E não só em sua estrutura organizacional, mas como na própria articulação pedagógica, os professores hoje não conseguem oferecer uma boa aula pois hj estão de mãos atadas em um sistema burocrático que cada vez mais vai mostrando suas ruinas.

6. Enquanto aos ataques pessoais sem fundamento como ”vai estudar” ”politiquinho” ”desinformado”, eu quero que voces assumam publicamente porque apoiam a direção madselva e deem argumentos. Não vivam a sombra dos outros, mostrem a antitese.


Pedropolemico Segunda-feira, 26 de Outubro de 2009 – 8:41 hs
Vamos juventude deem suas opiniões, coloquem a boca no trombone, este site é o lugar certo.
Estou esperando.

Thiago Brobio Terça-feira, 27 de Outubro de 2009 – 16:26 hs
Como disse o Pedropolemico e o Gabriel, é realmente isso. TODOS os professores e alunos estão desmotivados. É bom saber que ainda existam pessoas que acreditam na juventude. Porque todo mundo critica, aceita e nãpo faz nada para melhorar. Há um abraçaCEP marcado pra quinta-ferira, quero ver só que tipo de argumento a Madselva vai usar para barrar os alunos, pq os professores ela já sabe: processo administrativo, que foi a mesma coisa que ela fez em 2007, onde quase todos os professores que apoiaram os alunos receberam processo e hoje estão impedidos de ministrar aulas.

Prof. Wanderley José Deina Terça-feira, 27 de Outubro de 2009 – 19:46 hs
De quem é a responsabilidade por uma garota de 13 anos praticar sexo com dois garotos, também menores, no banheiro da escola? Interessante alguns comentários, neste e no outro tópico, responsabilizando a garota e os garotos… Ora, a responsabilidade pelos estudantes, quando eles estão na escola é da escola. São menores, portanto, não têm a autonomia para se responsabilizar pelo que fazem. Não é nem o Estatuto da Criança e do Adolescente, mas a Constituição Federal do Brasil quem determina isso. Os adultos que estão na escola, que trabalham nela, é que são responsáveis não apenas pela educação, mas também pela segurança dos estudantes. Madselva cancelou diversos projetos importantes, entre eles um que era realizado pela Profª Marli Kucheni, maravilhoso, diga-se, na Ilha do Mel, porque, palavras dela, “não oferecia condições de segurança aos estudantes”. E Madselva, como gestora do Colégio Estadual do Paraná, está oferecendo segurança aos menores que lá estudam?

Hannah Arendt, importante filósofa do século XX, fala da responsabilidade que o educador tem perante os estudantes. Ele é o responsável pela introdução das crianças no mundo adulto. O educador entendido num sentido geral, no caso, os adultos responsáveis pela educação daqueles menores do Colégio Estadual do Paraná. Entenda-se, portanto, professores, funcionários, pais, Secretaria da Educação, Governo do Estado, MEC, a MÍDIA, e assim por diante… Todos são responsáveis pelo episódio, direta ou indiretamente. Se o mundo está decadente ao ponto de acontecerem coisas como esta, todos somos responsáveis. Para Arendt, “qualquer pessoa que se recuse a assumir a responsabilidade coletiva pelo mundo não deveria ter crianças, e é preciso proibi-la de tomar parte em sua educação”.

Mas a questão é se isso poderia ter sido evitado? Sim, poderia… Os caminhos pedagógicos escolhidos pela atual gestora do Colégio Estadual do Paraná foram responsáveis por isso. Pela vontade da comunidade, não deveria haver Ensino Fundamental no CEP. Foi Madselva, a mando de Maurício Requião, quem determinou isso, com o aval do Conselho Escolar, instância deliberativa máxima dentro de qualquer escola pública. Estes deveriam se envergonhar por deliberar pela aprovação do Ensino Fundamental, sabendo que havia uma comunidade inteira contrária a esta proposta. Quando em assembléia, no ano de 2004, deliberamos pela não implantação do EF no CEP, apresentamos argumentos fortíssimos neste sentido, entre eles a possibilidade de acontecer exatamente o que aconteceu. Tenho certeza que eles não pensam assim. Afinal, é mais fácil culpar os menores…

Fui processado em 2007 por discordar da atual diretora. Hoje moro na Bahia e trabalho como professor de filosofia em regime de dedicação exclusiva no Instituto Federal da Bahia, em Salvador. Estou muito distante, geograficamente, de Curitiba e do Colégio Estadual do Paraná. No entanto, quando esta notícia, que se tornou nacional, chegou até mim, nunca me senti tão próximo. Minha vida agora é aqui, mas tenho uma história no CEP onde fui professor de filosofia por praticamente 10 anos. Desisti do CEP assim como muitos outros que, processados ou não, se desiludiram com os rumos que a escola tomou.

Clamávamos por uma democracia que nos foi negada pelo aparato do Estado. Fomos sufocados, não tivemos forças para continuar a luta naquele campo de batalha. Mas não abandonei a luta. Acredito e sempre vou acreditar na democracia, apesar dos Requiões e seus vassalos. Espero que este episódio abra, definitivamente, os olhos da comunidade curitibana sobre o que se passa na mais tradicional instituição de ensino do Estado do Paraná. Boa sorte aqueles que permanecem no CEP e ainda não desistiram. Democracia já!

Tatiana Freiberger Neiva Terça-feira, 27 de Outubro de 2009 – 21:52 hs
Pois é cadê a política estudantil cobrando escolas de qualidade para todos no Brasil?
Os alunos do CEP deveriam brigar não apenas por seu colégio. Não esqueçam que estão numa região privilegiada e numa escola que ainda seleciona seus alunos! Ou seja uma escola para alguns e não para todos! Vejo o movimento estudantil pedindo passe escolar e enquanto isso nas escolas da periferia de Curitiba (onde estuda a maioia dos alunos de nossa capital, que moram perto das escolas e não usam ônibus para ir ao colégio) e por todo o Brasil muitos alunos não tem condições mínimas nas suas casas, nos bairros e nas escolas. Vemos todos os dias escolas que não tem nem carteiras ou teto para seus alunos. O CEP possui excelentes instalações e condições de atendimento a sua comunidade escolar, não são perfeitas mas são muito melhores do que a das outras instituições. Afinal, fazer luta de classes e buscar a libertação é também entender as contradições que permeiam o concreto. Convido o estudante para conhecer as escolas da região metropolitana e dos bairros da periferia de Curitiba. Não precisa ir muito longe do CEP para encontrar estudantes, professores, diretores, pedagogos, funcionários e pais de alunos enfrentando dia a dia as dificuldades muito maiores que as do CEP. Vamos olhar para além dos muros da escola. A sociedade precisa entrar nas escolas em que está matriculando os seus filhos e começar a cobrar de seus govenantes (em quem votaram) a aplicação dos impostos pagos com o suor da classe trabalhadora. Não basta apenas tradição pois todas as escolas possuem grande valor na sua comunidade, na história do Estado do Paraná e da nossa nação. Vejo o CEP tendo qualquer situação (graves e outras nem tanto) sendo muito valorizadas como se só no CEP acontecessem e só no CEP não pudessem acontecer. Como fica o resto das escolas públicas do nosso Brasil? Está na hora da comunidade escolar vir para dentro das escolas. Não basta apenas comparecer para fazer a matricula dos alunos. A Comunidade Escolar deve atender as convocações feitas pelas escolas e começar a participar das decisões que estão interferindo diretamente na educação dos seus filhos. Por que não vemos a ausência dos Pais nas escolas ser cobrada pelos meios de comunicação e pela sociedade?
Talvez assim os professores e alunos … enfim todos comecem a ficar mais motivados dentro das escolas.
A mais uma coisa…este discurso de que todos os professores estão desmotivados…não me incluo nele. Sou professora da rede pública estadual e tenho muito orgulho de ter dedicado toda a minha formação acadêmica para hoje estar atuando numa escola pública. Pretendo continuar assim por toda a minha vida profissional.

Thianny Quarta-feira, 28 de Outubro de 2009 – 13:32 hs
Tatiane, parabéns pela sua coragem e idealismo. Concordo totalmente com você. Mas pense historicamente se o CEP é sempre destaque , também é a escola mais cobrada e visada pela midia e pela sociedade. Todas as escolas devem receber verbas e condições dignas para professores e alunos, mas para isso não precisa sucatear o que funcionava muito bem. Veja a atual secretaria de educação que aparece rindo na escolinha do desrespeito do governador não fez nada para coibir os abusos da madselva no CEP. Madselva acabou com as coordenações de áreas , com os projetos, etc, etc. Como mãe de ex-aluno do CEP penso que o que a escola tinha de bom deveria ser mantido e estendido para todas as outras escolas. Tb sou professora da escola pública e particular a quando trabalhei no CEP me sentia muito mais responsável em garantir consciência critica aos alunos que ali estão para que ajudassem a fazer mudanças para todas as outras. Parabéns Prof Wanderlei, mesmo tendo deixado o CEP e o PR sua consci~encia e compromisso permanecem.

Tatiana Quinta-feira, 29 de Outubro de 2009 – 20:17 hs
Thianny,
Concordo que o que era bom no CEP deveria ser mantido e ampliado para as outras escolas…mas a questão é que focamos um único Colégio e esquecemos dos mais de 160 colégios/escolas de Curitiba e mais de 300 colégios/escolas da área metropolitana…e o Paraná tem mais de 2000 colégios/escolas. Então está na hora de debatermos a qualidade da escola pública e não apenas do Colégio Estadual do Paraná. Os professores devem ter a responsabilidade com seus alunos independente da escola em que atuam. Afinal é a sua profissão.
Mas os fatos que vem ocorrendo no CEP deveriam servir para ampliar o debate sobre a educação e não para continuar uma história em que apenas um Colégio é visto como modelo e os outros continuam sendo “os outros”…negligenciados por uma cultura de que apenas o CEP forma alunos críticos e capacitados. Com processo seletivo EXCLUDENTE.

Thianny Sexta-feira, 30 de Outubro de 2009 – 23:55 hs
Tatiana, novamente venho que concordar totalmente com você e seria muito bom que professores de outras escolas fizessem como vc e entrassem neste debate!


Junior Terça-feira, 3 de Novembro de 2009 – 21:47 hs
Bom eu acho que somente quem esta la dentro
sabe do que acontece… ir somente por “ai eu ouvi falar” não
leva a ninguém a lugar algum.
Não se pode julgar generalizando todos os alunos
procurem fundamentar suas opiniões!