sábado, 5 de dezembro de 2009

Desdobramentos

Audiência judicial já foi designada para o dia 2 de fevereiro do ano que vem

04/12/09 às 11:21 | Redação Bem Paraná


Os pais do aluno agredido por funcionários do Colégio Estadual do Paraná no final do mês passado estiveram no Núcleo de Proteção da Criança e do Adolescente da Polícia Civil do Estado do Paraná (Nucria), onde foram ouvidos pela delegada de polícia Marici Mortagua. A audiência judicial já foi designada para o dia 2 de fevereiro de 2010 no Juizado Especial Criminal de Curitiba.

O advogado Elias Mattar Assad, que representa a família do adolescente agredido, declarou que "este caso judicial será muito importante para diferenciar definitivamente infração disciplinar de estudantes com ato infracional do Estatuto da Criança e do Adolescente. A confusão conceitual reinante tem gerado uma série de abusos contra menores". Prossegue o advogado: "a violência não é o melhor caminho nesta época onde venceram as descobertas de Freud, Adler, Claparèd e Piaget. Os agressores necessitam passar pela pedagogia do ECA e da Justiça".

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Truculência x educação


Gazeta do Povo on line
Vida e Cidadania Quinta-feira, 03/12/2009
Educação

Fim de ano marcado por tumultos no CEP
Episódio do estudante imobilizado na piscina é a mais recente confusão envolvendo alunos e a direção do Colégio Estadual do Paraná


Os pais do estudante agredido por dois diretores do Colégio Estadual do Paraná (CEP) à beira da piscina da escola, na última sexta-feira, estiveram ontem no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), onde o garoto de 15 anos prestou depoimento. A cena, filmada pelos próprios alunos e colocada na internet, é a mais recente confusão em um ano marcado por incidentes dentro do colégio, como o episódio do vídeo de sexo feito em um banheiro e a polêmica na eleição para o grêmio estudantil.

Pais de alunos observam que há uma escalada de indisciplina no CEP, mas repudiam a violência como forma de conter esse comportamento. “Tem de haver ordem e limite, mas pelo que sabemos essa professora é hostilizada pela grande maioria dos alunos. Essa situação mostra que há algo de errado”, acredita Mônica Dantas, mãe de uma aluna, referindo-se à diretora do CEP, Maria Madselva Ferreira Feiges. Ela assumiu o colégio em 2007, indicada pelo governo do estado, quando em todos as outras escolas estaduais a escolha do diretor ocorre por eleição direta.



Confusão
Os últimos meses de aula no CEP foram marcados por vários incidentes


21 de outubro – Três estudantes foram afastados das aulas depois que um vídeo que mostrava dois garotos e uma menina de 13 anos praticando sexo no banheiro da instituição circulou na internet. Uma investigação sigilosa está sendo conduzida pela Delegacia do Adolescente.

13 de novembro – A eleição do grêmio estudantil foi adiada e alunos denunciaram a interferência da direção no processo. A direção vetou o nome de alguns concorrentes, o que causou o atraso. A direção alegou que tem a obrigação de vetar os alunos com problemas pedagógicos. A eleição aconteceu no dia 20.

17 de novembro – Estudantes protestaram contra a falta de participação nas discussões sobre a adoção do ensino em blocos. Eles dizem que a mudança pode prejudicar o desempenho dos alunos no vestibular, uma vez que o sistema concentra algumas disciplinas apenas no primeiro semestre. A direção defende o sistema e diz que a decisão é exclusiva dos professores, que aprovaram a adoção em assembleia.

27 de novembro – A comemoração de um grupo de alunos, que invadiu a piscina da instituição, terminou em tumulto. Um estudante foi imobilizado no chão por dois diretores-auxiliares.

Para a doutora em Psicologia Lídia Weber, a crítica procede. “A recorrência de episódios de rebeldia pode estar relacionada com um ambiente coercitivo. Os adolescentes buscam confrontar a ordem e a repressão só piora esse cenário”, acrescenta Lídia. Para a diretora, no entanto, os casos de indisciplina não têm relação com as atitudes da direção e são devidamente tratados. “Nós não oprimimos, apenas seguimos os regulamentos do colégio”, argumenta Madselva.
Piscina

O incidente da semana passada ocorreu depois que um grupo de alunos invadiu a área da piscina do colégio e pulou na água para comemorar o fim do ano letivo. Funcionários da instituição pediram que eles se retirassem, e um dos alunos foi agarrado pelos braços e imobilizado por dois diretores-auxiliares. Foi aberta uma representação criminal contra os agressores, encaminhada ao Jui­­zado Especial Criminal. “Um adolescente só pode ser tratado dessa forma pela polícia sob autorização judicial ou em flagrante de ato infracional”, argumenta Elias Mattar Assad, advogado da família.

Depois de encerrada a ação criminal, os pais pretendem entrar com uma ação de indenização por danos morais. “O pior foi a humilhação. Quando fomos buscá-lo ele estava aterrorizado, achava que tinha cometido um crime, que ia ser preso”, protesta o pai do garoto, Francisco Gonzaga da Silva. A diretora do CEP disse que os envolvidos só vão comentar o caso na comissão averiguatória do Núcleo Regional de Educação de Curitiba e na Justiça. No entanto, ela ressalta que os alunos que invadiram a piscina quebraram o regulamento interno do colégio, que proíbe o uso dessa instalação sem o acompanhamento de um professor. Ela afirma ainda que, por motivos de segurança, é obrigação do CEP manter os alunos longe da piscina.

Alunos ouvidos pela reportagem acreditam que o incidente comprova o que eles vêm dizendo sobre a repressão da direção contra os estudantes, e o grêmio estudantil repudiou o ocorrido. “Eles justificam que têm de garantir a segurança dos alunos. Mas não foi a piscina, e sim um funcionário que feriu o aluno”, contesta a presidente do grêmio estudantil, Lizandra Rocha Souza, 17 anos.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Cartilha pedagógica da Madselva

CBN Curitiba - 90.1 FM

CEP APOIA FUNCIONÁRIO QUE IMOBILIZOU ESTUDANTE
Marcos Landim - 02/12/2009
A diretora do maior colégio público do Paraná, Maria Madselva Ferreira Feiges, disse não estranhar a atuação do diretor-auxiliar da instituição, Enzo Aparecido de Souza, que no dia 27 de novembro derrubou e imobilizou um estudante de 15 anos. O aluno entrou na piscina sem autorização. Na avaliação da diretora geral, o funcionário agiu corretamente para garantir a vida do estudante, que poderia pular novamente na piscina e se afogar.

As cenas de um grupo de estudantes entrando na piscina foram parar na internet e mostram o momento que um dos alunos foi perseguido pelo diretor-auxiliar do colégio, derrubado no chão e imobilizado.

Para a diretora, o estudante transgrediu várias normas do colégio.

Na avaliação da diretora, as declarações do aluno feitas depois do fato mostram a clara intenção do grupo em desrespeitar as normas do CEP.

Segundo o advogado contratado pela família do adolescente, Elias Mattar Assad, se a escola quisesse punir os estudantes, um castigo ou uma comunicação formal aos pais seria o suficiente. A família do rapaz agredido ainda deve pedir uma indenização por danos morais e pretende fazer uma queixa-crime contra o diretor auxiliar.

Finalmente as entidades estudantis resolvem assumir seu papel

Blog do Fábio Campana

Entidades estudantis exigem exoneração de Madselva


As entidades estudantis vão à luta para pressionar o governo pela exoneração da diretora do Colégio Estadual do Paraná, Madselva Feiges, cujo autoritarismo se demonstrou mais uma vez na agressão física injustificável a um estudante por diretores adjuntos do Colégio.


Madselva é pessoa de confiança de Maurício Requião, irmão do governador e ex-secretário de Educação, por isso é considerada intocável.



“A UPES vem a público repudiar os fatos acontecidos nas dependências do Colégio Estadual do Paraná. Um ambiente escolar não deve existir tais fatos, e nós da UPES exigimos imediata exoneração da diretora geral Madselva e seu corpo de Auxiliares e não descansaremos enquanto no Colégio Estadual do Paraná não houver eleição direta para a Direção da Escola.

Exigimos que o Governador Roberto Requião e a sua Secretária de Estado de Educação Yvelise Arco-Verde venham a Público e dêem explicações à comunidade escolar e a sociedade paranaense sobre as agressões físicas cometidas aos estudantes. Nem em momentos grotescos como a ditadura militar os estudantes apanhavam dos diretores.

Neste momento, é apropriado como nunca a palavra de ordem repetida a anos pelo movimento estudantil ” Escola livre sem ditador, quero eleger o meu diretor”.
Abaixo o Absurdo
Por eleições diretas no CEP
UPES/UBES/UNE/UPE”

Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 16:54 hs. Deixe um comentário

Comentários

RENATO Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 17:05 hs
Essa mulher é uma matuzalem!

Luana Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 17:05 hs
Olá finalmente a Upes lembrou o seu papel , porque em 2007 apoiou vergonhosamente a permanência da mesma Madselva quando 5000 alunos do CEP gritavam FORA MADSELVA. Espero que agora seja por compreenderem o que sua permanência representa e não por interesses outros… PARABÈNS!!!!!

PAULO Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 17:56 hs
CADÊ A OAB PARA APOIAR E PATROCINAR AS ENTIDADES ESTUDANTIS CONTRA ESSA TROGLODITA MAL AMADA, ANTI-EDUCADORA E GALHOFEIRA DE ESQUINA?????

ISSO NÃO É CASO P/ O ESTATUDO DA CRIANÇA E ADOLECENTE?

Guilherme -Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:11 hs
Parabéns as entidades estudantis que abraçaram esta causa do CEP..

Pena que demoraram um pouco para fazer isso, pois isso poderia ser feito em 2007, ano em que tudo começou.

Espero que esse desejo de vocês seja real, e que nenhum partido político esteja atrás dessas decisões, pois infelizmente, sabemos que ideologias partidárias é o que não falta nos atuais movimentos estudantis..

Boa sorte

Geraldo Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:13 hs
Reivindicação justa!

FILET MIGNON Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:40 hs
Impressionante, não é?
Temos um DESGOVERNADOR que arrota diariamente sua “estória” como militante contra o governo militar… Interessante, nunca foi preso, nem admoestado pelo DOPS, tanto que não recebe qualquer indenização por tal conduta… (Aliás, sua milityância é pura falácia), exceto participação de atos de vandalismo ao lado de doático no caso das casas que NEI BRAGA estava entregando na CIC….
Como um grande lutador pela ética, transparencia, honra, e democracia, ele simplesmente, enquanto DESGOVERNADOR, buscou nomear a parentalha, (muita ética, não é?, ).
Enquanto apregoa transparencia não explica os entreveros nas negociações do Porto da Ponta do Felix, cuja negociação, indibitávelmente teve o dedinho do Naná, seu irmão, bem como, não fala nada, não diz nada com relação a “LICITAÇÃO” da compra da draga para a APA de Paranaguá, como também não fala nada sobre a “licitação” levada a efeito pelo seu irmãozinho quelidinho do colação, Mauricinho, o caso das “TVs LARANJAS”, como agora se cala também sobre a nomeação do BENJAMIM, na TV Educativa…além, é claro, da evidente tentaiva de nomear seu irmãoszinho, desempregado Mauricinho do Tribunal de Contas.
Quando arrota DEMOCRACIA então, aí é que o bicho pega… Deixa de proceder eleições para eleger diretores de escolas públicas…
Sem qualquer dúvida ele REIQUIÃO É MUITO DEMOCRÁTICO!
Taí o exemplo…

Orquídea Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:43 hs
E agora Requião, vai colocar a culpa em quem para manter aquela incompetênte no cargo?

Professora do CEP Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:45 hs
Estava na hora das entidades estudantis apoiarem os alunos do colégio!

ORQUIDEA Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:55 hs
Depois de 3 anos debaixo de desmandos destruindo pedogogicamente e moralmente o colégio. Após perseguição a alunos e assedio moral a funcionários e professores, o Colégio agradece o apoio das entidades!!!!!!!

Cidadã do mundo Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 19:23 hs
Uma pena a UPES ter ajudado a “blindar” a MÁdselva, em 2007.
Enquanto a comunidade do CEP lutava para tentar impedir o desastre que seria a implementação das mudanças propostas por ela e os alunos se mobilizavam pedindo as eleições diretas para diretor da escola, os representantes da UPES, sob o comando do Rafael Clabonde, se instalaram na sala da direção geral para proteger a “melhor pedagoga do Paraná”.
Reconhecido o erro, nada mais justo do que tentar repará-lo. Antes tarde do que nunca.
Boa sorte!

Apenas discurso? Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 19:28 hs
Justificativa da diretora divulgada pela mídia:
” A diretora da escola diz que esse é um procedimento normal adotado pela escola em caso de desobediência das regras”.
Contrária a todas as suas falas e escritas referentes à educação.Um discurso pode emocionar e convencer uma platéia e o papel permite o desenvolvimento de belíssimas teorias sobre como administrar uma escola, mas é na prática que se efetiva ou não a proposta. Vale lembrar Paulo Freire, de quem a diretora cita como sua referência:
” Escola é … o lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos…
Escola é sobretudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico…
Numa escola assim vai ser fácil!Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.

Curitiboka Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 19:38 hs
Com um nome desses, mais parece uma selva louca rssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

murilo Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 19:53 hs
saiu o clabonde e a upes retomou rua trajetória de luta. Fora madselva! Leva o pelegão do clabonde junto!



PAULO Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 22:18 hs
ACABOU A MESADA QUE A UPES RECEBIA???????????

PAULO Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 22:34 hs
A GUARDINHA DE PLANTÃO NO CEP ERROU, NO CASO EM QUESTÃO A DIRETORA NÃO É GENTE, MAS AGENTE DO QUE HÁ DE PIOR NO ESTADO, NA EDUCAÇÃO NACIONAL E NO ESPÍRITO TRANSFORMADOR QUE DEVERIA SER UMA ESCOLA.
SEU ÚNICO MÉRITO É SER ASSECLA DE UM “FORA DA CASINHA” E “ÍNTIMA” DO IRMÃO VAGAL!!!!
UMA VERGONHA NACIONAL!!!!
(MAIS UMA, NA VERDADE. O PARANÁ ESTÁ SE SOBRESSAINDO NESTE QUESITO!!!)

Luana Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 23:05 hs
Governador Requião tenha um pouco de coerência desta vez e afaste esta senhora do CEP enquanto é tempo de salvar algo. Um colégio que já foi modelo hoje só aparece nas páginas policiais. Alias o Sr disse na escolinha que se pudesse fechava o CEP, quero lembrar que o sr só é o que é graças ao COLÈGIO ESTADUAL DO PR que hoje graças a sua protegida MAD não tem mais semana cultural, a formatura se restringiu a meia duzia e os alunos estão envergonhados de sairem nas ruas com o uniforme do CEP que até 2007 era motivo de orgulho,

RAMBO II Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 23:06 hs
Nao a conheço, mas pelo Nome deve ser casca grossa. MAs se for pulso fraco, vira zona.

Eduardo Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 23:08 hs
Se Requião soubesse quantos votos já perdeu entre educadores por causa dessa louca!
Requião foi um governador muito melhor no que tange a educação se comparado a Lerner, mas Madselva foi um erro gravíssimo, capaz de anular tudo de bom que fez.

Atento Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 23:43 hs
Parece que o novo presidente da UPES começou com um novo ritimo, do lado dos estudantes e contra essa maluca

rubens tavares Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 0:28 hs
parabéns a direção da UPES honra a memória de Edson Luis, Honestino Guimarães, Helenira Resende, Doralise, e tantos outros estudantes que marcaram com seu sangue a história recente desse pais, lutaram por um pais mais democrático, e que prevaleça o debate público de idéias, e que o confronto seja no campo político e ético. a violência cometida pelos “diretores” demosntra a sua total incapacidade em lidar com situações de conflito, recorrer a violência de tempos da Ditadura, do Estado Novo e se tiverem um minimo de decencia pediram renúncia. A UPES sera bem vinda a luta pela democratização do CEP que culmina com a eleição da direção, vem vindos a luta e esperamos que somen-se ao Comitê DIRETAS JÁ em defesa de uma escola democratica, que respeite as divergências e combate qualquer forma de preconceito e limites a participação democrática.

Marcio Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 0:57 hs
Essa Madselva, ainda por cima, não sabe nem falar! Fui em um evento na PR Esporte há uns dois meses, essa senhora foi convidada a falar, e… tudo errado! Concordância verbal, singular e plural não existem para ela! Muito constrangedor para quem viu… Mas também… é de confiança de quem!?!?!?!? Reiquião, rei do Paraná, somente por mais alguns meses… já vai tarde!

ProfessorQuinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 9:05 hs
Cade a App antigo sindicato dos professores , hoje associção dos pelegos do Paraná

Pensamento Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 9:18 hs
É podemos afirmar que é mais uma grande conquista da Secretaria de Educação, já que o Colégio Estadual do Paraná não é o único no Paraná que está passando por esse processo ditatorial. É o método encontrado pela Secretaria para tentar conter sua incompetência, sempre que há uma manifestação de professores e alunos contra uma determinação, situações e/ou não aceitação dos desmandos absurdos e ilegais impostos pela SEED e seus comparsas. A primeira postura é afastar de forma ilegal e absurda pessoas que se manifestam e não aceitam as ilegalidades berrantes cometidas. Os professores do CEP que foram afastados de forma violenta, ilegal, imoral, indecente pela Assessoria Jurídica da SEED para que pudessem abafar e manter no cargo a amiguinha do Maurício Requião, mesmo que para tanto fosse violado o direito de tantas outras pessoas. Parabéns a incompetência da Assessoria Jurídica e da SEED, a violência moral, o desrespeito contra alunos e professores nessa gestão ditatorial mascarada de democracia é a cada dia exposta ao público de forma escandalosa e vergonhosa.
A OAB tem sim que se manifestar, mas não é apenas no Colégio Estadual do Paraná, mas realizar um levantamento para identificar quantos colégios existem no paraná na mesma situação, sendo administrados com pessoas indicadas, que apresentam a mesma postura da Madselva do CEF, ou em muitos casos situações bem piores da encontrada aqui no CEP. É a falsa democracia, e pior, o discurso é Gestão Democrática. Democrática para SEED é sinônimo de Ditadura, agressão moral, violação de direitos, “manda quem pode, obedece sem questionar quem não quiser ser perseguido, exonerado, afastado, suspenso, enfim perder todos os direitos que a lei lhe garanta. Virou bangue- bangue essa Gestão da SEED.

Prof. Wanderley José Deina Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 10:04 hs
Depois de ter passado tudo o que passei em 2007 no CEP e em 2008, respondendo a um processo sem fundamento algum, cujo objetivo era apenas me afastar (e também a outros colegas), o que me fez desejar DESESPERADAMENTE sair do Paraná, é um alento saber que as entidades estudantis, enfim, acordaram. Finalmente estão do lado das muitas outras pessoas que também acreditavam na pedagoga da UFPR e que perceberam, diante de todos os fatos ocorridos no CEP, desde a sua chegada, que suas palavras não passavam de discurso vazio. Ela “ainda” fala sobre Paulo Freire como quem realmente parece “conhecê-lo”. Apenas discurso! Suas práticas são exatamente aquilo contra o que o grande educador brasileiro sempre lutou. O engraçado é que, provavelmente, ela ainda continua vendendo aquelas palestras que todo mundo do CEP já viu sobre “gestão democrática”. Como ensinar algo que não se conhece? Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço, não é?

Parabéns, mais uma vez, a UPES e as demais entidades estudantis pela decisão coerente de apoiar o movimento pela democratização do Colégio Estadual do Paraná.

Prof. Wanderley José Deina
Instituto Federal da Bahia

Aluno CEP Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 13:09 hs
Só é chato ver que essas entidades esqueceram que o CEP possui um Grêmio. Mas no mais, ótima notícia… A ditadura no CEP continua tão forte como sempre foi, a Censura interna continua ativa, porém, a diretora sabe fazer um Pão e Circo.


Professora Malu Rocha Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 13:47 hs
Até quando as autoridades paranaenses continuarão omissas e coniventes com tantos absurdos e arbitrariedades?

Thianny Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 15:48 hs
Wanderley, saudades , parabéns por mesmo longe do PR ainda acompanhar a situação do CEP. A SEED e o governador estão colhendo os frutos que plantaram. Se em 2007 tivessem afastado esta senhora o CEP ainda seria referencia em educação e não referencia nas páginas policiais. Quantos professores sairam da instituição? Quantos projetos acabaram ? Quantos assessores já passaram por esta gestão? Nem eu imaginava mas hoje vi em um jornal que me parece apoiado pela APP sindicato que desde 2007 os vices diretores já mudaram quase 5 vezes em cada turno. Para qualquer pessoa é fato, se ninguém consegue tranalhar com a Madselva será que todos são incompetentes e só ela tem o discurso pedagógico. AUtoridades acordem, investiguem e tenham a coragem de corrigir os erros e apontar esperanças para que em 2010 o CEP retome seu papel de escola pública: formar cidadãos com consciência , conteúdo e ética.

TavaresQuinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 16:37 hs
Não ouço uma notícia boa do CEP há muito tempo. Começo a ficar convencido de que esta senhora é a culpada.

eumesmo003Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 16:56 hs
até que enfim resolveram aparecer, aonde andavam? estavam sumidos por que? até achei que nem existia mais pois o mundoi esta desabando e vocÊs não ai?

só espero que agora retomen o que jamais deveriam ter deixadi parar o movimento estudantil.

claro, sem interesses partidários.

Ladislau Mazeppa Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 17:38 hs
Não conheço esta senhora. Mas todo dia tenho o desprazer de pegar o onibus bem próximo do Colégio Estadual e vejo a saida daquilo que se autodenominam estudantes. Não passam de um bando de baderneiros irresponsáveis e inconsequentes. Os pais deles devem estar cegos. Não gosto do Requião, quero mais que ele suma, nem muito menos de seus auxiliares, porém, os alunos do CEP e seus mentores do PT, PCdoB e de outros partidos querem mais é bagunça e não estudar. Tem hora de politica e hora de estudar. Esta gentalha só pensa em fazer politica de baixissimo nivel e esquecem que quem sustenta o elefante branco daquele colégio é o nosso dinheiro dos impostos. Nosso dinheiro é aplicado alí para que se aprenda Matemática, Português, Geografia etc. e não para fazerem comicios cheios de palavrões.Está na hora da pedagogia da boa e velha cinta nestes moleques mau educados e metidos a besta. Eles não pensem que a sociedade não está vendo os crimes que estão praticando. Os partidos politicos de todas as matizes criem vergonha e deixem nossas crianças em paz.

Pedreiro do Atuba Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 18:52 hs
DITADORA!!!

João CarlosQuinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 20:07 hs
Quem conhece o Ladislau, aquele cara BOM educado que escreve comentários inteligentes no blog do Fábio Campana? Lá no CEP, pelo menos, eles ensinam que o contrário de BEM é MAL e o contrário de MAU é BOM. E os BONS professores do Estadual sabem muito bem a diferença entre política e politicagem. Mas os MAUS professores são exatamente aqueles que recorrem a “cinta” (chave de braço, agressão física e ameaças morais). Cinta em você!

Senhor Ladislau Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 20:37 hs
Tem toda a razão ao condenar a baderna nos ônibus, promovida por alunos sem a mínima educação.Não generalize para a maioria dos estudantes do CEP, pois lutam pela melhoria da qualidade ensino, independente de qualquer partido, é uma luta digna que enobrece a classe estudantil. A velha cinta, para estudantes conscientes, é o que a diretora está aplicando e os resultados são os conhecidos de todos pela imprensa…

Vigilante do Portão Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 20:57 hs
Esse é o tratamento “NORMAL” para uma travessura de final de ano dos alunos? Imagine se os meninos tivessem cometido um delito, iriam direto para o “pau-de-arara”.

Pergunto: caso fosse o neto dela que tivesse pulado na piscina, e fosse tratado como o menino foi, ela acharia correto?

Professora Indignada Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009 – 22:29 hs
Ao sr Ladislau! quanta irritação e agressividade gratuíta! O que o sr sabe da escola? Qual sua parcela de contribuição? Não só o CEp mas todas as escolas vivem serios problemas neste governo e com esta secretaria que pensa só em numeros do que em valores humanos. O CEP era uma escola onde os alunos tinham orgulho de estudar e todos sonhavam por os filhos lá. Os professores eram respeitados e ensinavam mesmo, os alunos saiam de lá preparados para a universidade eram lideranças políticas comprometidas pelo comnteúdo. Hoje o CEP é apenas mais uma máquina de fazer certificados. Hoje no Conselho de classe foram aprovados alunos com nota final 3,5, alunos que ficaram sem atingir 6 em 5 materias foram aprovados. O que significa isso ? os estudantes são jovens e sabem que agora no CEP não “dá mais nada”, os professores ainda trabalham serio ,mas desanimam porque sabem que se reprovarem um aluno vão sofrer as consequencias desta diretora que só tem discurso.

rubens tavares Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009 – 1:17 hs
ontem foi lançado o jornal FALA CEP de iniciativa do Comite Diretas Já com apoio a app, e todos que tenham contribuições para pensarmos num CEP mais democráticos, que os seus representantes sejam escolhidos diretamente, e que o CEP volte a ser noticias nas paginas de educação e não ao contrário, encontra-se aberto……………



Vigilante do Portão Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009 – 10:40 hs
Travessuras no colégio, quantas eu aprontei.
Vou contar uma:
Estudei no Pedro Macedo, para evitar atropelamentos, havia um túnel que ligava o colégio ao barracão no qual tínhamos aula de Educação Artística, tamém servia para que os alunos que moravam para aquele lado ou fosem pegar ônibus, não correcem risco atravessando a Via Rápida. Bem, certa noite, eu e um amigo, passamos pelo túnel e ao sair colocamos um cadeado no portão -eu havia comprado o cadeado especialmente para isso -, ficamos escondidos, só para ouvir a bagunça.

Imagino se fosse a Madselva e sua turma e se fossemos pegos, teríamos apanhado muito. kkk

virginia Soares Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009 – 10:42 hs
Só uma lembrancinha!
Quando o governador esteve lá no cep em 2004 inaugurando a reforma da pista de Atletismo e a piscina ele mesmo falou diante de mais menos 2000 estudantes que pulava o muro para nadar na piscina do CEP e jogava perereca na piscina, referido-se a necessidade da escola abrir a piscina para uso da comunidade.
Vejam a quantos anos atrás foi isso? Transgreidu regras? E hoje é a maior autoridade política do Paraná.
Desde Sócrates na Grácia Antiga que estamos repetindo e ficando horrorizados com o comportamento dos jovens. Que será do futuro desta juventude transviada? Só há um caminho ouví-los, democracia neles! Assembléias, debates, construirmos juntos as regras d escola, viver a cidadania e a democracia na prática, cad um aprender a ser responsável pelos seus atos, etc,etc e etc.. Vide escola da Ponte. Será que é Utopia? Será que o poder tranformador das idéias pode contribuir pra construirmos um projeto de uma sociedade mais humana? Será que podemos superar esta visão consumista, hedonista de sociedade?
Desabafo de uma professora que apesar das dificuldades de lidar com os comportamentos ora agressivos, ora de rebeldia ora de infantilidade dos alunos consegue ver nos mesmos carências: de afetividade, de referenciais, de falta de identidade individual e coletiva de uma sociedade que precisa reencontrar o caminho da hominização.

Thianny Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009 – 11:46 hs
Parabéns PROFESSORA VIRGINIA!!! Que bom ler seu post e saber que existem educadores comprometidos apesar dos ladislau e silvanos que postam aqui. Que voce mantenha senpre este otimismo.

Alberto Fisher Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2009 – 14:47 hs
Madselva representa um atraso na educação.

Democracia CEP: Frutos da "era" Madselva II

Democracia CEP: Frutos da "era" Madselva II

http://www.youtube.com/watch?v=czZWfOOGrSg&NR=1

Frutos da "era" Madselva II

Blog do Fábio Campana(www.fabiocampana.com.br)

Em vídeo, agressão da direção contra aluno no Colégio Estadual
Via Bem Paraná

Na última sexta-feira (27), nas dependências do Colégio Estadual do Paraná, um aluno de 15 anos foi segurado por dois diretores auxiliares da Instituição, Enzo Aparecido de Souza e Adriano Stachuk Hormam. As cenas foram gravadas pelos alunos e disponibilizadas no YouTube.

O adolescente, ao observar a movimentação dos estudantes, na hora do intervalo acompanhou o grupo e se lançou na piscina da escola. Quando acabou a brincadeira dos estudantes em pular na piscina, aparecem nas imagens os agressores Enzo e Adriano (acompanhados de uma mulher que batia fotos) que o agarraram, derrubaram e torceram seus braços.

Após a imobilização mostrada pelas imagens, foi isolado e seguranças o contiveram sob ameaças de aparelhos de descarga elétrica, segundo assessoria do advogado da família do jovem.

Os pais do estudante estiveram neste final de semana no escritório do advogado Elias Mattar Assad que ingressará com medidas civis e criminais contra os agressores pelos desnecessários abusos. Ponderou o advogado que, além das lesões corporais, o Estatuto da Criança e do Adolescente, no artigo 230, diz: ”Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente: Pena – detenção de seis meses a dois anos”.

Hoje (30) será feita a comunicação formal ao Ministério Público e os processos serão protocolados na Justiça na próxima quarta-feira.

Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 21:31 hs. Deixe um comentário.




Comentários

João Carlos Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 21:52 hs
O título desta matéria poderia ser “MAIS UMA VEZ, COLÉGIO ESTADUAL DO PARANÁ”. A questão é: quantas vezes mais este colégio vai ser assunto, desta forma, para a imprensa? Este colégio, que outrora, já fora referência em educação de qualidade “quase chegou ao fundo do poço”. Não chegou ainda porque, enquanto o Reiquião for governador e Madselva diretora geral, o fundo do poço não existirá. Sempre é possível esperar coisas piores.


JORGE Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 22:03 hs
Gente, tive um filho que estudou no Colégio Estadual e naquela época tudo foi bem. Como entender então esses momentos terriveis por que passa o CEP? Será governador que já não passou da hora do senhor tomar uma posição mais pertinente? Penso que do jeito que as coisas estão indo, numa dinâmica jamais vista, logo logo pode ocorrer uma tragédia. E aí, quem se responsabilizará? Também não é hora de rever essa questão da diretora? Desde que essa senhora chegou por lá a confusão tomou conta e já não se percebe um controle maior sobre a garotada. Então como encaminhar essa situação? Causa-nos tristeza ver que uma instituição com tantas contribuições na área educacional esteja à nos mostrar cenas tão fortes. Enfim, senhor governador, a hora é chegada e a bola está em suas mãos. Atitude.


CEP Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 22:08 hs
Esses dois não são professores comuns, são diretores e verdadeiros brucutus!

Está certa a família em tomar providências, nada justifica tal desiquilíbrio em tratar adoslescentes assim. Pena que a principal responsável, a diretora Madselva, deverá descartá-los para que o fato não a atinja ainda mais.


Orquídea Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 22:13 hs
Os alunos erraram nos palavrões, mas diante da maneira como a direção trata as situações adversas, sempre apostando no conflito para depois ameaçar em proceso aos pais, ou a professores, só tinha que dar nisso, palavrões e muito desrespeito de todos, ou pelo menos da maioria que não tem carguinho comissionado.

O único problema do Colégio é um só…MADSELVA!

FORA MADSELVA!!!!

Jango Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 22:20 hs
Mas, então, no que estão transformando este colégio ? Onde estão o Ministério Público e outras autoridades públicas hierarquicamente responsáveis que permitem este debacle na instituição ? Até quando ?

Geraldo Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 22:57 hs
Se fossem seguranças mesmo, até talvez estivessem agindo corretamente. Mas são diretores, educadores? O que é isso?

Às vezes até se passa vontade de dar umas bolhachadas nesses jovens mas tem que ter equilibrio emocional, coisa que nessa escola parece que não existe mais.

Acho que essa questão da diretora, competente ou não, precisa ser revista. De nada adianta uma pessoa boa num ambiente errado. Parece que ela causa toda essa instabilidade!

professora Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 22:58 hs
Brincadeiras como estas que vi no vídeo fazem parte do processo de socialização dos jovens. Neste período da vida, sentir-se parte de um grupo (mesmo que, ou também, por meio de experiência anárquica) é uma vivencia importantes para a construção do sentimento de solidariedade, como o que mostra o vídeo. Vi jovens que pulam a cerca para acompanhar o colega que estava sendo levado pelo segurança, ou os que ainda do outro lado da cerca protestaram por meio de gritos e palavrões. O problema é a forma de tratar jovens que estão dentro de uma escola como se fossem delinqüentes. O fracasso da direção da escola fica comprovado na incapacidade de tratar situações como essa a não ser por meio da força, cacetada e agressão.

João Carlos Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 23:07 hs
Pois é… em 2006, quando da inalguração da “nova piscina”, lá estava o governador Reiquião contando vantagem de que, quando ele era estudante, junto com seus irmãos, invadiam o colégio para pular na piscina? Alguem pode censurar estes estudantes? Eles precisam de uma autorização superior a esta?


Geraldo Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 23:09 hs
Revendo o vídeo… percebam que ninguém mais estava na piscina, não justificava a repressão física. É aluno, foi fotografado, a escola sabe quem são os pais… outras medidas poderiam ser tomadas.

É uma escola não um presídio.

rubens tavares Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 23:24 hs
mais uma vez o colégio estadual do paraná é noticia, agora não mais nas paginas de educação, mais nas de policia. erra os estudantes no palavrão, no xingamento, erram os pseudos educadores na agressão, desnecessária, e ainda mais num ambiente que deveria ser escolar. o fato é que a direção carece de representação e seus subordinados carecem de no minimo educação, só reproduzem o que lhes é autorizado, são incapazes de pensar outras maneiras de resolver os problemas, senão pelo tacape, o não dialogo, e o confronto desnecessário. quando uma direção não representa a comunidade que dirige, no minimo deveria pedir o seu afastamento para o bem da comunidade que tanto diz representar. e o problema pode começar a ser resolvido com o estabelecimento das “Diretas” um primeiro passo para começar a se retirar os entraves pouco democráticos que se estabeleceram ao longo dessa malfada gestão, que sempre aposta em procurar “bodes espiatórios” ou complos da “oposição” para esconder a sua rejeição por parte da comunidade que diz representar, como bom “condottiere” a direção deveria ser a primeira a lutar por diretas, mas faz ao contrário, então deveria ter a honradez de pedir a sua renúncia e os demais subordinados envolvidos na violência seguir o seu exemplo.

Thianny Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 23:25 hs
Como mãe e pedagoga que conhece bem a realidade do CEP sabemos que é quase um ritual de passagem todos os anos alunos que estão saindo da escola pular na piscina. Tenho na família advogados,médicos , engenheiros que foram alunos do CEP há anos atrás e todos fizeram isso e estão aqui, são profissionais sérios. Se estes senhores fossem seguranças ou policiais tudo bem, mas são educadores, então qual a prática correta chamar os meninos , esperar eles se vestirem e conversar educadamente não imobilizar um adolecente com violência . Existem vários videos no youtube e qualquer pode perceber qu e os alunos só começam a chingar depois depois da atitude do dois diretores. E tem mais converse com qualquer aluno presente no dia ao mesmo tempo eles começaram a aclamar o outro diretor da manhã , o professor Luiz Claudio que a maioria dos alunos comenta que trata -os com respeito e educação, Quem olha na comunidade da escola no orkut vê que as criticas são a madselva pelo seu autoritarismo e desrespeito com todos. Senhores os jovens tem percepção e senso de justiça reagem a violência e a injustiça,mas sabem reconhecer que os trata com dignidade. Veja se eles atacam professores!! Estamos no século XXI, este tipo de atitude não se justifica mais. Educação se faz com dialogo, com respeito!!! Em tempo: antes da Madselva a direção nos últimos dias colocava professores de ed Fisica cuidadndo e liberava a piscina e nunca ocorreu nada.

Luana Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 23:44 hs
Fato é q não se educa adolescentes com repressão e sim c limites. O problema é q a dona Madselva ñ sabe a diferença. Sempre existiu essa mania de pular na piscina após passar de ano, os profs já sabiam disso, a direção anterior tbem. A piazada pulava e logo saia, nunca aconteceu c eles sozinhos, virou tradição e sempre tinha profes, direção, pessoas cuidando. Nunca um aluno se afogou por causa disso. E no tempo da nossa querida professora e diretora auxiliar Malu, nunca houve esse tipo de repressão, essa violência contra os alunos. Se ela dizia q não era pra entrar, ninguém entrava, pra não desrespeita-la. Agora é isso q falta no CEP: respeito!

Luana Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009 – 23:46 hs
Era muito mais fácil, simples e correto eles se aproximarem, mandarem os alunos sair da piscina. Fotografar, filmar, depois identificar cada aluno, chamar os pais, passar um sabão e punir de acordo c o estatuto interno. Violência gera violência!

Cidadã do mundo Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 0:40 hs
Até quando as autoridades ficarão de braços cruzados, assistindo passivamente ao desmonte da maior e mais tradicional instituição de ensino público do Paraná?
Ficaram cegos, mudos e surdos quando a “pedagoga” Madselva perseguiu e processou professores comprovadamente comprometidos com a educação pública de qualidade.
Continuaram cegos, mudos e surdos quando o Colégio Estadual do Paraná, colhendo os primeiros frutos da gestão Madselva, amargou um vigésimo oitavo lugar na avaliação do ENEM/2008 (em anos anteriores nunca ficou abaixo do terceiro lugar).
Ficaram ainda mais cegos, mudos e surdos diante de todas as denúncias e pedidos de socorro da comunidade escolar, pois AFINAL é muito mais fácil tentar criminalizar os professores que fizeram as primeiras denúncias e acusar os adolescentes de baderneiros, inconsequentes e irresponsáveis.
LAMENTAVELMENTE, continuarão cegos, surdos e mudos, pois:
– educação pública de qualidade, infelizmente, não é prioridade no nosso país;
– os filhos de muitas destas “autoridades” jamais estudou (ou estudaria) numa escola pública, por motivos óbvios.
DEPRIMENTE!

Professora do CEP Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 2:54 hs
Em 2005, quando o Requião e o seu irmão, aquele melhor Secretário de Educação do país, estiveram no CEP para oficializar a reforma da pista de atletismo, o governador contou aos alunos como eles usavam a piscina FORA dos horários de Educação Física. Foi uma “bela aula” que pelo jeito repercute entre os alunos até hoje. Ninguém me contou, eu estava lá, eu vi, EU, perplexa, OUVI. Eu, cerca de 1200 alunos, autoridades presentes e muitos professores e funcionários. A maioria PERPLEXA como eu!


Fábio Maciel Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 8:10 hs
Não me venham com desculpas, mesmo que os adolescentes estejam errados, nada, absolutamente nada, justifica a situação que um “educador” proceda com violência contra os estudantes. É inadimissível, horrível.

Paranista Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 9:03 hs
Sem referendar no caso a quebra de regras, já que se elas são justas deve ser cumprida, a forma truculenta como a atual direção se comporta em vez de gerar a ordem pela boa convivência e pelo despertar da consciência coletiva tenta gerar a mesma pelo uso da força, pelo terror.

Depois que a “Badselva” assumiu como INTERVENTORA, já que ao contrário dos outros Colégios Estaduais lá não existe o processo democrático de escolha, o CEP se tornou um “campo de concentração”, onde a comunidade escolar está dividida entre “nós” e “eles”, no caso os alunos, e isto do ponto de vista pedagógico é um absurdo.

Hoje no CEP os seguranças ocupam o espaço que deveria se ocupado pelos orientadores e possuem quase que um poder de Polícia, o que não são.

O que a direção deveria ter feito e não fez, já que este imbecil do dirigente preferiu brincar de “puliça”, era ter relacionado os nomes dos que invadiram a piscina fora do horário e chamar os pais para uma boa conversa e até dar alguma punição dentro dos limites do regulamento do Colégio e da lei, o que não aconteceu. O uso da força contra um único aluno foi excessiva. Pareceu-me que o cretino do diretor com seu ato de agressão física quis mostrar aos demais funcionários e aos alunos “quem é quem manda”. Só faltou exclamar “eu sou a “ortoridade”, está preso”.

Estas atitudes truculentas impõem o medo e medo não é igual a respeito!


Anonimo Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 9:41 hs
Estudei no Colégio Estadual, e sempre pulamos na piscina no final do ano, aquela coisa de missão cumprida…..vamos relaxar até alguém vir nos tirar, mas nunca foi na base da porrada. Lamentável.


Sandra Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 11:15 hs
Estudei no colégio estadual… e sei que o ato de pular na piscina é uma tradição, em que em todo final do ano, alguns alunos se jogam na piscina como comemoração por passar de ano. O q de errado nisso? Causou algum dano ao patrimonio do colegio?? Foi uma insdisciplina, não ato de infração grave pra gerar tanto tumulto e agressão por parte desses professores.
Garanto q vc se fosse com o seu filho, a reação seria outra.
Se o garoto do video fosse o seu filho… serai diferente.

Ali Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 11:21 hs
FORA Madselva…………Meu Deus….eu sai do Estadual em 2007 quando os problemas com ela comecaram……..2 anos se passaram e ela nao percebeu que o CEP nao quer ela laH??????

Thianny Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 14:01 hs
É lamentável o comentário de muitos que acessam este Blog.è uma situação delicada que extrapola em muito os limites da convivência saudável, Lembrem quantos passaram pelo CEP se alguma vez viamos acontecer este tipo de coisas. A solução d etudo isso é ter uma direção respeitada pela comunidade e que permita resgatar o espaço de aprendizado dentro da escola. Chingar, agredir, dar razão a sentimenstos mesquinhos não ajudam a resolver a grave crise que o Estadual vive desde que a Madselva entrou lá apoiada pelo governador,

Atento Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 14:48 hs
O conselho tutelar tem que tomar providencias, denunciar essa Madselva, essa escola passou dos limites essa louca e seus seguidores n servem nem pra diretora de canil, isso ai mais parece uma unidade da FEBEM, abaixo a Madselva indicada pelo Mauricio Requião.


Professor Kico Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 15:26 hs
Fazendo algumas considerações:

-Sabemos que a piscina é um atrativo, principalmente no final do ano;
-Que a juventude tende a tentar infringir algumas normas, principalmente quando elas não são discutidas com eles;
-Que deve ter uma pessoa no local para prevenir estes tipos de ações;

Mas mesmo assim NÃO é atitude de diretor, imobilizar aluno, incorrendo em várias medidas já que nem ele nem o aluno estavam em perigo eminente e não estava (o aluno) sozinho na empreitada.
Ele se desqualificou com diretor (pessoa responsável pelo bom andamento da escola), esperando que não seja uma política da/de escola.

Medidas precisam acontecer URGENTE.

Professor Kico
CEBRAPAZ-PR

Mario de Andrade Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 16:14 hs
Colégio Estadual do Paraná. para uns sonho para outros pesadelo.

No momento que o sonho de um pai e ver o filho no CEP.
Para outro não ver a hora de acabar essa patifaria. “se eles pudessem eleger outro diretor ainda”.

O que vemos ai nesse vídeo é o despreparo de uma direção que não tem competência para dirigir uma escola, uma direção que la esta por que poucos querem que esteja, uma direção que não garante liberdade de expressão para os estudantes daquela instituição, A senhora Diretora e o senhor Diretor não são competentes para dirigir uma escola como o CEP! quem sabe uma escola municipal do Beto, já que bater em estudante e uma politica dele mesmo. ou melhor na escola militar, já estou dando a dica, pois não sera admitido que o CEP teja os senhores como “dirigentes”. fico triste por saber que neste momento tem um pai e uma mãe vitima desta incompetência e quantas outras mais por saber que a tao sonhada escola não passa de uma propaganda enganosa por parte desta direção.

Existe uma faixa que a “direção” da escola colocou na frete dizendo que a escola esta imune do tabaco.
Quero eu junto aos estudantes do CEP colocar uma faixa dizendo assim ” O CEP esta imune a DITADURA”

DIRETAS JÁ.

Mario Sérgio de Andrade
Presidente da UPES
gestão 2010/2011


UPES Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 17:11 hs
A UPES vem a público repudiar os fatos acontecidos nas dependencias do Colegio Estadual do Paraná. Um ambiente escolar não deve existir tais fatos, e nós da UPES exigimos imediata exoneração da diretora geral Madselva e seu corpo de Auxiliares e não descansaremos enquanto no Colégio Estadual do Paraná não houver eleição direta para a Direção da Escola.Exigimos que o Governador Roberto Requião e a sua Secretaria de Estado de Educação Yvelise Arco-Verde venham a Público e deêm explicações à comunidade escolar e a sociedade paranaense sobre as agressões físicas cometidas aos estudantes. Nem em momentos grotescos como a ditadura militar os estudantes apanhavam dos diretores.
Neste momento, é apropriado como nunca a palavra de ordem repetida a anos pelo movimento estudantil ” Escola livre sem ditador, quero eleger o meu diretor”

Abaixo ao Absurdo
Por eleições diretas no CEP

UPES

José Marcelo Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 17:23 hs
Servi e estudei no Colégio Militar de Curitiba. No fim do ano os alunos do 3º ano sempre pulavam na piscina e nunca ninguém, morreum foi punido ou agredido. Era uma tradição e era um colégio MILITAR. Agora no CEP parece que tudo pode e nada pode, depende do humor da Direção. Transar no banheiro pode, pular na piscina, não pode?? Depois que o Requião colocou essa tal de Selva Maldita ou Madselva, o CEP virou o “Carandirú de Curitiba”. “FORA MEDSELVA!!!!!!”

Lizandra R. Souza Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 17:30 hs
Considero que aqueles que fazem pouco caso do acontecimento amam a ignorancia.
Esse aluno foi o pior dos casos, pois naquele dia outros alunos foram agredidos. Alguns levaram chutes, outros quase foram arrastados pelo chão, um estudante ficou com o pescoço marcado por conta da força usada pelos diretores ao puxarem o menino por uma corrente que usava.
A situação é crítica, pois o menino do vídeo ficou todo machucado e sem dúvida nenhuma foi humilhado diante de 900 estudantes. Esse tipo de atitude não é atitude de uma instituição séria, esse tipo de atitude representa a falta de respeito pelos estudantes. Uma instituição que proíbe a entrada na piscina por questão de segurança entra em contradição quando usa da força para controlar um aluno. Aquilo ali é um menino de 15 anos e um homem de seus 40 anos, esse homem deveria ser um exemplo de seriedade, ética e postura, mas representou ser completamente diferente disso.
Agora eu pergunto:
Esse tipo de comportamento caracteriza uma instituição séria? Uma instituição de respeito?
CHEGAMOS AO CÚMULO!
CHEGAMOS À AGRESSÃO DE UM ESTUDANTE!

mauro moraes Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 17:57 hs
Só existe uma solução para o CEP, o Presidente da Assembléia Legislativa colocar em votação meu projeto que dispõe sobre eleições diretas para Diretor.A Direção de uma escola como o nosso querido Colégio Estadual do Paraná tem que ter legitimidade.Para tando, precisamos que a direção seja escolhida pela comunidade escolar, e não nomeada pelo Governo do Estado. “ELEIÇÕES DIRETAS JÁ NO CEP ‘

Luiz Santamaria Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 19:47 hs
Não foi nesse Colégio, que a pouco tempo apareceu na internet alunos fazendo sexo no banheiro, parece que não existe limites para mais nada, na minha época de escola, poderia ser suspenso e até expulso por cometer atos que não eram permitidos no colégio, se não coibirem os excessos, daqui a pouco estão agredindo os professores e mais educação vem de casa, do berço, professor é para ensinar matérias e não fazer papel de mãe e pai.

Prof. Wanderley José Deina Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009 – 21:33 hs
Tantas “atrocidades” já aconteceram nesta escola, desde a chegada de Madselva. A primeira delas foi implantar o “sistema de aprovação automática”, obrigando os professores a aprovar alunos reprovados em mais de cinco disciplinas naquilo que a GRANDE pedagoga intitulou, se bem me lembro, CONSELHO DE CLASSE EXTRAORDINÁRIO ESPECIAL. Depois veio o MAIS QUE ESPECIAL, para aprovar os que não foram aprovados no primeiro. Ela adora um neologismo.

Depois disso foi uma sequência de “reformas pedagógicas”, cada vez mais desastradas, que levaram o CEP inexoravelmente aos eventos que toda a comunidade curitibana conhece muito bem. Pensei que este ciclo, digo, “circo” de horrores seria encerrado com o lamentável caso dos adolescentes no banheiro que virou notícia nacional. Infelizmente estava enganado.

Parabéns a UPES pelo posicionamento coerente. Só lamento por não terem se posicionado desta forma em 2007. Talvez não tivéssemos chegado aonde chegamos. Mas antes tarde do que nunca.

Parabéns ao Deputado Mauro Moraes pelo projeto parlamentar de democratização da escola, mas que, infelizmente, foi esquecido em alguma gaveta da Assembléia desde 2007. Que estes fatos sirvam para, enfim, acordar os demais deputados. Espero que percebam, finalmente, a gravidade da situação do Colégio Estadual do Paraná.

Parabéns ao Prof. Rubens, grande amigo e companheiro de luta, e ao Prof. Kico pelas palavras coerentes e pela coragem de se manifestar sem o uso de pseudônimos.

Mesmo distante do CEP e do Paraná, estou torcendo para que as coisas se resolvam de uma vez por todas. Espero que esta senhora, que se diz pedagoga, seja defenestrada de uma vez por todas da educação paranaense. Aquela que alguns afirmavam, entre eles Maurício Requião, a melhor pedagoga do Paraná é motivo de vergonha para os verdadeiros pedagogos, que tanto enriquecem a educação paranaense. Estes trabalham ao invés de discursar.

Quanto ao Enzo, lamentável. Muito mais lamentáveis foram as suas opções políticas. Cada um com as suas escolhas e com as conseqüências decorrentes delas. Mas não precisava descer tanto. Se bem que, com Madselva, o fundo do poço é uma referência que não existe. Sempre é possível descer mais um pouco.

Cadê o Ministério Público, a quem encaminhamos um documento denunciando as muitas barbaridades que aconteciam no CEP no ano de 2007?

Democracia já!

Prof. Wanderley José Deina
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia


Luana Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 12:37 hs
CARTA PÚBLICA DOS DOCENTES DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Após tomar conhecimento pela imprensa escrita e televisionada de fatos ocorridos no Colégio Estadual do Paraná, bem como, de outros documentos relativos às reivindicações de professores e alunos do CEP que foram trazidos à Plenária Departamental ocorrida em 28 de novembro de 2007, a unanimidade dos docentes presentes na Plenária manifestam publicamente sua compreensão de que os acontecimentos no CEP caracterizam um estado de crise na gestão político-pedagógica e administrativa da Instituição; que essa crise precisa ser superada para que o CEP como escola pública cumpra efetivamente a sua função social e oferecer ensino e aprendizagem dos conhecimentos científicos e culturais acumulados pela humanidade em um ambiente ético, democrático e respeitoso; que o CEP deve se caracterizar por um espaço onde se cultive o “pluralismo de idéias e concepções pedagógicas”, o “respeito à liberdade e apreço à tolerância”, a “valorização do profissional da educação escolar”, seja ele pedagogo, docente, técnico ou em quaisquer outras funções dentro do ambiente escolar e a “gestão democrática do ensino público”, tal como define a Lei 9394/96. Entendem ainda os signatários deste documento que o cumprimento dessas definições legais é incompatível com um ambiente onde a atual crise de gestão político-pedagógica e administrativa no CEP é materializada entre outros fatos pela violação de direitos ao trabalho e ao exercício da função educativa e didático-pedagógica, motivadas estritamente por perseguições político-ideológicas,….

Observem que esta carta é de 2007, já naquele ano se pedia a solução para o CEP. O governador manteve a Madselva, aumentou a repressão e agora disse na escolinha de governo que se pudesse fechava o CEP,mas de quem é a responsabiliddae pelo que está acontecendo lá????

beatriz Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 13:53 hs
Primeiro que os agressores não eram seguranças..eram professores. eu estudei no CEP nos 3 anos e no último dia de aula eu pulei na piscina também, eu e mais uns 100. eles sabem que os alunos pulam mesmo.. realmente os alunos poderiam de responsabilizados ou receberem uma advertencia, porém nada justifica a agressão, pois como mostra o vídeo o aluno saiu da piscina e não fez nada contra o agressor, além do que o aluno é de menor e tem o seus direitos.. esses agressores devem ser punidos pois o que eles fizeram foi de ordem criminal, não tem justificativa.. os professores devem educar os alunos e não agredir..a escola é dos alunos e como forma de comemoração todo último dia de aula os alunos pulam na piscina, sempre foi assim. Desde que essa diretora entrou no colégio ele não é mais o mesmo, isso é erro do governador Requião que coloca a mulher, a cunhada para esses cargos, ela é uma pessoa autoritária e não sabe administrar um colégio, tempos bons os que eu estudei no CEP, agora ou mudam essa diretota e esses professores que se acham no direto de agredir ou a fama do colégio que ja está ruim vai ficar ainda pior… QUE SE FAÇA A JUSTIÇA.

Guilherme - Aluno do CEP Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009 – 18:01 hs
É lamentável que a maioria dos comentários feitos acima, nos clasifiquem como baderneiros, vagabundos, marginais, indelinquentes, etc.
Não digo que 100% dos alunos do CEP estão na escola para realmente usufruir o que ela nos oferece, ou o que ela deveria nos oferecer.
Desde os primórdios do CEP, o ato de pular na piscina no fim do ano letivo é comum, faz parte do calendário escolar praticamente.É um momento de despedida para aqueles que estão saindo, de descontração para aqueles que foram aprovados e ficarão mais um ano naquele colégio. Nunca ninguém morreu, por causa disso, pois apesar de muito dos Senhores( conservadores, que não pisam em um colégio há anos) nos julgar como baderneiros, etc, os adolescentes tem juízo sim, respeito pelos os funcionários, professores, etc.
Garanto que vocês ao serem tratados com repúdios ditatoriais, falta de respeito, ser minimizado como aluno/professor, não aguantariam tudo entalado na garganta por muito tempo.
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Pode-se perceber no vídeo que os alunos só saíram correndo da piscina, pois os ditos ”diretores” estavam chegando(isso deixa claro como a figura do diretor é vista no meio de nós estudantes).
Em anos anteriores os pulos na piscina também ocorreram,sob o auxíio dos professores de Ed. Física que vigiavam os alunos, e tudo deu certo. Agora a Diretora Madselva vem falar para a rpc.com.br que isso não ocorreu nos anos de 2007 e 2008, é muita cara de pau dela. Desde sempre os alunos pulam na piscina nos últimos dias de aula, e nunca foram imobilizados por nenhum diretor(ou um membro do BOPE, entendam como queiram) ou fotografados por nenhuma professora( professora essa que incitou os atos de violência, chamando os alUnos que protestavam do lado de fora da piscina para um ”round”).
Ainda bem que existem exceções na diretoria como a do Prof.: Luiz Cláudio, diretor auxiliar do turno da manhã, que sempre nos tratou com muita educação e respeito acima de tudo, e a contrapartida dos estudantes foi ao mesmo nível, pelo que pude perceber ao longo de 2009,ano em que ele assumiu o cargo.

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Convido aos senhores que falaram acima que se fossem seus filhos, lheS dariam boas palmadas,ou aos senhores que nos julgam sem ao menos nos conhecer, ou melhor, nos conhecendo apenas em um vídeo ou em uma notícia ou outra onde os nervos da galera estão a flor da pele, e nos classificam como marginais, ”aborrecentes”, e demais adjetivos que não se faz necessário citar aqui.
Então,eu os convido a passar uma semana naquele colégio, frequentando os corredores, as salas , o intervalo, para verem que os ditos “vândalos” são a minoria , e que a maioria ainda têm um sonho, quase utópico, de uma escola um pouco melhor, sem ditadura, sem autoritarismo, onde os alunos e professores possam rir e estudar com tranquilidade, onde os alunos, professores e funcionários possam expressar seus ideiais sem qualquer tipo de represália, ou processo.

Queremos uma escola melhor, onde possamos pular na piscina sim, civilizadamente,mas, sobretudo, onde possamos ser felizes e bem preparados para a Universidade.

Parabéns aos professores que apoiaram e apoiam as DIRETAS no CEP: Wanderley, Malu, Rubens, Cleusa, Mauro, Rosa , e tantos outros que ainda veem uma luz no fim do corredor do CEP. É de pessoas como vocês que o CEP precisa, e não de diretores faixa preta em alguma arte marcial, ou de uma diretora geral com um pensamento unilateral . . .

Senhores conservadores, para a tristeza de vossas senhorias, a educação não é mais feita através de cintadas, palmadas, tapas,etc. Ela é feita através de diálogos, entre pais e filhos, professores e alunos, e assim por diante.

Atenciosamente,

Um aluno que tem orgulho de ter estudado de 2007 a 2009 no CEP.
Apesar dos pesares, saio de cabeça erguida deste colégio que me proporcionou tantos amigos, professores de qualidade, professores desqualificados, tanta educação, tanto prazer, tantos momentos felizes na sala de aula ou na piscina, tantos momentos de revolta contra a MADitadura que infelizmente ainda impera no tão querido CEP.

Abraços

Acredite nos jovens!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Educação por blocos no CEP: mais uma contribuição "pedagógica" da Madselva

Quando os colégios viram olarias
Maurício Fernando Bozatski

Toda vez que volto a Prudentópolis lembro como uma parte importante das cidades é feita. A minha cidade natal deve ser uma das que tem mais olarias (cerâmicas) em todo o planeta. Nestas olarias são produzidos os tijolos e as telhas tão vitais para o progresso das cidades. A arte de fabricar tijolos é bastante simples, é necessário argila de boa qualidade, lenha para o forno e mão-de-obra que trabalhará muito junto ao calor escaldante dos fornos, recebendo pouco para isso, para que se produzam estas maravilhas da civilização. Segundo a Bíblia e alguns mitos babilônicos o próprio homem foi feito com barro, e isto é simples de explicar visto a importância que o barro possui até hoje para países como o Irã e o Iraque.

Roger Waters da banda Pink Floyd foi um dos primeiros a relacionar alunos a tijolos e escolas a olarias em sua música Another Brick in the Wall. Enquanto professor, apesar de gostar da banda inglesa, sou um pouco mais otimista em relação à educação, pois vejo que os professores podem criar, inovar, desenvolver novas metodologias, há muita liberdade para isso mesmo na rede pública. Desde 2005, tempo em que leciono no quadro próprio do magistério do estado, nunca uma coordenadora pedagógica entrou na minha sala para ver como são minhas aulas e também nunca se confrontou meu plano de ensino com o que efetivamente leciono em sala. Assim, posso criar projetos, trabalhar com filmes – já fui premiado em âmbito nacional por isso –, convidar colegas das outras áreas para lecionarmos juntos interdisciplinarmente numa mesma turma. Por esta razão sempre acreditei que os professores produzem tijolos e não alunos pensantes apenas se tiverem afinidade para serem oleiros e não educadores.

Todavia, minha fé está levando um duro golpe. A maioria dos colégios está adotando o formato de educação por blocos. Para quem não sabe como isto funciona, mostrarei sucintamente e também formularei algumas perguntas que parecem não ter sido feitas por ninguém.

As disciplinas tradicionalmente ensinadas ao longo do Ensino Médio, acrescidas de Sociologia e Filosofia foram divididas em dois blocos. Os alunos irão estudar em um bloco a cada semestre; se reprovarem repetirão o semestre e o mesmo bloco, e assim não perdem um ano no caso de reprovação, mas apenas seis meses, o que desonera o estado. A primeira pergunta é: quem dividiu as disciplinas e determinou a relação entre as que estão em determinado bloco? Isto não vai à contramão de tudo o que vem sendo defendido como a transdisplinaridade e o pensamento complexo? Segundo, a Educação Física, apesar de ter o seu conteúdo científico a ser repassado e de os colégios quase não terem condições adequadas à sua prática, deve ser oferecida ao longo de todo o ano letivo. Os adolescentes deixarão de se alimentar e metabolizar ao longo de um semestre ao ponto de não precisar praticar esportes? Será que não se sabe que a única pratica esportiva de alguns é o momento da aula de Educação Física?
Terceiro, apesar de muitos não perceberem, a carga horária de várias disciplinas foi reduzida. Língua Portuguesa, por exemplo, que era oferecida em quatro aulas semanais, ao longo de quatro bimestres teria 160 H/A, e agora, nos blocos, é ofertada em seis aulas semanais, totalizando apenas 120 H/A. Se os alunos já tinham dificuldade em aprender a escrever e interpretar textos a contento com 160 horas de aulas no ano, será que se tornarão melhores com 120 horas no ano? E Filosofia e Sociologia que tinham garantidas 80 horas-aula no ano, com duas aulas semanais por bimestre, agora terão apenas 60 horas-aula com três aulas na semana ao longo de um semestre.

Enfim, o que parece é que o governo quis implantar duas novas disciplinas no Ensino Médio, e como não tem estrutura para oferecer um ensino integral, e só pode oferecer 25 aulas semanais, então reduziu a carga horária de outras disciplinas discretamente. E fez isso com a implantação dos blocos sem que, num primeiro momento, a maioria dos professores que lecionam as mesmas percebesse isso, sobretudo, por que o próximo ano é ano de eleição.

Blocos é a forma como são feitos tijolos e tijolos é o que se usa para fazer os blocos acéfalos que são formados anualmente nas salas de aula e agora ainda mais com este formato novo. Parece que Roger Waters estava certo, pois se for assim, “We don't need no education”.


Fonte: Jornal da Manhã news